quinta-feira, 31 de maio de 2012

III Seminário sobre o Combate ao Assédio Moral











































III Seminário sobre Assédio Moral

Publicado em 05.06.2012 no site  SINDIFES
 
O SINDIFES e a APUBH promovem o “III Seminário Sobre Assédio Moral – Não se cale. Denuncie!” no dia 5 de junho, terça-feira, às 8h, no auditório da Reitoria da UFMG, na Avenida Antônio Carlos, 6627, Pampulha, Belo Horizonte/MG. Para a conferência magna foi convidada a professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), Margarida Barreto, autoridade brasileira sobre as temáticas relacionadas ao assédio moral.
Nesta terceira edição do Seminário, o objetivo do SINDIFES e da APUBH é focar no ato de denúncia do agressor por parte da vítima ou companheiros que esteja presenciando o assédio moral. Este foco foi escolhido após os dois primeiros seminários abordarem os meios de identificação dos atos de assédios e seus males a saúde da vítima e ao ambiente de trabalho.
O Seminário também será uma oportunidade de ampliar o debate e criar melhores condições para a elaboração de estratégias de combate e erradicação deste tipo de violência psicológica.
Inscrições
As inscrições são gratuitas e serão aceitas somente pela internet ou na sede do Sindicato (Secretaria) - clique aqui para preencher o formulário de inscrição. Já está confirmado a conferência magna da médica e pesquisadora Margarida Barreto, referência nacional nos estudos sobre assédio moral.
O que é assédio moral?
Dentre as situações de violência no trabalho, o assédio moral pode ser entendido como uma forma extrema de violência psicológica e tem despertado grande preocupação e interesse por parte de pesquisadores, profissionais da área da saúde e do direito, dos sindicatos, dos trabalhadores e de empresas, tendo em vista a forma sutil com que se apresenta e suas graves consequências para os trabalhadores, o ambiente de trabalho e a sociedade.
São vários os entendimentos sobre a definição de assédio moral no trabalho, também conhecido como violência moral. A compreensão deste fenômeno passa pela identificação de aspectos organizacionais e de valores relacionados ao trabalho.
O que a vítima deve fazer?
  • Resistir: anotar com detalhes todas as humilhações sofridas (dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do agressor, colegas que testemunharam, conteúdo da conversa e o que mais você achar necessário).
  • Dar visibilidade, procurando a ajuda dos colegas, principalmente daqueles que testemunharam o fato ou que já sofreram humilhações do agressor.
  • Organizar. O apoio é fundamental dentro e fora da empresa.
  • Evitar conversar com o agressor, sem testemunhas. Ir sempre com colega de trabalho ou representante sindical.
  • Exigir por escrito, explicações do ato agressor e permanecer com cópia da carta enviada ao D.P. ou R.H e da eventual resposta do agressor. Se possível mandar sua carta registrada, por correio, guardando o recibo.
  • Procurar seu sindicato e relatar o acontecido para diretores e outras instancias como: médicos ou advogados do sindicato assim como: Ministério Público, Justiça do Trabalho, Comissão de Direitos Humanos e Conselho Regional de Medicina (ver Resolução do Conselho Federal de Medicina n.1488/98 sobre saúde do trabalhador).
  • Buscar apoio junto a familiares, amigos e colegas, pois o afeto e a solidariedade são fundamentais para recuperação da auto-estima, dignidade, identidade e cidadania.

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