sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Sintect-GO promove I Encontro Regional de Atendentes Comerciais






Chegou a vez dos atendentes debaterem as demandas relacionadas às suas atividades e fortalecerem a luta em prol da categoria. O Sintect-GO vai promover no sábado, dia 14 de setembro, o I Encontro Regional de Atendentes Comericias em Goiás, no Clube Ferreira Pacheco.

 SESI Clube Antônio Ferreira Pacheco
Av. João Leite, nº 915, Setor Santa Genoveva
CEP 74672-020 - Goiânia-GO
Fone: (62) 3265-0100 - Fax: (62) 3265-0115


Em 2011, o Sindicato realizou o projeto piloto deste encontro, na Capital. Agora, estamos ampliando para garantir a participação dos atendentes comerciais de todo o Estado.

Neste I Encontro, serão discutidos temas importantes para a categoria, com enfoque nos atendentes. Estarão presentes os diretores do Sindicato e a equipe da assessoria jurídica, ministrando palestras e esclarecendo dúvidas. Confira alguns dos temas em pauta:

• PMA e PROTER;
• Ações do Banco Postal;
• Desvio de função;
• Jornada de seis horas;
• Assédio Moral - Palestrante: Arthur Lobato / psicólogo
http://assediomoralesaudenotrabalho.blogspot.com.br/





• Segurança nas agências;
• PCCS 1995/PCCS 2008;
• Plano de Saúde;
• Postalprev;
• Campanha Salarial.

É preciso ampliar a participação dos atendentes comerciais na busca por melhores condições de trabalho e para solucionar problemas diretamente relacionados às suas atividades dentro dos Correios. Somente com uma grande mobilização da categoria é possível conquistar novos direitos e preservar os que já alcançamos.

As inscrições para o I Encontro já estão abertas e vão até o próximo dia 30 de agosto.
Para se inscrever é preciso apenas preencher a ficha de inscrição (clique para acessar o Boletim com a ficha) e enviá-la para o Sintect-GO:

 Por email: sintect1go@gmail.com
fax: (62) 3280-4415
ou diretamente na sede do Sindicato.

Não fique de fora deste I Encontro de Atendentes Comercias. Faça já a sua inscrição! 

http://www.sintectgo.org.br




































Assédio moral: Carteiros denunciam diretoria no MP


Carteiros do Centro de Distribuição Domiciliar dos Correios de Aparecida de Goiânia apresentaram denúncia por assédio moral ao Ministério Público do Trabalho (MPT) na manhã de sexta-feira, 6. Os trabalhadores alegam que a diretoria regional da empresa em Goiás pressiona funcionários por meio de intimações, recebidas por duas lideranças do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, que precisam prestar esclarecimentos sobre a paralisação ocorrida no último dia 22 de agosto. Os denunciantes, ao levarem o documento ao MPT, foram acompanhados por outros 30 funcionários da estatal, que prestaram solidariedade.
De acordo com o secretário da Saúde dos trabalhadores dos Correios, Edimar Ferreira, a intimação recebida por ele foi uma forma da direção acuar lideranças classistas, o que configuraria assédio moral. Edimar afirma ainda que, pelo fato da última paralisação ter sido comunicada através de edital de convocação em jornal de grande circulação, não seria necessário tais esclarecimentos. A denúncia foi entregue ao procurador do Trabalho Antônio Carlos Cavalcante Rodrigues.
“Ao agir desta maneira, a direção dos Correios contraria o direito constitucional de greve”, afirma o secretário Edimar que, além da intimação, a diretoria regional teria enviado memorando para cada um dos participantes da paralisação. Nesse documento, a empresa solicitava que os funcionários dessem explicações sobre os motivos de participarem da ação. A greve teria sido anunciada com antecedência e as reivindicações colocadas em pauta desde dezembro.

Sobrecarga e precariedade
Na paralisação de agosto, o Sintect-GO divulgou uma carta aberta à população. Nesse documento, os carteiros reivindicavam melhorias de condições de trabalho e denunciavam sobrecargas de trabalho, devido à falta de trabalhadores. Reclamavam ainda da precariedade das ferramentas de trabalho, como motos e bicicletas inadequadas para o serviço de entregas.
O representante do sindicato afirma que a direção regional da estatal não promove melhorias nas condições de trabalho. “Várias bicicletas estão quebradas, faltam ferramentas, muitas motos estão estragadas; os veículos não são adaptados às condições de trabalho dos carteiros, o que ocasiona diversos problemas físicos e provoca afastamentos de trabalhadores”, denuncia Edimar. Uma greve nacional dos Correios está marcada para dia 17 de setembro.

Crescimento da cidade não acompanhado
Um funcionário, que não quis se identificar, diz que após a divulgação dessa carta, passou a receber notificações para comparecer à direção da empresa. “Recebi duas intimações: uma para falar da greve, outra da carta aberta. Ficamos sabendo que a direção da empresa está produzindo um relatório, que vai servir de apuração, sobre quem e porquê participaram dessas ações. Acredito que o intuito disso é punição dos trabalhadores”, pondera.
O funcionário ainda reclama da sobrecarga de trabalho depositada nos carteiros. Para ele, a empresa não acompanha o crescimento da cidade, não busca novas alternativas. Completa que Aparecida de Goiânia é uma das cidades que mais crescem no país e os Correios não acompanham tal desenvolvimento, sobrecarregando os trabalhadores.
O funcionário diz que após a greve, algumas das reivindicações foram atendidas de forma pontual, mas ainda insuficiência. “De 15 carteiros necessários para a região de Aparecida de Goiânia, contrataram sete, o que melhorou a situação. Mas se você pegar o quadro de funcionários, de gente afastada, de gente que foi mandada para outra seção, os números de funcionários não estão corretos”, diz.

Diretoria contesta acusações
Em nota, a diretoria regional rebate as acusações dos trabalhadores. A resposta oficial diz que os empregados foram convidados a se pronunciarem sobre a distribuição de carta aberta à população de Aparecida de Goiânia por conter “inverdade sobre a estatal, não sendo questionados em nenhum momento sobre o direito constitucional da greve”.


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