terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Pesquisa do CNJ revela insatisfação dos Servidores mineiros com as condições de trabalho






Resultado do censo foi divulgado na semana passada e aferiu respostas de Servidores de todos os tribunais do país

O resultado de uma pesquisa divulgada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na semana passada, comprovou a insatisfação dos Servidores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) com relação à carreira: 74,6% dos entrevistados declararam não estarem satisfeitos com as possibilidades de crescimento dentro do tribunal. Outro dado que impressiona é que praticamente a mesma porcentagem de Servidores (74,9%) se consideram insatisfeitos com a atuação do tribunal em prol da qualidade de vida e saúde no trabalho.

Dos entrevistados que responderam a pesquisa, 82,4% são da 1ª instância, dado que corrobora com o discurso do SERJUSMIG, que vem reivindicando melhorias na carreira e condições de trabalho dos Servidores da 1ª Instância, onde o nível de insatisfação é maior, já que estes trabalhadores vivenciam, há anos, a falta de investimento e a já conhecida prática dos tribunais em priorizar as questões afetas à 2ª instância.

Outro dado revelado pela pesquisa e que confirma a desmotivação dos Servidores é com relação ao salário: 62,3% dos respondentes avaliam seu salário como insatisfatório levando em consideração a tarefa que executam. Além disso, 69,2% dos entrevistados consideram que o volume de trabalho não permite que as tarefas sejam concluídas na jornada regular.

Para a presidente do SERJUSMIG, Sandra Silvestrini, a pesquisa apresenta um retrato fiel do sentimento que hoje toma conta da categoria: “Os servidores da 1ª instância do judiciário mineiro além de terem um dos piores salários iniciais se comparados aos dos Judiciários de outros Estados, não têm garantia de promoções verticais na carreira, trabalham em fóruns que na maioria estão em condições insalubres e ainda são o tempo todo cobrados a cumprir metas impossíveis, portanto, o resultado da pesquisa não podia ser outro”, avalia Sandra.

Confira o resultado da pesquisa na íntegra.

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