Violência e segurança no trabalho realizado, assédio moral e riscos psicossociais foram alguns dos temas tratados.
No Encontro Regional de BH, o coordenador
Hélio Ferreira, o psicólogo Arthur Lobato, do Departamento de Saúde do
Trabalhador e Combate ao Assédio Moral (DSTCAM) e a conselheira fiscal
do SITRAEMG e presidente da Assojaf, Paula Meniconi, abordaram o tema:
“Violência e segurança no trabalho dos Oficiais de Justiça, assédio
moral, riscos psicossociais e outros informes específicos da categoria”.
O coordenador Hélio Diogo atua como
oficial de justiça há 25 anos e ressalta que: “para cumprir os mandados
somos submetidos a violência verbal que, em diversas vezes, dói mais que
a agressão física.”
Já a oficial de justiça Paula Meniconi
comentou o fato do ministro da Economia, Paulo Guedes, chamar os
servidores de parasitas e que isso reflete no seu trabalho. “Essa
violência coletiva será sentida, individualmente, ao desempenhar a nossa
função. Vão falar ‘lá vem a parasita’, além do que já passamos e
ouvimos por ser uma visita odiada e indesejada”, enfatizou.
O psicólogo Arthur Lobato destacou que uma
das características que diferencia o oficial de justiça do servidor é o
trabalho externo: “A questão é além da violência visível, como ser
agredido, existe também a violência invisível por meio das humilhações.
É importante o oficial fazer o registro no Tribunal relatando o assalto,
capotamento de veículo, entre outras situações para mostrar a atual
realidade em busca de soluções.”
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