A Reforma Administrativa (PEC 32/2020) vai acabar com a estabilidade dos servidores públicos (atuais e futuros).
Com isso, o governo vai estimular o assédio moral e deixará funcionários públicos reféns do assédio sexual – principalmente as mulheres, que ainda sofrem com o machismo na nossa sociedade.
Servidores e servidoras que se recusarem a se submeter ao assédio de chefes abusivos, ou mesmo de governantes corruptos, sofrerão perseguição e poderão até ser demitidos – bastaria que os assediadores montassem uma avaliação fraudulenta de “produtividade”.
Futuros servidores estarão ainda mais fragilizados, já que a imensa maioria não terá nenhum tipo de estabilidade. Chefes e governantes usarão a ameaça de demissão para chantagear, pressionar ou exigir favores desses servidores.
A Reforma Administrativa incentivará o assédio moral e sexual contra o funcionalismo, mas toda a população será prejudicada porque servidores serão forçados a fazer o que o governante ou chefe desejar, e não necessariamente aquilo que é bom para a sociedade.
Para evitar essa barbárie, é preciso manter a estabilidade dos servidores e a obrigatoriedade do concurso para ingresso no serviço público.
Valorize o serviço público. É para todos.
Fonte: É público, é para todos
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