segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Sindicato recorre ao Órgão Especial do TRT por mudanças em decisões sobre retomada do trabalho presencial

 Conforme divulgado pelo SITRAEMG, inicia-se, nesta segunda-feira (14/09), o retorno gradual ao trabalho presencial na Justiça do Trabalho em Minas Gerais. Também já é de amplo conhecimento da categoria o fato de que o Sindicato defende a manutenção do teletrabalho, como forma de preservação da saúde dos servidores diante da pandemia do novo coronavírus, por vários motivos, inclusive os de que o trabalho remoto tem sido bastante produtivo e gerado enorme economia ao poder judiciário, conforme conclusões do próprio Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Através de ofícios encaminhados à Presidência e à Corregedoria do Tribunal, na última sexta-feira (11), o Sindicato formulou alguns pedidos de providências administrativas do Órgão em relação a esse retorno às atividades presenciais.

Porém, na mesma datada, por meio de sua Assessoria Jurídica, interpôs Recurso Administrativo (veja AQUI) requerendo ao presidente do TRT a remessa dos autos ao Órgão Especial para que modifique a decisão tomada pela instituição nas Portarias Conjuntas GC/GCR/GVCR nº 223 e 11, no sentido de que seja mantido o teletrabalho (home office) para os servidores da Justiça do Trabalho em Minas Gerais, dispensando de  comparecerem no órgão aqueles cujo trabalho a distância se mostre inviável, senão, ao menos que sejam urgentemente fornecidos os equipamentos necessários à segurança das suas atividades durante o quadro de pandemia causada pelo Coronavírus (Covid-19). “É que diante de ambas as portarias acima indicadas, publicadas no dia 3 de setembro de 2020, a categoria retornará a uma rotina de trabalho que lhe impõe severo e desnecessário risco à saúde, posto que, sem prejuízo à quantidade e à qualidade dos serviços, deveria fazer as suas tarefas à distância ou serem liberados, sem discricionariedade dos gestores para escolherem quais atividades seriam realizadas à distância”, justifica-se o Sindicato.

Mais detalhadamente, o Sindicato requer, ao final, o provimento do recurso com as seguintes alterações nas portarias supracitadas:

  • a) A imediata continuidade do teletrabalho (home office) para todos os substituídos, inclusive para os servidores que trabalham em regime de plantão, e que dispense o comparecimento no órgão aqueles cujo trabalho à distância se mostre inviável ou não recomendável, enquanto não for cessado o quadro de pandemia causado pelo Coronavírus (Covid-19);
  • b) a garantia de que os serviços presenciais retornem apenas nas localidades que estiverem com a chamada “bandeira verde” por duas semanas consecutivas e ininterruptas, bem como com indicação e quedas de novos casos de infecção;
  • c) sejam incluídos no grupo de risco, e nos presenciais para fazer teletrabalho os servidores que convivam com pessoas que pertencem ao grupo de risco;
  • d) sucessivamente, caso seja mantido o retorno dos servidores, da forma que determinado, que lhes sejam fornecidos, ao menos, máscaras, luvas, botas, óculos, vestimentas, álcool em gel, sabão e água, bem como barreiras de acrílico para a seção de atermação, balcões e salas de audiências, além de outros suprimentos de higiene e limpeza, de forma imediata e constante, com qualidade e perfeitas condições de uso.   

Delegacia da Receita Federal em BH interrompe atividades presenciais depois de confirmar casos de coronavírus

 

A Delegacia da Receita Federal (DRF) em Belo Horizonte está fechada por oito dias — de 11 a 18 de setembro. A DRF fica na Avenida Olegário Maciel, 2.360, no bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul.

A unidade passou pela primeira fase da testagem rápida para Covid-19 e dez servidores apresentaram resultado positivo.

Para proteção tanto dos servidores, quanto dos contribuintes e da população em geral, a recomendação foi suspender o trabalho presencial. As atividades serão retomadas no dia 21 de setembro, após desinfecção de todo o prédio.

Durante a interrupção, o trabalho da unidade continua a distância, inclusive o atendimento ao público. Os contribuintes podem recorrer à caixa corporativa da DRF Belo Horizonte, no atendimento pelo e-mail corporativo criado para essa finalidade.

O endereço local é atendimentorfb.drfbelohorizonte@rfb.gov.br. A caixa está disponível para quase todos os serviços que demandariam a presença do contribuinte.

Além da caixa corporativa, o atendimento da Receita Federal no período da pandemia é oferecido por meio de diversos canais que podem ser conferidos neste link.

Fonte: G1 Notícias / Foto: Reprodução - Receita Federal

Sem tempo para adaptação, TJMG determina retorno das atividades presenciais na segunda, 14; SERJUSMIG busca revogação da Portaria

 

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) publicou no DJe desta sexta-feira, 11, a Portaria Conjunta nº. 1047/PR/2020, a qual determina a retomada das atividades presenciais a partir da próxima segunda-feira, 14 de setembro de 2020. A decisão vale para a Secretaria do Tribunal e as Comarcas integradas por municípios classificados como “Grau de Risco Verde”, de acordo com os parâmetros do plano "Minas Consciente - Retomando a economia do jeito certo" do Governo do Estado de Minas Gerais.

A Portaria foi publicada no dia útil imediatamente anterior à data prevista para retorno, não havendo, portanto, tempo hábil para que os Gestores e demais Servidores possam se preparar para essa mudança radical em suas rotinas.

O novo ato normativo do TJMG prevê atendimento ao público entre 7h e 12h45 e de 13h às 18h45, sob a justificativa de respeitar as regras de distanciamento social e outros cuidados estabelecidos por protocolos, com o objetivo de resguardar a saúde e a prevenção ao contágio pela Covid-19. No entanto, a realidade das Unidades Judiciárias não se mostra compatível com dois turnos de atendimento, em razão da escassez de pessoal.

 

Prazos dos Processos Físicos

De acordo com a Portaria, os processos de competência dos juizados especiais que tramitam em meio eletrônico, sem advogado, bem como os processos de natureza infracional e criminal, os procedimentos e processos administrativos que tramitam em meio físico na 2ª instância e nas Comarcas integradas por municípios classificados como “Grau de Risco Verde”, terão os prazos processuais retomados no dia 14 de setembro de 2020.

Fica mantida a suspensão dos prazos dos processos judiciais cíveis, que tramitam em meio físico.

 

Virtualização do Acervo Físico 

Conforme divulgado pelo TJMG, haverá um esforço interno para a virtualização de processos físicos de natureza cível em que figure como parte ou interessado pessoa com idade igual ou superior a 60 anos, ou nos quais o autor esteja representado por advogado dativo ou por defensor público, além das demais hipóteses de prioridade legal de tramitação, conforme ordem estabelecida nos arts. 4º e 5º da Portaria Conjunta da Presidência nº 1.026/2020.

 

Registro de Ponto

Os Servidores e estagiários lotados nas unidades judiciárias e administrativas permanecem dispensados do registro de ponto. 

Já os colaboradores terceirizados das unidades deverão efetuar pelo menos uma marcação no registro de ponto, nos dias em que comparecerem à unidade.

 

Precatórios                                                                                                                               

O atendimento presencial ao usuário externo na Assessoria de Precatórios (Asprec) permanece suspenso. Os requerimentos endereçados à Assessoria deverão ser apresentados na unidade de protocolo administrativo do Edifício-Sede do TJMG.

 

Serviços Extrajudiciais

Fica autorizada, a partir do dia 14 de setembro, a retomada das atividades presenciais no âmbito dos Serviços Notariais e de Registro do Estado de Minas Gerais, das comarcas integradas por municípios classificados como "Grau de Risco Verde”, de acordo com as diretrizes a serem estabelecidas pelo respectivo juiz diretor do foro.

A retomada das atividades observará o disposto na Portaria Conjunta nº 1.047/2020 e na Portaria Conjunta da Presidência nº 1.025/2020.

De acordo com o TJMG, quando a situação de saúde pública permitir, será editada portaria normatizando a retomada de atividades e prazos nas demais regiões/comarcas do Estado.

 

SERJUSMIG avalia novas medidas para proteção da vida e saúde dos Servidores 

O SERJUSMIG, desde o início da pandemia, adotou inúmeras ações visando à proteção dos Trabalhadores do Poder Judiciário de Minas Gerais, dentre elas: 

•    Enviou ofícios e requerimentos administrativos ao TJMG, buscando a adoção do trabalho remoto como regra, distribuição de EPIs a todos os trabalhadores, proteção aos pertencentes aos grupos de risco, priorização no trabalho remoto aos Servidores com filhos em idade escolar ou inferior, observância das medidas sanitárias recomendadas;

•    Formalizou denúncias acerca do descumprimento das regras de proteção em várias Comarcas;

•    Impetrou mandado de segurança coletivo e recursos necessários, objetivando a proteção dos trabalhadores;

•    Realizou pesquisas junto à categoria acerca das condições de segurança nos postos de trabalho;

•    Está distribuindo máscaras de proteção aos Servidores;

•    Priorizou a preservação da vida e da saúde dos trabalhadores durante as manifestações contra a Reforma da Previdência; dentre outras ações.

Agora, diante da determinação abrupta de retorno das atividades presenciais para todos os Servidores, o SERJUSMIG está submetendo o ato normativo à sua Assessoria Jurídica, para análise de questões importantes, a exemplo da preservação dos grupos de risco; o novo horário de atendimento ao público externo; a situação de Comarcas que estão nas “ondas vermelha ou amarela”, mas constam no Anexo Único da Portaria nº 1047/PR/2020 para retomada das atividades presenciais, como se estivessem na “onda verde”; e a situação dos Servidores que possuem filhos em idade escolar ou inferior, enquanto durar a suspensão das aulas em escolas e creches das redes pública e privada no estado.

Diante da gravidade da situação, o SERJUSMIG oficiou o TJMG nesta sexta-feira, 11, solicitando a revogação da Portaria Conjunta nº 1047/PR/2020. O sindicato também está em contato com a Administração do TJMG para tratar do tema.

O SERJUSMIG compreende que a preservação da vida e da saúde das pessoas (trabalhadores e usuários do Sistema de Justiça) deve ser sempre a prioridade, em detrimento das demais questões. Ademais, o retorno do atendimento presencial, como se propõe, deveria ser precedido do cumprimento de todas as normas de segurança previstas nos atos normativos do CNJ e do próprio TJMG.

Fique atento ao nosso site e redes sociais para acompanhar as próximas notícias sobre a retomada das atividades presenciais no Poder Judiciário de Minas Gerais.

 

SERJUSMIG
Unir, Lutar e Vencer

 

Imagem: Portal Migalhas

TRF1 autoriza antecipação da fase preliminar de restabelecimento do trabalho presencial em BH para o dia 15/09

 Terá início no dia 15 de setembro a fase preliminar de retorno às atividades presenciais internas nas unidades jurisdicionais e administrativas de Belo Horizonte do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, conforme autorizado pelo desembargador e vice-presidente da Justiça Federal, Francisco de Assis Betti, por meio da

Resolução Presi – 11179836, publicada nesta sexta-feira, 11/09/20.

Por meio da Resolução, o TRF1 resolve:

“Art. 1º? Fica autorizada, ad referendum do Conselho de Administração, a antecipação, pela Seção Judiciária de Minas Gerais, do início da fase preliminar de retorno às atividades presenciais internas nas unidades?jurisdicionais e administrativas de Belo Horizonte para o dia 15 de setembro de 2020.

Parágrafo único. O período antecipado da etapa preliminar autorizado no caput não se estende às subseções judiciárias vinculadas à Seção Judiciária de Minas Gerais.

Art. 2º? A Diretoria do Foro da Seção Judiciária de Minas Gerais deverá observar todas as regras previstas na Resolução Presi 10468182 e outras medidas de segurança sanitária determinadas pela autoridades locais.

  • 1º O Comitê de Gestão Crise da Seção Judiciária de Minas Gerais deverá providenciar o plano de ação para o retorno progressivo, observadas as medidas sanitárias cabíveis e as normas do Tribunal.
  • 2º Qualquer situação que coloque em risco a segurança de magistrados, servidores e público externo deverá ser comunicada de imediato ao Tribunal, por meio do Comitê de Gestão de Crise, adotando-se o relatório disciplinado nos §§ 2º-A e 2º-B do art. 2º da Resolução Presi 10468182.
  • 3º O progresso para novas etapas, a prorrogação da etapa preliminar ou o regresso para etapas anteriores ou para o regime de Plantão Extraordinário na Seção Judiciária de Minas Gerais dependerá de prévia avaliação, adotando-se o relatório previsto no § 1º deste artigo e as informações das autoridades locais quanto à situação epidemiológica e às condições de segurança.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.”

O SITRAEMG acompanhará atentamente a fase preliminar de retorno às atividades presenciais internas nas unidades jurisdicionais e administrativas de BH do TRF1. Para facilitar esse trabalho, o Sindicato conta com a colaboração de todos os servidores. Se não estiverem sendo cumpridas as medidas protetivas, entrem em contato com a entidade pelo e-mail denuncie@sitraemg.org.br. A partir da denúncia, a Diretoria da do Sindicato entrará em contato com a Administração do Tribunal para cobrar que tais medidas sejam imediatamente providenciadas.

Tendo em vista que o número de mortes em razão da Covid-19 tem aumentado consideravelmente nesta semana, conforme divulgado no Jornal Estado de Minas (veja AQUI), a Diretoria do SITRAEMG vê com espanto e enorme preocupação essa autorização para antecipar o retorno ao trabalho presencial em Belo Horizonte, ao contrário do que o TRF tinha indicado na Resolução Presi nº 11007391, que estipulava a prorrogação do trabalho remoto até o dia 29/09/20. Não nos parece inteligível essa medida de antecipação neste momento de agravamento da situação na capital. O SITRAEMG está enviando ofício ao Tribunal cobrando explicações.

O trabalho da Justiça Federal é muito importante para os jurisdicionados. Mas a saúde dos servidores deve ser preservada com os mesmos cuidados e atenção.

SITRAEMG envia ofício para o TRE solicitando providências com servidores das zonas eleitorais de Caratinga

 Nesta sexta-feira, 11/09, o SITRAEMG, por meio da Diretoria Executiva, encaminhou um ofício, via e-mail, para o Diretor-geral do TRE-MG, Maurício Caldas de Melo, solicitando que as medidas de segurança e os protocolos recomendados pelos Órgãos de Saúde para prevenção do coronavírus sejam cumpridos. O Sindicato tomou conhecimento de um caso de infecção por Covid-19 que acometeu uma servidora lotada na cidade de Caratinga e o Tribunal negou a realização dos exames/testes dos servidores que estiveram em contato com a servidora e não possibilitou o cumprimento de isolamento social de toda a equipe pelo prazo de 14 dias recomendados.

No ofício, também foi destacado que a insegurança e medo ocasionados pelo risco de contágio também contribuem para o adoecimento dos servidores que, somados à pressão do trabalho em ano eleitoral, levam ao desgaste emocional e outras enfermidades que podem prejudicar tanto no desempenho de suas atividades profissionais quanto na vida pessoal.

O SITRAEMG solicitou, em caráter de urgência, que o Tribunal custeie e submeta todos os servidores das zonas eleitorais de Caratinga que estiveram em contato com a servidora que testou positivo para Covid-19 a realização imediata de testes e exames necessários. Pediu, ainda, que diante de qualquer caso de contato com casos suspeitos ou confirmados de Covid-19, os servidores sejam submetidos aos testes e exames, bem como cumprindo o protocolo de isolamento social de toda a equipe, se for o caso.

Confira o ofício enviado:

TRE

SITRAEMG encaminha ofícios à Presidência e à Corregedoria do TRT

 Ambos os pleitos se referem aos cuidados com a saúde dos servidores a serem considerados com o retorno ao trabalho presencial


O SITRAEMG encaminhou ao TRT na última sexta-feira (11), por e-mail, ofícios direcionados ao presidente do Tribunal, desembargador José Murilo de Morais, e ao corregedor, desembargadora Ana Maria Amorim Rebouças.

Ao presidente do Tribunal, o Sindicato reitera o pedido para que sejam envidados todos os esforços para aquisição de equipamentos de segurança que minimizem ao máximo de contágio ou transmissão do novo coronavírus entre os servidores e entre estes e o público usuário dos serviços da Justiça do Trabalho, tendo em vista o início do retorno das atividades presenciais previsto para esta segunda-feira (14/09). Além disso, ratifica pedido de servidores da Vara do Trabalho de Teófilo Otoni para que o Tribunal providencie barreiras físicas de acrílico ou vidro nos setores cujos servidores ficam mais expostos, como atermação, protocolo e sala de audiências, bem como que tal medida seja implementada nas demais VTs e setores diversos da Justiça do Trabalho que necessitem de maiores proteções.

À desembargadora-corregedora, o SITRAEMG, “por meio de sua Diretoria, e após discussão e consulta à sua base, com a finalidade de subsidiar o Grupo de Trabalho específico criado para a implementação e acompanhamento de medidas de retorno gradual às atividades presenciais no âmbito desse Tribunal, especificamente no que se trata do cumprimento de mandados pelos Oficiais de Justiça, apresenta as seguintes sugestões para implementação de cronograma específico e gradativo para o retorno seguro das diligências presenciais:

  • Início: outubro de 2020;
  • Primeiro momento (outubro de 2020): apenas diligências de comunicação processual nos municípios-sede da Justiça do Trabalho;
  • Segundo momento (novembro de 2020): acrescenta-se as diligências de comunicação processual nos demais municípios;
  • Terceiro momento (dezembro de 2020): acrescenta-se as demais diligências (penhoras, entrega de bens etc.);
  • Outras medidas: utilização do AR para notificação sem restrições para diminuir número de mandados; prazos dilatados para colocar o serviço em dia; não cumprimento de mandados em locais fechados, com aglomeração de pessoas, ou que de alguma forma coloquem em risco o oficial de justiça.

Confira as cópias dos ofícios, com todos os considerandos que fundamentam os pleitos.

SITRAEMG parabeniza servidores da JT pelo destaque nacional do TRT3

 Sindicato também anuncia que oficiará o novo presidente do STF e CNJ cobrando segurança jurídica para os trabalhadores e o serviço público durante sua gestão.


Em tempos de pandemia do novo coronavírus, em que a Administração do TRT determina o retorno gradual dos servidores ao trabalho presencial a partir da próxima segunda-feira (14/09), quando ainda se encontram bastante altos os números de pessoas infectadas, mortas e ainda doentes em recuperação em Minas Gerais, pelo novo coronavírus, o SITRAEMG cumprimenta os bravos servidores da Justiça do Trabalho mineira, parabenizando-os pelo destaque a que alçaram esse Tribunal como um dos mais produtivos e eficientes órgãos dessa justiça especializada do Brasil, segundo o Relatório Justiça em Números 2020 (ano-base 2019), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O relatório, lançado no final de agosto, aponta que o TRT da 3ª Região obteve 100% no Índice de Produtividade Comparada da Justiça (IPC-Jus), indicador que compara a eficiência relativa dos tribunais. Índice alcançado somente por dois tribunais – o outro da 15ª Região, sediado em Campinas (SP).

“De acordo com relatório, o TRT-MG apresentou a menor taxa de congestionamento líquido (número de processos que ficaram represados sem solução comparado com o total tramitado no período de um ano) entre os tribunais trabalhistas de grande porte: 33%. Em relação ao índice de produtividade de magistrados e servidores, cada magistrado da Justiça do Trabalho em Minas Gerais solucionou, em média, 1.415 processos em 2019. Já o servidor baixou, em média, 112 casos”, informa matéria publicada no portal do TRT-MG.

Segurança jurídica para os servidores públicos

Em seu discurso de posse na Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ocorrida ontem (quinta-feira, 10), o ministro Luiz Fux (foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF) enumerou, como segundo de suas cinco propostas de gestão, “a garantia da segurança jurídica conducente à otimização do ambiente de negócios no Brasil”. Em nenhum trecho de seu discurso, de 36 páginas, Fux mencionou os termos servidor, trabalhador ou serviço público. Um indício de que a segurança jurídica que ele promete, como de costume nas políticas entreguistas brasileiras de atração de investidores estrangeiros, sobretudo depois da publicação do Documento 319 do Banco Mundial, de 1996, que estipulou diretrizes para o poder judiciário nos países da América Latina e Caribe, visando garantir “segurança jurídica” para investimentos das empresas transnacionais na região. Essa segurança jurídica, é claro, é garantida exatamente com a insegurança jurídica para os trabalhadores dos setores públicos e privados, com a retirada de direitos através das Reformas da Previdência, Trabalhista e, agora, Administrativa, além da lei das terceirizações sem limites.

Diante disso, o SITRAEMG vai encaminhar ofício ao novo presidente do STF e CNJ solicitando que, durante sua gestão, procure garantir também a segurança jurídica dos trabalhadores e do serviço público, beneficiando, assim, todo o conjunto da população.

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Última reunião setorial reúne em “roda de conversa” os servidores da Justiça Federal

 Participantes dialogam com o SITRAEMG sobre a volta ao trabalho presencial, além da campanha contra Reforma Administrativa e Valorização do Servidor.


Depois da Justiça Eleitoral, na terça-feira (8), e Justiça do Trabalho, na quarta-feira (9), a terceira e última reunião setorial virtual do SITRAEMG com a categoria, para uma roda de conversa sobre o retorno ao trabalho presencial nos tribunais, na noite dessa quinta-feira (10), foi com os servidores da Justiça Federal. O coordenador geral Carlos Humberto Rodrigues conduziu o debate, estando também presentes o coordenador geral Célio Izidoro e os coordenadores executivos Nestor Santiago, Wallace Marques, Elimara Gaia e Adriana Mesquita. Como nas setoriais anteriores, também participou o psicólogo Arthur Lobato, responsável técnico pelo Departamento de Saúde do Trabalhador e Combate ao Assédio Moral (DSTCAM) do Sindicato. Com pouco mais de 20 participantes, ao longo de mais de duas horas de conversa, o filiado Lourivaldo Duarte lamentou que mandou mensagem para 40 colegas convidando para a reunião, assim como Aloísio Marinho informou que convidou outros colegas. Mas o psicólogo Arthur Lobato fez questão de ressaltar a importante contribuição daqueles que se esforçaram para comparecer, enriquecendo em muito o debate.

Participaram, ainda, os filiados Sônia Pozzer, aposentada hoje morando em Santa Maria (RS), Regina Adélia, Adriana Araújo, Syomara Pena, Juliana, Virgínia, Júlio Maciel, entre outros.

Como nas duas reuniões anteriores, houve depoimentos sobre a apreensão e expectativa dos servidores acerca do retorno às atividades presenciais, relato sobre a atuação da Direção do Sindicato em relação a essa questão e respostas e esclarecimentos por parte dos representantes da entidade a perguntas formuladas pelos filiados. E como já informado, as preocupações e sugestões apresentadas pelos participantes desses encontros serão levadas pelo Sindicato, através de ofício, às Administrações dos Tribunais.


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Relatos

Ontem, o foco da roda de conversa foram os servidores da Justiça Federal. Porém, a coordenadora Adriana Mesquita, que é lotada na Justiça Eleitoral na comarca de Igarapé, informou que, lá, infelizmente o retorno gradual teve início no dia 10 de agosto, em razão da realização das eleições municipais. No entanto, voltaram até agora, com muita apreensão, apenas servidores considerados fora dos chamados “grupos de risco” perante a pandemia do novo coronavírus. Como se enquadra nesse rol de pessoas, ela deverá retornar nos próximos dias. E quem for dos grupos de risco e quiser voltar, informou, tem que assinar um termo de responsabilidade, pois o Tribunal não arcará com as consequências.

A coordenadora Elimara Gaia, lotada na Justiça do Trabalho em Divinópolis, informou que a volta gradual na Justiça do Trabalho começará na próxima segunda-feira (14). Retornarão, inicialmente, contingentes de 40% do quantitativo por local de trabalho e as audiências serão realizadas apenas de forma semi-presencial. Esse comparecimento aos locais de trabalho se dará de acordo com as cores das bandeiras indicadas por cada cidade de Minas, seguindo monitoramento da pandemia que é feito pelo próprio TRT.

Na Justiça Federal, os plantões extraordinários, assim como o trabalho remoto, foram prorrogados pelo TRF1 até o dia 29 de setembro. Porém, o coordenador Wallace Marques, que é servidor da JF Governador Valadares, onde até a noite de ontem haviam sido registrados 6.538 casos de infectados e 219 mortes pela Covid-19, informou que tem comparecido presencialmente ao trabalho, e que lá tem sido verificados todos os cuidados sanitários recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com manutenção do distanciamento social e uso de máscaras e álcool em gel. Adriana, Elimara e Wallace, contudo, se dizem plenamente de acordo com o posicionamento do SITRAEMG, que defende o “pacto pela vida”, que seria a manutenção do trabalho remoto, para assegurar a vida, a saúde e a integridade dos servidores.

A filiada Adriana Araújo informou que é lotada na Central de Ciências Médicas da Justiça Federal na Capital. Ela relatou que, devido à necessidade, sua equipe vinha trabalhando e se ajustando aos poucos, mas com muita cautela. Aproveitando a oportunidade, ela propôs ao Sindicato lançar uma campanha contra a Reforma Administrativa e pela valorização do servidor.

O coordenador Carlos Humberto Rodrigues lembrou que o Sindicato já vem participando da luta contra a Reforma Administrativa desde que ela começou a ser aventada pelo Executivo. A entidade, inclusive, participa dessa discussão no âmbito da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público. Mas coube ao coordenador Nestor Santiago explicar que essa campanha contra a reforma e pela valorização do servidor – nesse caso, retomando campanha iniciada no início desta gestão – já está sendo organizada e que será feita juntamente com uma agência de publicidade. “Vamos mostrar que o servidor é a figura central da cidadania, e dizer que não tenham vergonha de ser servidores”, disse. Wallace Marques, autor da ideia no âmbito da diretoria, esclareceu que a intenção do Sindicato era que houvesse uma campanha nacional. Porém, a Fenajufe não se manifestou e o SITRAEMG decidiu tocá-la sozinho. Mas outras categorias do funcionalismo serão convidadas a participar, pelo menos com depoimentos que valorizem o serviço público como um todo.

E o também coordenador geral Célio Izidoro aproveitou a oportunidade para informar que o SITRAEMG participa da Frente Mineira em Defesa do Serviço Público. Juntamente com outras entidades, a Frente está organizando atividades de mobilização para 30 de setembro, dentro da programação do Dia Nacional de Luta contra a Reforma Administrativa. A princípio, está prevista a realização de carreatas, na referida data, em pelo menos três cidades mineiras: Belo Horizonte, Montes Claros e Juiz de Fora. O SITRAEMG dará novas informações, nos próximos dias.

Informações e esclarecimentos

O trabalho remoto, reiterou o coordenador geral Carlos Humberto Rodrigues, não só tem rendido muito mais alta produtividade como milhões de economia aos tribunais, conforme avaliado pelo próprio Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Logo, não vê necessidade do retorno ao trabalho presencial nesse momento, cuja determinação dos tribunais ele atribui a pressão externa, inclusive por parte do empresariado.

O psicólogo Arthur Lobato lembrou que a prática do home office (trabalho em casa), antes da pandemia, vinha sendo questionado pelas entidades representativas dos trabalhadores, porque era adotada de forma prejudicial aos prestadores dos serviços, não sendo bancados devidamente pelo patronato os gastos com toda a estrutura necessária e ainda havendo uma exploração muito grande com a ampliação da jornada laboral. Nesse momento da pandemia, no entanto, o teletrabalho é necessário como medida de isolamento social.

Lobato também explicou como funciona a classificação das “bandeiras de cores” relativamente à pandemia. Ela se dá a partir de estudos epidemiológicos feitos pela ciência, com base em dados coletados pelas secretarias municipais de saúde e a partir da maneira como as prefeituras lidam com a situação. É adotada a bandeira verde quando é registrada, há algumas semanas, alta redução do número de infectados, mortos e doentes em recuperação, em decorrência do vírus, e, no sentido contrário, aumento do número de leitos vazios nas unidades de saúde, para receber novos pacientes. A bandeira amarela, quando ainda há riscos mas esse quadro favorável já se verifica há, pelo menos, duas semanas. E a bandeira vermelha, quando não se observa nem redução no número de infectados, mortos e doentes em recuperação, e os leitos continuam lotados.

SITRAEMG realiza Roda de Conversa com servidores do TRE-MG

 Pauta foi sobre a volta ao trabalho presencial e a possibilidade de greve sanitária


Nessa terça-feira, 8/09, foi realizada uma roda de conversa virtual do SITRAEMG com servidores do TRE lotados na Capital e Interior. A reunião tratou sobre a volta ao trabalho presencial em tempos da pandemia do coronavírus, sem se preocupar com a recomendação da Organização Mundial de Saúde de se manter o isolamento social como medida preventiva. Estiveram presentes também os coordenadores Carlos Humberto Rodrigues, Célio Izidoro, Adriana Mesquita, Elimara Gaia e Nestor Santiago e o psicólogo e responsável técnico pelo Departamento de Saúde do Trabalhador e Combate ao Assédio Moral (DSTCAM) do SITRAEMG, Arthur Lobato.

O coordenador Célio Izidoro ressaltou que um dos objetivos da roda de conversa é ouvir as  sugestões dos servidores. “Para o Sindicato, o retorno ao trabalho presencial é precipitado, pois ainda existem registros de casos e mortes em Minas e no mundo pela Covid-19, além da falta de condições de segurança para essa volta, principalmente nos cartórios do interior”, enfatizou.

Já o psicólogo Arthur Lobato destacou que os tribunais decidiram que irão voltar ao trabalho presencial. “O SITRAEMG acredita que a prioridade, neste momento, é a vida e a saúde dos servidores. O DSTCAM propôs o pacto pela vida porque as pessoas estão sendo obrigadas a retomarem ao trabalho e outras querem trabalhar, mas sem perceber que elas podem estar no grupo de risco e levar o vírus para dentro de casa. A posição do Sindicato é: Por que a necessidade do trabalho presencial? Por que não pode realizar as demandas em teletrabalho?”, questionou.

A coordenadora Adriana Mesquita, servidora do TRE, disse que nada está completamente seguro para o retorno. “Com relação ao fornecimento dos EPIs, o tribunal se comprometeu a disponibilizar o álcool em gel e máscara para os mesários nas Eleições. Para o servidor, não sei se terá. Foi solicitado também a divisória de acrílico nos cartórios, mas ainda não foi esclarecido se haverá e como vai ser a distribuição. A questão é que quem toma as decisões nunca pisaram em um cartório eleitoral para conhecer a realidade. O que nos resta é tentar minimizar os riscos, uma vez que as Eleições irão acontecer e é muito preocupante. Tem muita demanda que é para a preparação das votações, como a carga de urna, que é presencial e não pode fazer de casa”, relatou.

O coordenador Nestor Santiago comentou que foram realizadas reuniões com gestores do TRE e eles garantiram que, em primeiro lugar, há um calendário eleitoral que é determinado por Emenda Constitucional e não pode deixar de ser cumprido. Os gestores também asseguraram que servidores terão uma atenção enorme e que serão enviados para vários cartórios a Face Shield (mascará de proteção facial), álcool em gel e máscaras. “Gostaríamos de ouvir vocês como está sendo o dia a dia para conversarmos e ajudá-los. A pandemia não acabou, acho que agora é luz vermelha e não amarela porque está todo mundo achando que acabou a pandemia, mas em BH, por exemplo, parece que a vacina chegou.”

Elimara Gaia destacou que “queremos saber também o posicionamento de vocês, servidores(as), em relação ao retorno no TRE, se vocês são favoráveis ou contra.

Veja abaixo alguns relatos dos servidores sobre o cenário atual em tempos de pandemia:

– “Os servidores que voltaram estão mantendo a distância, uso constante da máscara e limpeza do telefone com álcool em gel. O atendimento é feito da porta para fora, ainda não temos a divisória de acrílico. Recebemos máscaras e álcool em gel. Vários mesários estão com medo da pandemia e pedindo dispensa. Temos servidor do grupo de risco trabalhando presencialmente”;

– “No cartório voltaram praticamente todos os funcionários. Temos que fazer a maioria das atividades da preparação para as Eleições, todas presenciais. Recebemos os materiais e a conferência tem que ser presencial. O trajeto para o trabalho pode ser risco de contaminação. Temos um caso de colega afastada por ter testado positivo para Covid-19. Não foi autorizado pelo Tribunal que todos os servidores do nosso local de trabalho fizessem o exame e foi orientado que para ser realizado só se tivermos algum sintoma. A Prefeitura fez a desinfecção do local com água sanitária e cloro. Temos casos confirmados na cidade e no entorno. Os moradores estão desrespeitando as medidas de segurança, poucas pessoas de máscara, filas de banco sem distância entre as pessoas, praças e comércio reabertos, mas o nosso receio é porque a pandemia ainda não acabou.” O Sindicato irá enviar um ofício solicitando, em caráter de urgência, o afastamento dos demais servidores do cartório, que podem estar assintomáticos.

– “Trabalho em home office no momento, sou do grupo de risco e ainda não tenho segurança para voltar a trabalhar presencialmente”;

– “Trabalho no fórum de cartório em teletrabalho, mas tenho visto muitos servidores que trabalham nos cartórios, desde o início da pandemia, no serviço presencial. As pessoas estão achando que elas podem continuar trabalhando porque elas têm que fazer a Eleição. Então, pensam em primeiro plano na realização das Eleições. Temos que ter uma observação muito maior do que eles estão pensando. A Eleição é primordial, mas se derem o sangue à eleição vai sair, mas o que vocês vão ganhar em contrapartida? Temos que pensar nisso. Será que realmente vale a pena sacrificar sua vida por conta da Eleição? Temos o Sindicato e a Lei de respaldos que asseguram a gente e não temos a necessidade de correr esse risco.”

Durante a reunião, os representantes do SITRAEMG também informaram que se cogita uma greve sanitária dos servidores que forem obrigados a trabalhar presencialmente. A Fenajufe vem discutindo essa questão e o Sindicato está em busca da opinião dos servidores para saber como eles encaram isso, como seria e se acham que é viável essa grave.

Nesta semana, também serão realizadas rodas de conversa com os servidores do TRT no dia 9/09 (hoje), às 18 horas, e com os da Justiça Federal no dia 10/09 (quinta), às 18 horas. Veja abaixo os links de acesso às reuniões:

Reunião virtual com servidores do TRT: https://meet.google.com/pqo-ejzs-ciz

Reunião virtual com servidores JF: https://meet.google.com/amm-wugo-faj

Servidor(a) do TRT e da Justiça Federal, a sua participação na roda de conversa é imprescindível neste momento. Acesse o link da reunião, se informe e opine.

Em “roda de conversa”, servidores do TRT manifestam suas apreensões com a volta ao trabalho presencial

Foto 12

 Reunião setorial virtual desta quinta-feira (10), às 18h, será com os servidores da Justiça Federal.

Dando prosseguimento à sequência de reuniões setoriais virtuais programadas pelo SITRAEMG para esta semana para dialogar com a categoria sobre a retomada do trabalho presencial nos tribunais ainda em meio à pandemia do novo coronavírus, a roda de conversa da noite dessa quarta-feira (09/09) foi com os servidores do TRT. Pelo Sindicato, estiveram presentes os coordenadores Carlos Humberto Rodrigues, Célio Izidoro, Elimara Gaia, Adriana Mesquita, Nestor Santiago e Hélio Diogo, além do psicólogo Arthur Lobato, responsável técnico pelo Departamento de Saúde do Trabalhador e de Combate ao Assédio Moral (DSTCAM).

  • A roda de conversa desta quinta-feira (10/09), também às 18 horas, será com os servidores da Justiça Federal. Para participar, através do computador ou celular, basta acessar a internet e clicar neste link: https://meet.google.com/amm-wugo-faj

Assim como ocorreu na setorial da terça-feira (08), com os colegas da Justiça Eleitoral, na de ontem, os representantes do SITRAEMG também deixaram bem claro que o objetivo desses encontros é ouvir as queixas, expectativas e sugestões dos servidores, levando-se em consideração que os números da pandemia do novo coronavírus no Brasil ainda são assustadores – até a noite de ontem, 4.199.332 infectados pelo vírus e 128.653 mortes pela Covid-19, no País; e 238.515 e 5.935, respectivamente, em Minas Gerais – e que, por isso, o retorno às atividades presenciais ainda são motivo de muita apreensão e preocupação. No caso do TRT, o início do retorno gradual aos locais de trabalho está previsto para a próxima segunda-feira (14/09).

Também foi ouvida a opinião dos servidores sobre a possibilidade de adesão da categoria à greve sanitária que será realizada em âmbito nacional, com a proposta para que aqueles que estão sendo obrigados a retornar ao trabalho presencial se recusando a comparecer e continuando a executar suas tarefas de suas próprias casas, em regime de teletrabalho. Mas os coordenadores do SITRAEMG esclareceram que isso vai ser debatido e decidido em uma assembleia geral extraordinária, também virtual, ainda a ser convocada pela entidade. Eles também informaram aos colegas que os relatos coletados nessas reuniões setoriais – sem a identificação dos servidores, obviamente – serão apresentados via ofício às Administrações dos Tribunais, para que estas revejam suas decisões precipitadas de determinarem a retomada ao trabalho presencial neste momento ainda de alta da pandemia.

“Pacto pela vida”

Nas falas tanto dos coordenadores quanto do psicólogo Arthur Lobato, na reunião setorial de ontem à noite foi reforçado que a preocupação do SITRAEMG é com a preservação da saúde, da vida, da integridade dos servidores. O Sindicato entende que o trabalho dos servidores de forma remota está sendo muito eficiente e produtivo, conforme têm demonstrado os próprios números divulgados pelos tribunais. Por isso, não vê a necessidade de expor seus trabalhadores aos riscos de contaminação pelo vírus com as inevitáveis situações de aglomeração que serão criadas com o retorno aos locais de trabalho. Esse posicionamento foi reiteradas vezes manifestado nas reuniões virtuais realizadas com as direções dos tribunais e reforçado em matéria publicada neste site, no dia 04/09 (http://www.sitraemg.org.br/trt-determina-retomada-gradual-do-trabalho-presencial-a-partir-de-1409/). Na impossibilidade de se manter o trabalho remoto para todos, foi ressaltado que é impossível o Sindicato estar presente ou acompanhar diretamente em todos os locais de trabalho, e reiterada a orientação para que os servidores denunciem à entidade os casos de descumprimento das regras sanitárias, para que as providências sejam cobradas dos tribunais.

Entre os servidores, em falas diretas ou nas manifestações por escrito em chat disponível durante a reunião setorial, a convicção também é de que o teletrabalho está sendo eficiente e que não haveria necessidade desse retorno às atividades presenciais nesse momento. Argumentaram, ainda, que a manutenção dos tribunais fechado gera uma economia considerável ao Estado brasileiro. E a expectativa deles é de que, mesmo com a promessa do Tribunal de que tomará todos os cuidados preventivos, com o fornecimento de máscaras e álcool em gel e a recomendação para que se mantenha o distanciamento, aqueles que tiverem contato mais direto com o público estarão em alto risco de contágio. Riscos aos quais, acreditam alguns, não estarão sujeitos os magistrados e advogados.

Oficiais de justiça presentes na roda de conversa lamentaram que, pelo fato de a maioria não estar nas ruas, o trabalho que está sendo realizado por eles de forma remota não está sendo valorizado pelo Tribunal. Uma servidora pediu que a direção do Sindicato e o DSTCAM intermedeiem um trabalho de conscientização junto à Administração do TRT para que o trabalho dos OJAFs seja reconhecido.

Ressaltando a importância do debate da reunião setorial, alguns servidores lamentaram o número reduzido de colegas participantes. Foi lembrado por coordenadores e outros servidores presentes que o Sindicato não pode atuar isoladamente. Os servidores devem se unir à entidade, para que juntos se fortaleçam para o sucesso das lutas. Ainda nessa perspectiva, foi reforçada a necessidade de todos se sindicalizarem.

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Participe da Roda de Conversa Privada do SITRAEMG para tratar sobre temas de interesse da categoria

 No TRE será realizada no dia 8/09, TRT (09/09) e na Justiça Federal (10/09), todas às 18 horas


O SITRAEMG irá realizar, na semana que vem, uma Roda de Conversa Privada para tratar sobre o retorno ao trabalho presencial, a Reforma Administrativa, entre outros assuntos de interesse da categoria.

As reuniões setoriais e virtuais serão realizadas nas seguintes datas:

  • 8/09 – Terça-feira: TRE, às 18 horas.
  • 9/09 – Quarta-feira: TRT, às 18 horas.
  • 10/09 – Quinta-feira: Justiça Federal, às 18 horas.

Os interessados em participar da Roda de Conversa devem solicitar pelo-email igor@sitraemg.org.br até às 16 horas do dia 8 de setembro o link de acesso à plataforma Google Meet (sala virtual da reunião), informando o nome completo, o número do celular e o tribunal.

TRT determina retomada gradual do trabalho presencial a partir de 14/09

 SITRAEMG propõe o "Pacto pela Vida", em que defende como prioridade a vida dos servidores, magistrados e jurisdicionados nas decisões sobre a volta aos locais de trabalho


Foi publicada ontem (quinta-feira, 3) a Portaria Conjunta GP/GCR/GVCR nº 223, de 03/09/2020, que estabelece, no âmbito da Justiça do Trabalho em Minas Gerais, medidas para a retomada gradual dos serviços presenciais, observadas as ações necessárias para a prevenção de contágio pelo novo coronavírus, causador da Covid-19. A portaria fixa o dia 14 de setembro como data para início da primeira etapa dessa retomada, “exceto nas cidades-sede em que o nível de risco indicado na Matriz de Monitoramento da Evolução da Covid-19 estiver alto (vermelho)”, com previsão de retorno imediato dos trabalhos presenciais assim que esse nível de risco houver rebaixado para nível médio (amarelo) ou baixo (verde). As etapas seguintes serão estabelecidas pelo Tribunal após a efetiva implantação e consolidação das medidas previstas na Portaria Conjunta, e constatadas as condições sanitárias adequadas considerando o estágio de disseminação da pandemia.

  • Confira AQUI a íntegra da Portaria Conjunta do TRT
  • AQUI, o posicionamento da Direção do SITRAEMG e do seu Departamento de Saúde do Trabalhador e Combate ao Assédio Moral (DSTCAM), que propõem o “Pacto pela Vida”, defendendo como prioridade a vida dos servidores, magistrados e o jurisdicionado nas discussões sobre o retorno às atividades presenciais nos tribunais.
  • AQUI, a convocatória para as rodas de conversa da próxima semana em que será debatida a retomada ao trabalho presencial nos tribunais em Minas Gerais.

Na etapa preliminar, os serviços presenciais serão executados em turnos, distribuídos ao longo do expediente do Tribunal. Os gestores das unidades, consideradas as circunstâncias particulares das atividades exercidas, dividirão suas equipes entre os turnos de trabalho, com a jornada não cumprida presencialmente devendo ser complementada em regime de trabalho remoto. Será observado o limite máximo de 40% da força de trabalho de cada unidade para realização do trabalho presencial, permanecendo os demais servidores em regime de trabalho remoto temporário, facultada a adoção de rodízio. Permanecerão em trabalho remoto aqueles que se enquadrarem em grupos de risco, observadas as seguintes situações de prioridade: magistrados e servidores com deficiência física; servidores e estagiários com filhos de até 12 anos de idade; sequelas motoras e neurológicas graves; dificuldade de acesso a vias públicas e ao transporte público; dificuldade no cuidado pessoal; deficiência visual, entendida como cegueira ou baixa visão; deficiência auditiva grave ou severa.

A portaria determina, ainda, que os locais de trabalho estejam de acordo com as recomendações de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus, com disponibilidade de equipamentos de proteção individual e coletiva. Será fornecido álcool em gel para todos os magistrados, servidores e estagiários, além de protetores faciais para aqueles que forem trabalhar em contato direto com o público externo. Haverá, ainda, equipamentos de proteção necessários aos empregados de empresas contratadas que realizarem a tarefa de aferição de temperatura dos usuários.

“Eventual abrandamento ou agravamento da pandemia da Covid-19, em função de evidências epidemiológicas, poderá ensejar a revisão do limite máximo de ocupação dos prédios da Justiça do Trabalho de Minas Gerais por usuários internos e externos, a alteração do regime de trabalho, além de outras medidas, a critério da Presidência, a serem adotadas por meio de ato específico”, prevê o artigo 9º da Portaria Conjunta.

sábado, 5 de setembro de 2020

SITRAEMG recomenda aos servidores da Justiça Federal não retornarem ao trabalho presencial

 Confira também o "Pacto pela vida" proposto pelo departamento de saúde do Sindicato frente à volta às atividades presenciais nos tribunais federais em Minas Gerais.


Tendo em vista a proposta da administração da Seção Judiciária de Minas Gerais, instando os servidores à assinatura de termo ao retorno “voluntário” e antecipado ao trabalho presencial, o SITRAEMG, cioso de sua responsabilidade, reafirma seu PACTO PELA VIDA e orienta a todos os servidores para que sigam as determinações do Tribunal Federal da 1ª Região,  constantes da Resolução Presi-10468182, do TRF1, que estabelece, no âmbito da 1ª Região, medidas para a retomada gradual dos serviços presenciais.

A gravidade do cenário em que vivemos atualmente em Minas Gerais não nos autoriza  negligenciar o risco iminente à saúde e à vida dos servidores e seus familiares.

Portanto, embasado em dados científicos e estatísticos que revelam a evolução da pandemia pela COVID-19 em todo o Estado de Minas Gerais e no país e,  amparando-se, ainda, no trabalho técnico do seu Departamento de Saúde do Trabalhador e Combate ao Assédio Moral do SITRAEMG (DSTCAM), conforme artigo abaixo, o SITRAEMG recomenda, fortemente, à categoria que não retornem “voluntariamente” ao trabalho presencial.


“PACTO PELA VIDA

A proposta do DSTCAM frente à volta ao trabalho presencial nos tribunais federais em Minas Gerais

O  Departamento de Saúde do Trabalhador e Combate ao Assédio Moral do SITRAEMG (DSTCAM),  sob a coordenação do psicólogo Arthur Lobato, desenvolve desde 2015 uma política em prol da saúde do servidor a partir do tripé prevenção, intervenção e acolhimento. Foram feitas diversas ações junto aos Tribunais: produção de artigos e textos científicos, acolhimento, orientações a diversos servidores, análises e estudos sobre a relação trabalho/saúde/adoecimento, com teses aprovadas nos congressos da categoria e palestras realizadas em todas as cidades polos de Minas Gerais, através de encontros regionais.

A pandemia causada pelo novo coronavírus acelerou a implementação de uma nova forma de trabalhar, o trabalho a distância — objeto de várias análises e debate —,  para que o isolamento social fosse preservado e o trabalho continuasse. Pesquisa realizada pelo Conselho Nacional de Justiça e apresentada no III Seminário de Saúde do Servidor e Magistrado, em 24 de Agosto de 2020, confirmou a alta produtividade dos servidores e magistrados nestes tempos de pandemia e teletrabalho. O SITRAEMG enviou, no dia 13 de agosto, ofícios ao TRT (cópia AQUI), TRE (cópia AQUI) e Justiça Federal (cópia AQUI), alertando sobre as consequências de uma volta ao trabalho presencial precipitada.

Em recente “live” do SITRAEMG, sobre a temática da volta ao trabalho presencial, foi proposto um PACTO PELA VIDA, pela preservação da saúde e da vida não só de servidores e magistrados, mas de todos nós cidadãos, devido ao alto índice de contágio e rápida letalidade do vírus.

O DSTCAM apoia o posicionamento da diretoria do SITRAEMG. E a elaboração do documento foi fruto de várias reuniões do Grupo de Trabalho do Sindicato, quando analisamos, a partir de um saber multidisciplinar envolvendo os coordenadores com o posicionamento político da instituição, o Departamento Jurídico e o DSTCAM, dados semanais da realidade da Covid-19 em Minas Gerais e seus impactos na saúde mental e no processo de contágio, adoecimento e morte causados pelo vírus.

O Sindicato também buscou, através de sua Assessoria de Comunicação, informações a respeito da incidência do novo coronavírus sobre seus respectivos quadros funcionais. Em certo momento, publicou matérias neste site contendo dados sobre os casos de infectados nos tribunais ou dicas aos servidores sobre como acompanharem os atos normativos ou ações de monitoramento de iniciativa dos próprios Órgãos relativos à pandemia.

Confira aqui:

Conforme apurado pela Assessoria de Comunicação, com base em informações do chamado Consórcio de Imprensa (grupos Globo, Estadão e Folha de São Paulo), até a noite dessa segunda-feira (31 de agosto), chegamos a 3.910.901 casos pessoas infectadas pelo novo coronavírus e 121.515 de mortes pela Covid-19, em todo o Brasil. Em Minas Gerais, 216.557 infectados e 5.335 óbitos. Segundo a secretaria estadual de Saúde, Belo Horizonte é o município mineiro mais afetado, com 32.679 infectados e 978 mortes.

O SITRAEMG representa os filiados e servidores dos 4 Tribunais Federais em Minas Gerais (TRT, JF, TRE e Justiça Militar) e, apesar da  política da entidade ser a mesma para todas essas Justiças, no quesito saúde/trabalho em tempos de pandemia, há algumas diferenças.

O Sindicato, através do DSTCAM, participa dos Comitês de Saúde criados, a partir de determinação da Resolução 207 do CNJ, no TRT e TRE, sendo que o Comitê de Saúde do TRF1 foi constituído em Brasília e a Justiça Federal em Minas Gerais é administrada apenas por uma Seção Judiciária.

O TRT já tem, entre os integrantes de seu Comitê de Saúde, o psicólogo Arthur Lobato, e nessas discussões do Comitê de Retomada do Trabalho Presencial, o Sindicato foi representado também pelos coordenadores Célio Isidoro e coordenadora Elimara Gaia. Foram feitas diversas ações, como produção de cartilhas, realização de palestras e eventos, e desenvolvimento de uma política de combate ao assédio moral no TRT de Minas Gerais. No mês de Julho, foi criado um comitê que analisa a volta ao trabalho de forma segura, no qual o SITRAEMG participa, em reuniões semanais, quando é realizada uma análise da evolução da Covid-19, ocupação de leitos, evolução dos casos, taxa de contágio, análise da presença do vírus nos esgotos, em parceria com a UFMG, um trabalho técnico-científico de qualidade feito pela Secretaria de  Saúde deste Tribunal.

O TRE tem a participação do psicólogo Arthur Lobato no comitê de saúde, que colaborou também na redação da política de saúde deste tribunal, publicada em 2019. Com a mudança de gestão, foi realizada no dia 31 de agosto, de forma virtual, a primeira reunião dos novos integrantes do Comitê Gestor de Saúde, sendo lançada a proposta da criação de um canal de comunicação entre o SITRAEMG e o Tribunal, para que pudéssemos elaborar protocolos gerais em prol do coletivo e casos individuais fossem analisados de forma rápida, através da Administração. O grande diferencial do TRE, no quesito trabalho presencial, é a realização das eleições municipais e todo o procedimento operacional para sua viabilização.

Com relação à Justiça Federal em Minas Gerais, foi criado um canal de comunicação com a direção do Nubes (Núcleo de Bem Estar Social), para troca de informações, com o SITRAEMG se apresentando como parceiro na busca de ações em prol da saúde e segurança no retorno ao trabalho presencial.

O projeto do DSTCAM é O PACTO PELA VIDA. Nossas propostas são amparadas pelos estudos e análises da OMS (Organização Mundial de Saúde), da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), com o acompanhamento dos dados estatísticos da  evolução da epidemia em Minas Gerais, pela análise das bandeiras amarelas, verde e vermelha de cada município, que é feita a partir da relação número de casos de pessoas contaminadas pelo vírus/capacidade de leitos hospitalares/leitos no CTI/respiradores/taxa de contágio/entre outros itens.

Belo Horizonte é a cidade em que estão as sedes dos Tribunais e que possui o maior número de servidores do Judiciário Federal no estado. Na capital mineira, o isolamento social implementado pela prefeitura municipal desde março/2020, com a permissão do trabalho presencial apenas para os serviços essenciais, evitou muitas mortes. Com a recente flexibilização e o aumento de pessoas nas ruas, sem os devidos cuidados de higiene e uso máscaras, tendem a aumentar o contágio, internação e número de mortes, mas somente daqui a duas semanas teremos o reflexo desta flexibilização. E não custa lembrar que, no gráfico evolutivo da pandemia em Minas, Belo Horizonte se apresenta em posição de estabilidade. Porém, em um patamar ainda bem elevado no número de casos de contágio  pelo vírus. É estável porque não houve nem aumento nem queda significativa dos casos de Covid-19.

Estudos demonstram que deve haver queda na curva do gráfico no mínimo duas semanas consecutivas, com a diminuição do número de contaminados e mortos e, no sentido inverso, o aumento do número de recuperados da Covid-19.

Temos um componente importante analisado por  diversos especialistas que é o processo mental e emocional de negar o perigo do vírus, após cinco meses de confinamento e isolamento social. O ser humano é um ser gregário: precisamos da companhia do outro,  somos seres de razão e emoção. O brasileiro tem na afetividade uma característica que o diferencia de muitas culturas. Gostamos do contato físico, de conversar, abraçar, conviver, compartilhar experiências, conviver e  viver em grupo, seja na família, no círculo de amizades ou no trabalho. Assim, muitas pessoas veem na volta ao trabalho presencial uma forma de recuperar a rotina perdida no dia a dia do trabalho. A rotina perdida gerou ansiedade, medo, insegurança, como relatado por pesquisadores e o próprio CNJ.

Cada um sabe o seu limite de se adaptar ao teletrabalho, ao isolamento social, de se conformar em não poder sair de casa, viajar, ir ao seu ambiente de trabalho ­— rotina de anos e anos desfeita da noite para o dia. Outros servidores, preocupados com os ataques midiáticos, querem voltar ao trabalho presencial, mesmo sendo de grupo de risco, como forma de resgatar sua dignidade, pois o serviço público, via  concurso, é uma conquista da Constituição de 1988. O servidor público trabalha a bem do público, tem um compromisso não só com a justiça, mas com a dignidade da pessoa humana e com a cidadania. Outras pessoas negam a pandemia. Mas o vírus é letal.

Só haverá segurança para todos nós quando for disponibilizada a vacina contra o vírus. Somente assim teremos a imunização, com segurança, de todos os brasileiros. Até lá, as medidas de higiene, uso de máscara e equipamentos de segurança (EPI) são medidas paliativas necessárias e essenciais para diminuir o contágio. Outra questão envolvendo o trabalho presencial é a relativa aos assintomáticos, isto é, pessoas que estão com o vírus, não sofrem seus efeitos, mas o retransmite para outros.

Reafirmamos nosso PACTO PELA VIDA. No caso da Justiça Federal, que cada servidor ou servidora pense bem em sua decisão de voltar ao trabalho presencial, como lhe faculta a Resolução Presi-10468182, do TRF1, que estabelece, no âmbito da 1ª Região, medidas para a retomada gradual dos serviços presenciais.

O DSTCAM está à disposição dos servidores, para ouvir os relatos de suas angustias e medos e dar-lhes orientações. Queremos propostas que partam de vocês, servidores. Afinal, são vocês que executam o trabalho, e nada melhor que também proponham soluções e, assim, possamos trabalhar evitando ao máximo os riscos de  serem contaminados, pois a vida humana é nosso maior valor. E não se esqueça: sua decisão pode afetar outras pessoas. Viver é um ato social, pois vivemos em comunidade e minha decisão deixa de ser só minha a partir do momento em que afeta o meu semelhante.

Pense bem, servidor e servidora da Justiça Federal, se sua presença é essencial neste momento. E fica o alerta: você pode ser contaminado(a) e contaminar sua família e entes queridos.

JUNTOS PELA VIDA, PELO TRABALHO A DISTÂNCIA  E PELA MANUTENÇÃO  DO ISOLAMENTO SOCIAL.

Arthur Lobato, Psicólogo, responsável técnico pelo Departamento de Saúde do Trabalhador e Combate ao Assédio Moral (DSTCAM) do SITRAEMG.”