O coronavírus (Covid-19) mudou a vida de
todos nós com o inédito isolamento social. No entanto, os estados,
municípios e o Governo Federal confundem a população sobre o que é mais
importante: a vida ou a economia. Ainda que vivamos em uma sociedade em
que a economia é a base de tudo, seguir as recomendações da Organização
Mundial da Saúde (OMS) é um dever de todos.
Entretanto, as instituições e empresas
continuam priorizando a economia, a produtividade, as metas, em
detrimento da saúde. É um fato: a globalização do vírus e o medo da
morte são reais. Para que não haja contaminação em massa é recomendado o
isolamento social e quarentena para quem tem suspeita do Covid-19. Para
aqueles que já apresentam os sintomas, é necessário a internação em
leitos de hospitais, já que não existem vacinas ou medicamentos
comprovados que eliminem o vírus.
O aumento de contaminados pela pandemia
pode saturar o sistema de saúde, gerando um colapso e aumento no número
de mortes. Muitas pessoas têm medo, outras estão mais ansiosas e
algumas desanimadas, pois estão impotentes frente ao vírus.
A solidão no teletrabalho
O isolamento social, no entanto, quebra o
vínculo humano relacional do dia a dia do trabalho. Muito além dos
sentimentos positivos e negativos para com os colegas, estabelecemos
vínculos sociais mais intensos com determinadas pessoas, desenvolvemos
amizades, relacionamentos amorosos, entretanto, repentinamente, tudo
isso é rompido. Além disso, o trabalho em grupo é mais produtivo, pois
nas dificuldades recorremos aos colegas para nos auxiliar. O todo é
maior que a soma das partes. Cinco pessoas trabalhando juntas produzem
mais do que cinco trabalhando separadas. Porém, com a nova configuração
do trabalho, o serviço solitário é mais lento e árduo, falta a força que
o grupo fornece aos integrantes.
Por isso, precisamos de tempo para
adaptação ao teletrabalho, condições materiais para desempenhar as
funções, respeito às diferenças individuais, pois cada ser humano é
único e tem ritmos de trabalho diferentes. É necessário aceitar que,
neste período de pandemia, manter uma política exagerada de metas e
produtividade vai ser fonte de adoecimento e quanto mais gente adoecer,
menor será a produtividade devido a sobrecarga e posterior esgotamento. É
um ciclo que temos que impedir.
Contribua com sua experiência, exponha
suas dúvidas, informe-se sobre seus direitos, participando da primeira
Live do SITRAEMG nesta sexta- feira, 1º de maio, às 16 horas.
Pela flexibilização da política de metas e produtividade.
Pelos direitos do teletrabalhador.
Equipamento de Proteção Individual (EPI) para quem está em atendimento externo.
A justiça não pode parar, mas a sua vida, sua saúde mental e emocional tem que ser preservada.
FIQUE EM CASA.
CONTE COM O APOIO DO SITRAEMG.
Pelos direitos do teletrabalhador.
Equipamento de Proteção Individual (EPI) para quem está em atendimento externo.
A justiça não pode parar, mas a sua vida, sua saúde mental e emocional tem que ser preservada.
FIQUE EM CASA.
CONTE COM O APOIO DO SITRAEMG.
Arthur Lobato – psicólogo/Saúde do Trabalhador
Publicado em: http://www.sitraemg.org.br/post_type_artigo/metas-e-produtividade-em-tempos-de-teletrabalho-parte-2/
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