terça-feira, 30 de julho de 2013

Assedio moral é somente uma das violências no ambiente de trabalho

Publicado em: http://www.sinjus.com.br/

 
Recentemente, uma categoria de servidores públicos entrou em greve por melhores condições de trabalho e salários. Os servidores, neste caso, são obrigados a seguir dois preceitos básicos: hierarquia e disciplina. Como toda greve é uma ruptura, um momento de confronto em busca de melhores condições de trabalho, direitos e salários, após a greve, mesmo constando no acordo de fim de greve que não haveria nenhuma retaliação, somente aqui em Minas Gerais, trinta e três servidores da instituição sofreram retaliações; que vão desde o desmonte do grupo de inteligência a viagens perigosas como método punitivo.
 
Práticas autoritárias como coerção, chantagem emocional, ameaça de prisão dos grevistas, foram exercidas pelas chefias contra os grevistas durante a paralisação. As retaliações, no entanto, não afetam somente os servidores, mas a própria instituição, de forma negativa. Rompe-se a dinâmica de trabalho do grupo, é inconcebível punir os competentes, privando-os de usar sua capacidade intelectual laboral em prol da instituição, prejudicando também a todos nós cidadãos, já que queremos um serviço público de qualidade. Não usar a capacidade intelectual e afetiva do trabalhador em prol da instituição, transferindo-o para funções aquém de suas capacidades, como mecanismo de desmotivar e “mostrar quem manda” é um absurdo, mais um exemplo de como todo autoritarismo é prejudicial à instituição. A forma injusta, covarde e cruel das retaliações foi denunciada na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, causando grande impacto devido à emoção, ao sentimento de impotência e frustração daqueles servidores que fizeram o que era certo, dentro do direito de greve, pois muito mais que salários, a luta era por melhores das condições de trabalho.
 
Fui convidado por este sindicato para fazer uma análise do relatório de retaliações e suas possíveis relações com o Assédio Moral. Em todas as denúncias de retaliação, prevalece a marca do autoritarismo, do “vigiar e punir” como já dizia Foucault, em suas análises e pesquisas sobre o poder e o autoritarismo como método de exercer e manter o poder. Tratei de fazer uma análise partindo do cruzamento de informações do Relatório de Retaliações elaborado pelo sindicato, e as categorias de análise que segundo Marie France Hyrigoen (uma das maiores especialistas sobre assédio moral), determinam e consolidam o conceito científico do Assédio Moral ­‑ um conjunto de praticas perversas com o objetivo de desmotivar, desestabilizar e eliminar o trabalhador de seu posto de trabalho.
 
Onde há o processo de assediar, há como consequência o adoecer do trabalhador. Entretanto, apesar das categorias de análise comprovarem o assédio, o item temporalidade, ou seja, o tempo em que acontece o assédio, não pode ser incluído, pois não houve um “tempo” de perseguição, mas um ato único de intensa violência, para cada um dos que participaram de uma greve legal, por direitos, sem deixar de cumprir seus deveres, e, mesmo com o documento assinado de que não haveria retaliações, esta cláusula é rompida, ou seja mais uma vez a classe trabalhadora foi traída e ludibriada.
 
Lanço então duas questões para serem debatidas:
Teremos que esperar o tempo de sofrimento (temporalidade) para diagnosticar o assédio moral? Teremos que esperar a vítima adoecer para poder intervir na organização do trabalho, ou punir o assediador?
 
Daí a importância da prevenção, e do debate sobre a violência laboral, trabalho que as comissões paritárias do Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais, Tribunal de Justiça de Minas Gerais iniciaram com os sindicatos.
 
Mas, voltando às retaliações, entendo, assim como outros profissionais que combatem o assédio moral no Brasil, entre eles Margarida Barreto e Roberto Heloani, que muitas vezes um ato, de intensa violência psicológica vai afetar o sujeito em seus valores morais, alterando seu emocional, criando um fissura mental, que pode dar origem a diversos sintomas. De acordo com a subjetividade de cada um, a intensidade desta violência psicológica deste ato único, pode trazer sintomas semelhantes aos constatados nas vítimas de assedio moral. E mesmo que, cientificamente, um ato apenas de extrema violência não possa ser diagnosticado como assédio moral, por ter sido um ato único sem a questão da temporalidade, é um dano moral. O impacto da violência deste ato pode fazer com que o servidor viva um dia a dia de sofrimento, mal estar, sentimentos conflitantes de se sentir humilhado, desmotivado, impotente em não poder reagir ou reverter a situação.
 
Assim, para o servidor o trabalho perde o sentido, e sem entender ou concordar com a punição, (já que lutou para a melhora da instituição que o pune), cria mecanismos de defesa para “sobreviver” com saúde no ambiente de trabalho. No dia a dia do trabalho estará a temporalidade da vivência humilhação, a marca do autoritarismo, a violência é internalizada, introjetada pelo servidor.
 
A saída individual contém repressões da raiva, da mágoa, racionalizações, pensamentos obsessivos e produz diversos sintomas, podendo evoluir para o adoecer e até mesmo para o suicídio. Seria necessário um trabalho em grupo com estes servidores para analisarmos os efeitos deste ato de todo dia se humilhar, vivenciando uma sensação de derrota e impotência, sendo punido por ter feito uma luta por causas justas, e a partir do coletivo, criar estratégias defensivas e de ação, em prol acima de tudo, da dignidade do trabalhador.
 
O importante é criar estratégias defensivas a partir do coletivo dos trabalhadores, para manutenção da saúde mental e emocional dos servidores, e que o sindicato continue sua luta jurídica para reverter as retaliações e garantir os direitos e a saúde destes trabalhadores. O desanimo, a desmotivação, a angústia, este mal estar indefinível que Freud chamou de pulsão de morte, ronda estes servidores deixando mais uma vez explícita a necessidade de políticas públicas de saúde, seja na clínica psicológica, ou em dinâmicas de grupo, de forma que os servidores públicos tenham espaços para simbolizar este mal estar, outra opção além dos núcleos de saúde internos da instituição e dos convênios externos de clínicas e profissionais de saúde. Portanto, É DEVER dos sindicatos fazer intervenções para preservar a saúde do servidor.
 
Conforme escrevi na série de artigos, “A PALAVRA DOS ESPECIALISTAS”, a atenção primária busca dar visibilidade ao inimigo invisível ‑ o assédio moral ‑, através de palestras, debates e criação de canais de denúncia para apuração dos fatos. Na prevenção secundaria é necessário a realização de uma pesquisa para analisar se ainda há riscos à saúde do trabalhador, onde acontece e o que fazer para eliminá-los. A atenção terciaria consiste no atendimento às vítimas de assédio moral e outras violências no ambiente de trabalho, serviço disponibilizado pelo SINJUS-MG através do Plantão de Atendimento às vítimas de assédio moral.

SINJUS lança série sobre tipos de violências no ambiente de trabalho



O psicólogo e coordenador da Comissão de Combate ao Assédio Moral do Sinjus/Serjusmig, Arthur Lobato, foi convidado a participar, em agosto, do II Congresso Ibero Americano sobre o Assédio Moral. O estudioso vai debater, em duas mesas, os temas “A saúde do trabalhador e a ação sindical” e “A questão do acolhimento às vitimas de assédio moral”.
 
Nesse contexto, o SINJUS-MG lança, a partir desta segunda-feira (29/7), uma série de artigos sobre outros tipos de violência laboral, tema que precisa ser debatido para um ambiente saudável no trabalho. No artigo de hoje, o psicólogo fala sobre uma dessas violências – o assédio moral.
Acesse aqui o artigo e boa leitura!

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Segurança e Cidadania: Rui Viana e Arthur Lobato falam sobre Assédio Moral





 O programa “Segurança e Cidadania” exibiu, no sábado, 6/7/2013, mais uma entrevista com dirigentes do NOSSO Sindicato. Desta vez, o Vice-Presidente, Rui Viana, acompanhado do psicólogo Arthur Lobato, falou sobre o Assédio Moral no ambiente de trabalho.

Confira a entrevista!


Aproveitamos para relembrar que a participação da NOSSA entidade no programa “Segurança e Cidadania” faz parte de uma nova parceria que firmamos com o Sindpol-MG (companheiro antigo em muitas outras frentes de luta).

O programa é exibido todos os sábados, a partir das 18h50, na Band Minas e, uma vez por mês, o SERJUSMIG marcará presença, levando aos mineiros um pouco do olhar de servidores e servidoras sobre o Poder Judiciário de Minas.

Divulgue, acompanhe e participe com opiniões, sugestões e afins (pelos emails imprensa@serjusmig.org.br e/ou comunicacao@serjusmig.org.br).

Comissões contra assédio moral se reúnem e definem estratégias



As comissões paritárias designadas para combater e prevenir o assédio moral no TJMG e no TJMMG se reuniram diversas vezes durante o mês de junho e julho para definir estratégias. A Comissão que trata do assunto no Tribunal de Justiça discutiu e elaborou uma minuta de resolução que vai regulamentar a Lei Complementar 116/2011 e normatizar o trabalho do grupo. Também foram definidas ações de caráter preventivo, como a promoção de palestras organizadas pela Escola Judicial (EJEF) sobre assédio moral nos encontros administrativos realizados no Judiciário. No Tribunal Militar, a realização de um workshop com o especialista no assunto, Roberto Heloani, foi umas das estratégias definidas pela Comissão. No evento também será lançada a cartilha institucional de combate ao assédio moral, cujo conteúdo foi discutido nas reuniões.  
Fique ligado no site do SINJUS-MG e acompanhe os próximos passos das Comissões. 
http://www.sinjus.org.br/

sexta-feira, 5 de julho de 2013

TV - SERJUSMIG

revista sobre assédio moral
DOMINGO, 7/7/2013 (18h50)  



O programa “Segurança e Cidadania” que irá ao ar no próximo domingo (7), a partir das 18h50, na TV Band Minas, contará, no seu segundo bloco, com uma entrevista do vice-presidente do NOSSO Sindicato, Rui Viana, acompanhado do psicólogo da ”Comissão de Combate ao Assédio Moral no Trabalho SERJUSMIG/Sinjus-MG”, Arthur Lobato. Eles abordarão questões afetas a essa prática danosa que tanto macula a vida dos trabalhadores e trabalhadores. As questões da prevenção e do trabalho que os sindicatos têm desenvolvido no âmbito do Judiciário mineiro, entre outras, estarão em pauta. Assim que o programa estiver disponível online, vamos disponibilizá-lo também em nosso site.

O “Segurança e Cidadania” é fruto de uma bem-sucedida parceria entre o SERJUSMIG e o Sindicato dos Servidores da Policia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol-MG). O programa vai ao ar aos domingos, a partir das 18h50, na Band Minas. Uma vez por mês, NOSSO Sindicato marca presença, levando aos mineiros um pouco do olhar dos servidores e servidoras sobre a realidade do TJMG. 



Divulgue, acompanhe e participe com opiniões, sugestões. imprensa@serjusmig.org.br
comunicacao@serjusmig.org.br

Comissão contra assédio moral no TJMG se reúne para traçar estratégias


A Comissão paritária contra o Assédio Moral no TJMG se reuniu pela primeira vez na quarta-feira (19/6) para definir estratégias de trabalho. O objetivo da Comissão, instituída pela Portaria nº 2832/2012, é coordenar ações de prevenção, promover conciliação e buscar soluções para os casos de possível assédio moral no trabalho.
No encontro, foi analisada uma minuta de resolução que vai pautar o trabalho da Comissão Paritária. Os participantes defenderam que a prevenção se dá por meio da conscientização das pessoas sobre a realidade que envolve o assédio moral no trabalho, fenômeno que gera prejuízo para todos. Nesse sentido, foi solicitado que a EJEF promova palestras sobre assédio moral nos encontros administrativos realizados no Judiciário. No mês de julho, a EJEF deve realizar uma palestra, durante os eventos em comemoração ao aniversário da escola judicial.
Os sindicalistas esperam que, tão logo a minuta seja concluída, haja um contato imediato com o presidente do Tribunal para que este paute o tema para deliberação do Órgão Especial do Tribunal de Justiça, a quem cabe deliberar sobre a resolução.
LC 116/2011
O trabalho da comissão está pautado na Lei Complementar 116/2011, que dispõe sobre a prevenção e a punição do assédio moral na administração pública estadual, e onde podem ser encontradas as modalidades de assédio moral. Serviu de base ainda para a elaboração da minuta, o Decreto 46060/2012, que regulamenta a Lei Complementar 116.
Para o coordenador-geral do SINJUS-MG, a expectativa é que os servidores tenham a sua dignidade assegurada já que ninguém deixa de ser cidadão ao adentrar no local do trabalho. “Queremos que o Tribunal cumpra sua responsabilidade institucional de zelas pelas boas relações no ambiente de trabalho e preservar a saúde dos trabalhadores”, afirma.
Participaram da reunião, os juízes Flávia Lanari, presidente da Comissão, Andréa Cristina Miranda Costa, Mônica Libânio Rocha Bretas e Rui de Almeida Magalhães, bem como o representante do Sindicato dos Servidores da Justiça de 2ª Instância do Estado de Minas Gerais (Sinjus), Robert Wagner França, do Sindicato dos Servidores da Justiça de 1ª Instância do Estado de Minas Gerais (Serjusmig), Rui Viana Silva, e do Sindicato dos Oficiais de Justiça Avaliadores do Estado de Minas Gerais (Sindojus), Ana Luiza Carneiro.
A próxima reunião da Comissão foi agenda para quinta-feira, dia 27/6, às 9 horas da manhã.
NOTÍCIAS RELACIONADAS:

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Confira o último artigo da série sobre assédio moral por Arthur Lobato

Nesta quinta-feira (27/6), o SINJUS-MG traz o último texto do psicólogo Arthur Lobato que integra a série de artigos sobre as palestras realizadas por Marie France Hyrigoen, especialista em Assédio Moral, e Chistopher Dejours, que estuda a relação prazer-sofrimento no trabalho. 

Os estudiosos são franceses e estiveram no Brasil, a convite da Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho 4ª Região (TRT4), em Porto Alegre, em abril de 2012. As análises foram feitas pelo psicólogo e coordenador da Comissão de Combate ao Assédio Moral do Sinjus/Serjusmig, Arthur Lobato, que participou do evento. 

No artigo de hoje, Arthur Lobato analisa a proposta de virada epistemológica de Christophe Dejours. A proposta defende que em vez de atuar apenas sobre o sintoma, após o mal ter sido feito, temos que nos voltar para a origem da doença (etiologia), e trabalhar de forma a evitar que a doença surja. 

 No próximo artigo, o psicólogo fala sobre as comissões paritárias do Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais (TJMMG) e Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e suas metas para combater o assédio moral. Boa leitura! 


 *por Arthur Lobato







Da Sintomatologia à Etiologia


Dejours propõe uma mudança paradigmática: da análise do sintoma (efeito da doença) para a etiologia: a origem da doença. Segundo o pesquisador "todo problema na organização do trabalho é um problema político".



Quando se constata que aumenta cada vez mais o número de doenças mentais ocasionadas pelo trabalho, temos um diagnóstico a partir do adoecer, por isso é importante entender as origens desde adoecer, para poder impedi-lo. Dejours propõe uma virada paradigmática, “... em vez da análise do sintoma, partir para a etiologia: a análise das causas da doença, que deram origem ao sintoma” (ponta do iceberg/doença). Afinal, o sintoma é o que se manifesta, é o fenômeno que se analisa, de onde deve partir a busca para compreender suas origens (etiologia). É uma virada epistemológica, uma mudança do paradigma atual sobre o adoecer do trabalhador, reforçando a ênfase na descoberta da origem da doença para que a prevenção seja realmente eficiente.



Dejours ressalta a importância de um atendimento multidisciplinar no campo da saúde do trabalhador, discurso importante neste momento, quando no Brasil, o “ato médico” de forma autoritária consolida o poder supremo da medicina sobre outras áreas de saber da saúde como um todo. Entretanto sabemos que o psicólogo, o assistente social, o fisioterapeuta, o enfermeiro, o nutricionista, também possuem saberes inerentes a sua profissão, que não podem ser desconsiderados ou excluídos de um tratamento. Queremos enquanto profissionais da saúde do trabalhador, entender os possíveis destinos da relação entre trabalho e subjetividade, com a multiplicidade de saberes em prol do ser humano.

Por isso, segundo Dejours “no ambiente de trabalho é importante a realização de pesquisas para entender a relação entre o trabalho e o adoecer do trabalhador”.

Afinal, a saúde mental é individual, mas também pertence ao coletivo de trabalhadores, e a prevenção é o tecido social, já que envolve a solidariedade e o respeito entre e para com os trabalhadores. Para Dejours, as principais questões/problemas/conflitos relatados em suas pesquisas envolvem a hierarquia, a disciplina e a autoridade. Constata-se que a autoridade ‑­ diferente do autoritarismo, que é uma forma de abuso de poder ‑ é uma aprendizagem que se faz na relação do trabalho. Na analise sobre a hierarquia e disciplina, constata-se que "quanto mais regras, maior é o medo".

Em ambientes onde prevalecem o autoritarismo nas relações de trabalho, como no caso do TJMG, o trabalhador desconectado do grupo, do coletivo, procura desenvolver estratégias de defesa individuais que representam uma recusa de sofrer, para “sobreviver” no trabalho. Não podemos esquecer que na clinica do trabalho, a identidade do trabalhador é criada no campo do trabalho, por isso é importante um espaço para falar do trabalho, pois “só assim se chega a uma arbitragem sobre as deliberações e opiniões dos trabalhadores para a adaptação das normas da instituição, com a experiência e o saber do trabalhador”. Por isso é importante a analise da etiologia (origens da doença) e não apenas tratar os sintomas, sem buscar a fonte do mal estar, do adoecer do trabalhador.

Que este seja um dos focos para as futuras pesquisas e ações da Comissão Paritária TJMG/SINDICATOS, criada para coibir o assédio moral: unir as normas da instituição com o saber do trabalhador, em busca de um ambiente saudável no trabalho.

Publicado em:  http://sinjus.org.br/







Confira o último artigo da série sobre assédio moral por Arthur Lobato


Nesta quinta-feira (27/6), o SINJUS-MG traz o último texto do psicólogo Arthur Lobato que integra a série de artigos sobre as palestras realizadas por Marie France Hyrigoen, especialista em Assédio Moral, e Chistopher Dejours, que estuda a relação prazer-sofrimento no trabalho.
 
Os estudiosos são franceses e estiveram no Brasil, a convite da Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho 4ª Região (TRT4), em Porto Alegre, em abril de 2012. As análises foram feitas pelo psicólogo e coordenador da Comissão de Combate ao Assédio Moral do Sinjus/Serjusmig, Arthur Lobato, que participou do evento.
No artigo de hoje, Arthur Lobato analisa a proposta de virada epistemológica de Christophe Dejours. A proposta defende que em vez de atuar apenas sobre o sintoma, após o mal ter sido feito, temos que nos voltar para a origem da doença (etiologia), e trabalhar de forma a evitar que a doença surja.
No próximo artigo, o psicólogo fala sobre as comissões paritárias do Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais (TJMMG) e Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e suas metas para combater o assédio moral.
Clique aqui e leia o artigo. Boa leitura!