quinta-feira, 28 de julho de 2022

Seleção de pesquisadores PRUNART

 O Programa Universitário de Apoio às Relações de Trabalho e à Administração da Justiça (PRUNART/UFMG) realizará o exame de seleção de novos pesquisadores para o segundo semestre de 2022.
Dada a interdisciplinaridade do programa, qualquer aluno dos cursos de graduação ou pós-graduação da UFMG, bem como demais interessados da comunidade externa, podem se inscrever na seleção.  As inscrições estarão abertas, exclusivamente pela internet, no período de 20 de julho a 27 de agosto de 2022.
Dentre as diversas atividades desenvolvidas, o pesquisador terá a oportunidade de participar dos grupos de estudos do Programa que se ocupam em debater variadas áreas (Direito Constitucional, Direito do Trabalho, políticas públicas e economia, entre outros). Todos os grupos são conduzidos por mestrandos e doutorandos do Programa de Pós-graduação da Faculdade de Direito da UFMG.

Link para acesso ao Edital

https://docs.google.com/document/d/1TQ41BvfLoWFM5tjnmWyOFaWkwpS0ySX5w-QvreHZ-SE/mobilebasic



Formulário de Inscrição

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSflrbhwhN7Czsvf9gAo9VR1xpSN4YgaQE3zMq7-Kc_ofO7Iog/viewform

Justiça condena banco Santander a pagar R$ 275 milhões por assédio moral

 

Segundo ele, "tais práticas impingiram os empregados a cometer atos irregulares para garantir a todo custo o cumprimento das metas, como comprar para si produtos do banco ou mesmo se aproveitar 'da boa-fé de clientes idosos pediram para ele comprar ... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/leonardo-sakamoto/2022/07/20/justica-condena-banco-santander-a-pagar-r-275-milhoes-por-assedio-moral.htm?cmpid=copiaecola
A 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região manteve a condenação do banco Santander, que terá que pagar indenizações que totalizam R$ 275,4 milhões por danos morais coletivos em razão de metas abusivas, adoecimentos mentais e práticas de assédio moral aos empregados. As condenações são decorrentes de duas ações civis públicas movidas pelo Ministério Público do Trabalho contra o banco, que haviam sido julgadas parcialmente procedentes pelo juiz Gustavo Chehab, da 3ª Vara do Trabalho de Brasília. A decisão do TRT, tomada pela maioria da turma, é da última sexta (15).... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/leonardo-sakamoto/2022/07/20/justica-condena-banco-santander-a-pagar-r-275-milhoes-por-assedio-moral.htm?cmpid=copiaecola
A 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região manteve a condenação do banco Santander, que terá que pagar indenizações que totalizam R$ 275,4 milhões por danos morais coletivos em razão de metas abusivas, adoecimentos mentais e práticas de assédio moral aos empregados. As condenações são decorrentes de duas ações civis públicas movidas pelo Ministério Público do Trabalho contra o banco, que haviam sido julgadas parcialmente procedentes pelo juiz Gustavo Chehab, da 3ª Vara do Trabalho de Brasília. A decisão do TRT, tomada pela maioria da turma, é da última sexta (15).... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/leonardo-sakamoto/2022/07/20/justica-condena-banco-santander-a-pagar-r-275-milhoes-por-assedio-moral.htm?cmpid=copiaecola
A 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região manteve a condenação do banco Santander, que terá que pagar indenizações que totalizam R$ 275,4 milhões por danos morais coletivos em razão de metas abusivas, adoecimentos mentais e práticas de assédio moral aos empregados. As condenações são decorrentes de duas ações civis públicas movidas pelo Ministério Público do Trabalho contra o banco, que haviam sido julgadas parcialmente procedentes pelo juiz Gustavo Chehab, da 3ª Vara do Trabalho de Brasília. A decisão do TRT, tomada pela maioria da turma, é da última sexta (15).... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/leonardo-sakamoto/2022/07/20/justica-condena-banco-santander-a-pagar-r-275-milhoes-por-assedio-moral.htm?cmpid=copiaecola
A 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região manteve a condenação do banco Santander, que terá que pagar indenizações que totalizam R$ 275,4 milhões por danos morais coletivos em razão de metas abusivas, adoecimentos mentais e práticas de assédio moral aos empregados. As condenações são decorrentes de duas ações civis públicas movidas pelo Ministério Público do Trabalho contra o banco, que haviam sido julgadas parcialmente procedentes pelo juiz Gustavo Chehab, da 3ª Vara do Trabalho de Brasília. A decisão do TRT, tomada pela maioria da turma, é da última sexta (15).... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/leonardo-sakamoto/2022/07/20/justica-condena-banco-santander-a-pagar-r-275-milhoes-por-assedio-moral.htm?cmpid=copiaecola

Fenajud garante assento no Comitê de Enfrentamento ao Assédio no CNJ


Coordenadora de Saúde e Previdência do Trabalhador da Fenajud, Carolina Rodrigues Costa, foi confirmada pelo órgão como membro da Comissão no dia 23 de março.

A Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados (Fenajud) agora conta com assento no Comitê de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e do Assédio Sexual e da Discriminação no Poder Judiciário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Quem irá representar a entidade e a categoria nos debates é a coordenadora de Saúde e Previdência do Trabalhador da Fenajud, Carolina Rodrigues Costa, que foi participou de reunião como membro da Comissão no dia 23 de março. Ao todo participam 15 membros, entre estes, três representam os servidores e servidoras.

De acordo com Carolina, “O comitê tem duração de dois anos e existe em decorrência da Resolução 351/2020, aprovada em outubro de 2020, através da qual o CNJ instituiu a Política de Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação no Âmbito do Poder Judiciário. Em seu conteúdo, superando a lógica meramente punitiva, a resolução propõe ações voltadas ao combate e a superação das práticas de assédio e discriminação no ambiente de trabalho do Poder Judiciário”.

A Fenajud tem histórico de atuação dentro do órgão. A Federação atuou em ações que envolvem a saúde física e mental dos trabalhadores e trabalhadoras do judiciário estadual dentro do Conselho e vem aprimorando o contato desde meados de 2018. No mesmo período a entidade apresentou ao CNJ o resultado de uma Pesquisa de Saúde, realizada pela UnB (Universidade de Brasília), em parceria com a Fenajufe, onde ouviu servidores e servidoras de todos os estados do país a respeito da temática.

 

O QUE DIZ A RESOLUÇÃO

O texto da Resolução 351/2020 reconhece questões importantes para pensar o assédio moral e sexual dentro das novas dinâmicas de organização do trabalho, identificando a existência de assédio no meio virtual e também práticas que podem caracterizar o assédio organizacional, que é o “Processo contínuo de condutas abusivas amparado por estratégias organizacionais e/ou métodos gerenciais que visem a obter engajamento intensivo dos funcionários ou excluir aqueles que a instituição não deseja manter em seus quadros, por meio do desrespeito aos seus direitos fundamentais. Exemplos: pressão para o atingimento de metas, sobrecarga e ritmo excessivo de trabalho, segregação dos(as) funcionários(as)”.

A resolução propõe ainda a formação de Comissões de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e do Assédio Sexual nos tribunais com a representação de servidores, trabalhadores e estagiários. Além do, já citado, Comitê de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e do Assédio Sexual e da Discriminação no Poder Judiciário que, entre outras coisas, tem por objetivo acompanhar a implementação da política de combate ao assédio nos tribunais e sugerir medidas de prevenção, orientação e enfrentamento do assédio moral e sexual no trabalho e da discriminação.

Carolina destaca que “os princípios apresentados na resolução são fundamentais para pensarmos ambientes de trabalho que preservem a saúde mental do trabalhador, sem relações de violência e/ou humilhação como método de gestão do trabalho. Não obstante, faz uma ressalva de que para estes princípios se efetivarem é necessário que os tribunais estejam comprometidos em criar uma nova cultura de gestão do trabalho, identificando os casos de assédio e atuando para cessá-los. Se a atuação não pode ser punitiva, ao mesmo tempo ela, necessariamente, precisa ser pedagógica e questionar a lógica hierárquica e de poder dentro das instituições da Justiça”, conclui.

 

Fonte: Fenajud

https://www.serjusmig.org.br/noticia/8767/fenajud-garante-assento-no-comite-de-enfrentamento-ao-assedio-no-cnj

VII Seminário Catarinense de Prevenção ao Assédio Moral no Trabalho e III Congresso sobre Riscos Psicossociais e Saúde nas Organizações e no Trabalho

Psicólogo analisa pesquisa do CNJ sobre Assédio Moral

 

 

Conforme divulgado pelo site do CNJ, foi realizado no dia 16 de Fevereiro de 2022 o Seminário de Combate ao Assédio e à Discriminação no Poder Judiciário, que “tem como objetivo a conscientização acerca da necessidade de prevenção e enfrentamento ao assédio e à discriminação no Poder Judiciário.”

Neste seminário foram divulgados os resultados de uma pesquisa. A pesquisa sobre assédio moral já é consequência da resolução 351/2020, que elaborou uma política de prevenção e enfrentamento ao assédio moral com a obrigatoriedade dos tribunais constituírem comissões para implementar essa política.

No evento, diversos palestrantes afirmaram que o fato de haver poucas denúncias de assédio moral não significa a inexistência do problema. A subnotificação dos casos de assédio, segundo discutido neste evento, se deve ao medo de represálias, ter que conviver com o assediador durante a denúncia, medo da sua palavra não ser acreditada, falta de equipe multidisciplinar, falta de apoio institucional e a desesperança na solução da denúncia.

Traços do assédio durante o home-office podem ser caracterizados pela ausência de diálogo entre as chefias/servidores, brincadeiras de mau gosto, mensagens fora do horário de trabalho e sem urgência, carga excessiva de serviço sem tempo útil para executá-lo, interrupção de tarefas já programadas devido a pedidos de urgência, sendo todos esses fatores influências negativas na produtividade do trabalho.

A pesquisa sobre assédio moral, sexual e discirminaçao no ambiente de trabalho foi realizada do dia 22 de novembro a 17 de dezembro de 2021, com a participação de 14.965 servidores e magistrados, sendo 81% servidores efetivos, seguido por magistrados e estagiários. Essa pesquisa ainda não está disponível na sua íntegra, mas conforme relatado no vídeo do seminário, foram constatadas poucas medidas efetivas para prevenção e enfrentamento do assédio moral nos tribunais.

Um dado alarmante: 57% dos participantes relataram ter sofrido assédio moral, sendo o agressor um superior hierárquico em 74,4% das vezes. Segundo a pesquisa, as vítimas vivem o sofrimento do assédio, mas não denunciam. Existem casos de pedidos de exoneração, mudança de setor, e chama atenção nas questões psicológicas: perda de cabelo, alteração do ciclo menstrual e ideação suicida. 50,9% dos participantes não se sentem protegidos institucionalmente, sendo a maioria das denúncias realizadas diretamente a ouvidoria ou a corregedoria.

Além disso, os denunciantes geralmente pioram seu estado psíquico com a realização da denúncia, com o aumento da ansiedade e uso de medicamentos. Por isso, é importante a formação de comissões multidisciplinares, para entender e analisar melhor o assédio moral, e que a denúncia de assédio moral nessas comissões não siga o modelo das sindicâncias e do processo administrativo.

Deve haver uma abordagem mediadora, acolhedora e de intervenção, sendo o mais importante, o desenvolvimento de uma política de prevenção ao assédio moral. O SERJUSMIG desenvolve essa política de combate ao assédio moral, com uma equipe especializada para auxiliar o trabalhador no enfrentamento do assédio moral.

Assista ao vídeo completo do Seminário:

 

 

Artigo de Arthur Lobato, Psicólogo/Saúde do trabalhador SERJUSMIG

https://site.serjusmig.org.br/noticia/8704/psicologo-analisa-pesquisa-sobre-assedio-moral-do-cnj 

Comissão de Gestão do Teletrabalho: nova composição tem representante do SERJUSMIG

 

 

 

Em publicação no DJE (Diário do Judiciário Eletrônico), o presidente do TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) divulgou a formação da Comissão de Gestão do Teletrabalho. Considerando a necessidade de se estabelecer a composição dessa comissão para o biênio 2022/2024, foram indicados sete magistrados e cinco servidores, incluindo o presidente do SERJUSMIG, Eduardo Couto. 

Doravante as entidades sindicais vão se revezar na comissão, mediante indicação conjunta. A comissão tem como objetivo avaliar a gestão do teletrabalho nas unidades e propor medidas para aperfeiçoar a modalidade no Tribunal. A participação dos Sindicatos na Comissão é fundamental para defender os direitos e interesses dos servidores.

O SERJUSMIG tem defendido o aperfeiçoamento das regras do teletrabalho como uma bandeira permanente do sindicato. Um exemplo é a reivindicação do Auxílio Tecnológico, já que, no regime de home office, o Servidor assume despesas que até então eram suportadas pelo empregador, a exemplo da aquisição e manutenção de computador, instalação de programas de informática, aquisição e manutenção de móveis ergonômicos, aquisição de materiais de escritório, além de suportar despesas mensais com água, energia elétrica e internet.  

A presença de um representante dos sindicatos é essencial. Por isso, o presidente do SERJUSMIG levará para as discussões as pautas colocadas pelos três sindicatos que representam os servidores do judiciário mineiro.

A regulamentação do teletrabalho e os direitos dos teletrabalhadores foram temas do podcast "Fala, SERJUSMIG!" do mês de setembro de 2021. Confira o episódio: 

https://open.spotify.com/episode/6tJVQy69j7IY1zneBvrCcB?go=1&sp_cid=42f9b82b1a0a397517bbe5888b07ea04&utm_source=embed_player_p&utm_medium=desktop&nd=1

 

https://www.serjusmig.org.br/noticia/9210/comissao-de-gestao-do-teletrabalho-nova-composicao-tem-representante-do-serjusmig

 

sábado, 16 de julho de 2022

Saúde na Pandemia: pesquisa do Sisejufe será apresentada em Encontro Estadual, nesta quarta (13/7)

 Saúde na Pandemia: pesquisa do Sisejufe será apresentada em Encontro Estadual, nesta quarta (13/7), SISEJUFE

A pandemia mudou a forma de trabalho em todo o mundo. De uma hora para outra, os profissionais tiveram de se adaptar ao trabalho remoto de maneira compulsória em função do necessário isolamento social, que durou um bom tempo. Essas mudanças trouxeram consequências emocionais, físicas e na própria organização da rotina laboral. Em meio às incertezas do período pandêmico, o Sisejufe realizou uma pesquisa de saúde para ouvir a categoria e avaliar esses impactos. Com os dados gerais já compilados, será possível traçar estratégias para melhorar a qualidade do trabalho e a saúde dos servidores e servidoras. A pesquisa será lançada no Encontro Estadual de Saúde, no dia 13 de julho, às 19h.

O debate terá como convidados o psicólogo e especialista em saúde do trabalhador, Arthur Lobato e a secretária de saúde e relações de trabalho do Sintrajufe-RS, Mara Weber. A coordenadora do Departamento de Saúde do Sisejufe, Andrea Capellão irá apresentar os dados da pesquisa. A mediação será feita pela assessora política do Sisejufe, Vera Miranda.

COMO PARTICIPAR

Faça sua inscrição diretamente neste link: sisejufe.org.br/encontrosaude  

ENCONTRO NACIONAL

O encontro estadual é uma etapa preparatória ao encontro nacional, que será realizado pela Fenajufe nos dias 6 e 7 de agosto, no formato híbrido. No dia 13, será eleita a delegação que vai representar o Rio de Janeiro na reunião da Federação.

 

https://sisejufe.org.br/noticias/saude-na-pandemia-pesquisa-do-sisejufe-sera-apresentada-em-encontro-estadual-neste-quarta-13-7/

Formação para funcionárias tem como foco a excelência no atendimento

 

“Este encontro tem sido muito proveitoso para que possamos levar o conhecimento que adquirimos aqui para todas as comarcas. O Servidor tem dúvidas sobre a carreira e outros assuntos. Tudo isso diz respeito à vida do Servidor”, afirma Leila Borges Marcelino, recepcionista da Comarca de Montes Claros, que trabalha no atendimento a toda a região Norte de Minas. 
 


Leila Borges: “Este encontro tem sido muito proveitoso
para que possamos levar o conhecimento”

 

Leila e as demais funcionárias das regionais participaram, nos dias 2 e 3 de junho, de um curso de formação na sede do SERJUSMIG, em Belo Horizonte, cujo objetivo é aprimorar o atendimento aos associados. A programação contou com palestras sobre os direitos dos Servidores e sobre os serviços do Sindicato, como o Residencial SERJUSMIG, o plano de saúde, o consultório odontológico, as ações do setor jurídico, entre outros assuntos. 

Um dos temas fortes do primeiro dia, o combate ao assédio moral foi abordado em palestra dos três integrantes do núcleo multidisciplinar, os psicólogos Arthur Lobato e Ana Elisa Xavier e a assessora da diretoria Raquel Orlando. 

“Pudemos falar um pouco como foi, como está sendo e como continuará o trabalho do Sindicato, fazendo o acolhimento do Servidor e o andamento das demandas. Embora esse trabalho seja feito por nós, do núcleo, é importante que todos os funcionários conheçam essa capacidade do Sindicato em acolher o Servidor em uma situação de sofrimento”, comenta Raquel. 

 


Raquel Orlando: “É importante que todos os funcionários
conheçam essa capacidade do Sindicato em acolher o Servidor”

 

O encontro foi encerrado com a palestra “Excelência no Atendimento”, ministrada pela assistente social e conselheira fiscal do SERJUSMIG, Adriana Nazareth Horta Bicalho. Todos os funcionários do Sindicato participaram dessa atividade final.

“O cerne é a busca pelas habilidades, competências, a busca de melhores resultados, com proatividade. Para além disso, é necessário ter empatia com os associados, em suas mais variadas demandas. Compreender que a dificuldade de um associado de uma localidade, que trabalha sozinho, é diferente de outro, que trabalha numa equipe grande e outra rede de apoio”, explica Adriana. 
 


Adriana Bicalho:
“É necessário ter empatia com
os associados, em suas mais variadas demandas

 

A diretora social do SERJUSMIG, Ana Maria Bertelli, explica que este foi o primeiro treinamento presencial das funcionárias que trabalham nas regionais, após o início da pandemia. “É uma atividade para municiá-las de um conhecimento mais robusto de todas as frentes de trabalho, com vistas a otimizar o atendimento. São funcionárias com um potencial muito grande e nós vamos, agora, incrementar esse potencial”, aponta.
 


Ana Maria Bertelli: "São funcionárias com
um potencial muito grande”

 

SERJUSMIG
Unir, Lutar e Vencer

Ação interativa denominada "Roda de Conversa" é realizada pelo TJMG

Reunião sobre assédio moral

Evento faz parte da Semana de Combate ao Assédio e à Discriminação, definida pelo CNJ aos Tribunais de Justiça

 

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais realizou, nesta terça-feira (31/5), uma ação interativa que integra a Semana de Combate ao Assédio e à Discriminação, denominada roda de conversa, conforme previsto pela Resolução 450/2022 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A atividade envolveu o grupo de trabalho criado para implementar a política de combate à discriminação, ao abuso sexual e ao assédio moral com a Comissão Paritária e Multidisciplinar de Estudos, Prevenção e Recebimento de Reclamações acerca do Assédio Moral no Trabalho no âmbito da Justiça Comum de Minas Gerais (Coassed), e representantes da alta administração do TJMG.

Os participantes analisaram questionários preenchidos por servidores e colaboradores durante a live “Até aonde minha voz alcança: os impactos do assédio moral na vida do sujeito”, ministrada em 27/5 pela psicóloga judicial e membro da Coassed, Sheila Augusta Ferreira Fernandes Salomé.

De acordo com o diretor da Secretaria de Governança e Gestão Estratégica (Segove) do TJMG, Guilherme Augusto Mendes do Valle, a partir do exame das respostas obtidas, o grupo apresentou algumas propostas para aprimorar o tratamento do tema no TJMG. “Nas próximas semanas, vamos trabalhar na formatação de uma normatização única sobre assédio moral e sexual e discriminação, conforme a Resolução 351/2020 do CNJ”, afirmou.

Participaram da reunião os juízes auxiliares Cássio Azevedo Fontenelle, da Presidência; Rodrigo Martins Faria, da 1ª Vice-Presidência; Murilo Sílvio de Abreu, da 2ª Vice-Presidência; José Ricardo dos Santos de Freitas Véras, da 3ª Vice-Presidência; a juíza Maria Isabel Fleck, presidente da Coassed; a juíza Flávia Birchal de Moura; as servidoras e integrantes da Coassed Sheila Salomé — representante do Sindicato dos Servidores da Justiça de Primeira Instância de Minas Gerais (Serjusmig) — e Etna Barbieri Marques; o diretor-geral do Sindicato dos Oficiais de Justiça de Minas Gerais (Sindojus-MG), Eduardo Rocha; o coordenador-geral do Sindicato dos Servidores da Justiça de 2ª Instância (Sinjus), Alexandre Pires Paulo da Silva; os servidores Cristina Nolasco Barcelos e Sérgio Henrique Fernandes, da Assessoria Técnica, Jurídica e de Controle de Demandas do Conselho Nacional de Justiça (Asjud/CNJ); e o psicólogo Arthur Lobato (Serjusmig).

Acesse a cobertura da reunião anterior e da live


https://www.tjmg.jus.br/portal-tjmg/noticias/acao-interativa-denominada-roda-de-conversa-e-realizada-pelo-tjmg.htm#.YtMdgYTMLrc

 

'Além do combate ao assédio, precisamos discutir a prevenção', disse desembargadora Tânia Reckziegel

 Evento foi realizado na sede do TJAL e transmitido no YouTube. Foto: Adeildo Lobo

“Não é apenas discutir meios de punição, mas também políticas de prevenção. Por vezes, até quem sofre assédio ou discriminação no meio Judiciário, nem mesmo sabe do que está sendo vítima”. Foi o que disse a desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região e ex-conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Tânia Reckziegel, em debate realizado no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL).

A ação, que faz parte da programação do TJAL e da Escola Superior da Magistratura (Esmal) para a Semana de Combate ao Assédio e à Discriminação, também contou com a participação do desembargador Tutmés Airan de Albuquerque, do juiz Diego Araújo e palestras da advogada Mayra Cotta e do psicólogo Arthur Lobato. O evento, voltado a magistrados, servidores e demais colaboradores do Judiciário, foi aberto ao público e transmitido simultaneamente no canal do YouTube do TJAL.

A desembargadora Tânia Reckziegel deu início ao debate expondo como foi constituída a Resolução Nº 351 de 2020, que institui no Judiciário a Política de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e Discriminação, e da qual a magistrada foi relatora.

Segundo ela, após receber inúmeras alegações de assédio no Judiciário, foi realizada uma coleta de dados que em seguida foram apresentados ao ministro Luiz Fux, que solicitou a Reckziegel que fossem tomadas providências contra esse tipo de violência.

Após estudos de um grupo de trabalho reunido pela desembargadora, com o objetivo de buscar estratégias de minimizar os casos de assédio e discriminação no Judiciário, a proposta da resolução apresentada em outubro de 2020. As medidas atendem a todos os envolvidos no Judiciário, como magistrados, servidores, colaboradores e estagiários.

“Coube ao Poder Judiciário implementar mecanismos para combate a qualquer desrespeito, assédio ou discriminação. Além disso, é necessário formar um núcleo de acolhimento para facilitar o acesso da vítima à administração do Judiciário, pois uma resolução sem a devida implementação e sem resultados, é uma lei morta”, disse Tânia Reckziegel.

Desembargadora Tânia falou sobre a resolução sobre Prevenção e Enfrentamento do Assédio no Judicário. Foto: Adeildo Lobo

Já a advogada e professora Mayra Cotta afirmou que é impossível falar de assédio sem levantar questões como a discriminação de gênero, uma vez que a maioria dos casos ocorre contra mulheres. Ela então expôs dados em relação à violência e discriminação que comprovam sua fala, como o fato de 1/3 das advogadas já terem sofrido assédio sexual, das quais 35% foram vítimas de servidores e magistrados do Judiciário.

A professora mostrou modelos de combate ao assédio e discriminação anteriores à Resolução Nº 351, nos quais problemas como responsabilização da vítima, treinamento exclusivamente sobre condutas proibidas e foco apenas em proteção constitucional foram identificados. A advogada então apresentou soluções como responsabilização do assediador, busca pela reparação da vítima e espaços permanentes para endereçamentos de desconforto.

“Não se deve tirar as responsabilidades das instituições, mas sim institucionalizar as responsabilidades. É necessário saber identificar ambientes de trabalho tóxicos, para assim conseguir agir antes de atos de assédio e discriminação acontecerem”, explicou a advogada.

O psicólogo e consultor Artur Lobato trouxe informações sobre o assédio moral e as consequências psicológicas nas vítimas, que podem levar até mesmo ao suicídio. O profissional expôs que a maioria dos relatos de assédio moral partem de subordinados para superiores hierárquicos, e apesar de não deixar marca visível, corrói o emocional.

O consultor então definiu assédio moral como uma jornada de humilhações que geralmente envolve uma hierarquia de poder, afetando a dignidade e autoestima das vítimas, que não denunciam por medo de represálias e perseguição. O psicólogo afirmou ainda que os problemas de ordem psicológica adquiridos por quem sofre esse tipo de assédio, como ansiedade e depressão, por vezes acabam relativizados pelos colegas de trabalho e pela sociedade.

“Se afeta minha dignidade, algo está errado. As vítimas passam a se questionar se há algo errado com elas, gerando exclusão do ambiente do trabalho e culpabilização pelo tratamento que recebem. Depressão, ansiedade e síndrome de burnout são problemas que o assédio moral pode causar, levando a consequências irreversíveis. Conscientizar é a melhor forma de prevenir”, finalizou o psicólogo.

Ao fim do debate, os servidores Andréa Santa Rosa, Larissa Trindade e Anderson Protázio, que ocuparam postos de debatedores ao longo da mesa redonda, abriram espaço para o público levantar questionamentos ou apontamentos.

“É essencial o Judiciário apresentar momentos como esse, de conscientização e disseminação de informação. Infelizmente, assédio e discriminação é uma realidade no âmbito Judiciário, mas a comissão de enfrentamento estará sempre trazendo o assunto à tona para ser debatido”, concluiu a desembargadora Tânia Reckziegel.

 

https://www.tjal.jus.br/noticias.php?pag=lerNoticia&not=19570

GT define detalhes para Semana de Combate ao Assédio determinada pelo CNJ

 

O grupo de trabalho criado para implementar a política de combate à discriminação, ao abuso sexual e ao assédio moral no âmbito do Tribunal de Justiça de Minas Gerais reuniu-se nesta quarta-feira (25/5). Os trabalhos foram abertos pelo superintendente administrativo adjunto e presidente eleito do Tribunal de Justiça de Minas Gerais para o biênio 2022-2024, desembargador José Arthur Filho, e foram conduzidos pelo juiz auxiliar da Presidência Delvan Barcelos Júnior.

“Recentemente, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que fizéssemos uma semana de combate ao assédio, no mês de maio. Neste ano, ela será realizada na última semana do mês. Promoveremos então uma live, no próximo dia 27, das 17h às 18h, abordando o tema com uma psicóloga. Vamos também disponibilizar um formulário para que as pessoas possam fazer perguntas durante a atividade”, informou o juiz Delvan Barcelos Júnior.

Como parte das atividades da semana, em 31 de maio, às 10h, haverá uma roda de conversa com os membros da Comissão Paritária e Multidisciplinar de Estudos, Prevenção e Recebimento de Reclamações acerca do Assédio Moral no Trabalho no âmbito da Justiça Comum de Minas Gerais (Coassed) e os membros do grupo de trabalho, para responder aos questionamentos feitos nos formulários. 

A previsão é de que até 30 de junho seja entregue à próxima gestão um relatório com sugestões e a minuta de um normativo que vai tratar de toda a matéria. 

Também participaram da reunião a juíza Maria Isabel Fleck, presidente da Coassed; os juízes auxiliares da Presidência Rosimere das Graças do Couto e Cássio Azevedo Fontenelle; o juiz auxiliar da 1ª Vice-Presidência, Rodrigo Faria; o juiz auxiliar da 2ª Vice-Presidência, Murilo Sílvio de Abreu; o juiz auxiliar da 3ª Vice-Presidência, José Ricardo dos Santos de Freitas Véras; o diretor-geral do Sindicato dos Oficiais de Justiça de Minas Gerais (Sindojus-MG), Eduardo Rocha; o coordenador-geral do Sindicato dos Servidores da Justiça de 2ª Instância (Sinjus), Alexandre Pires Paulo da Silva; a servidora Sheila Augusta Ferreira Fernandes Salomé, representante do Sindicato dos Servidores da Justiça de Primeira Instância de Minas Gerais (Serjusmig); o psicólogo Arthur Lobato (Serjusmig); e a servidora Cristina Nolasco Barcelos, da Assessoria Técnica, Jurídica e de Controle de Demandas do Conselho Nacional de Justiça (Asjud/CNJ).

 

Foto: Riva Moreira/TJMG
Fonte: Tribunal de Justiça de Minas Gerais – TJMG

 

https://www.serjusmig.org.br/noticia/8975/gt-define-detalhes-para-semana-de-combate-ao-assedio-determinada-pelo-cnj

Seminário TRT-MG - Conjunto sobre enfrentamento e combate a todas formas de asséido e discriminação