Chegou
a vez dos atendentes debaterem as demandas relacionadas às suas
atividades e fortalecerem a luta em prol da categoria. O Sintect-GO vai
promover no sábado, dia 14 de setembro, o I Encontro Regional de
Atendentes Comericias em Goiás, no Clube Ferreira Pacheco.
SESI Clube Antônio Ferreira Pacheco
Av. João Leite, nº 915, Setor Santa Genoveva
CEP 74672-020 - Goiânia-GO
Fone: (62) 3265-0100 - Fax: (62) 3265-0115
Em
2011, o Sindicato realizou o projeto piloto deste encontro, na Capital.
Agora, estamos ampliando para garantir a participação dos atendentes
comerciais de todo o Estado.
Neste I Encontro, serão discutidos
temas importantes para a categoria, com enfoque nos atendentes. Estarão
presentes os diretores do Sindicato e a equipe da assessoria jurídica,
ministrando palestras e esclarecendo dúvidas. Confira alguns dos temas
em pauta:
• PMA e PROTER;
• Ações do Banco Postal;
• Desvio de função;
• Jornada de seis horas;
• Assédio Moral - Palestrante: Arthur Lobato / psicólogo
http://assediomoralesaudenotrabalho.blogspot.com.br/
• Segurança nas agências;
• PCCS 1995/PCCS 2008;
• Plano de Saúde;
• Postalprev;
• Campanha Salarial.
É
preciso ampliar a participação dos atendentes comerciais na busca por
melhores condições de trabalho e para solucionar problemas diretamente
relacionados às suas atividades dentro dos Correios. Somente com uma
grande mobilização da categoria é possível conquistar novos direitos e
preservar os que já alcançamos.
As inscrições para o I Encontro já estão abertas e vão até o próximo dia 30 de agosto.
Para se inscrever é preciso apenas preencher a ficha de inscrição
(clique para acessar o Boletim com a ficha) e enviá-la para o Sintect-GO:
Por email: sintect1go@gmail.com
fax: (62) 3280-4415
ou diretamente na sede do Sindicato.
Não fique de fora deste I Encontro de Atendentes Comercias. Faça já a sua inscrição!
http://www.sintectgo.org.br
Assédio moral: Carteiros denunciam diretoria no MP
Carteiros do Centro de Distribuição Domiciliar dos Correios
de Aparecida de Goiânia apresentaram denúncia por assédio moral ao Ministério
Público do Trabalho (MPT) na manhã de sexta-feira, 6. Os trabalhadores alegam
que a diretoria regional da empresa em Goiás pressiona funcionários por meio de
intimações, recebidas por duas lideranças do Sindicato dos Trabalhadores dos
Correios, que precisam prestar esclarecimentos sobre a paralisação ocorrida no
último dia 22 de agosto. Os denunciantes, ao levarem o documento ao MPT, foram
acompanhados por outros 30 funcionários da estatal, que prestaram
solidariedade.
De acordo com o secretário da Saúde dos trabalhadores dos
Correios, Edimar Ferreira, a intimação recebida por ele foi uma forma da
direção acuar lideranças classistas, o que configuraria assédio moral. Edimar
afirma ainda que, pelo fato da última paralisação ter sido comunicada através
de edital de convocação em jornal de grande circulação, não seria necessário tais
esclarecimentos. A denúncia foi entregue ao procurador do Trabalho Antônio
Carlos Cavalcante Rodrigues.
“Ao agir desta maneira, a direção dos Correios contraria o
direito constitucional de greve”, afirma o secretário Edimar que, além da
intimação, a diretoria regional teria enviado memorando para cada um dos
participantes da paralisação. Nesse documento, a empresa solicitava que os
funcionários dessem explicações sobre os motivos de participarem da ação. A
greve teria sido anunciada com antecedência e as reivindicações colocadas em
pauta desde dezembro.
Sobrecarga e precariedade
Na paralisação de agosto, o Sintect-GO divulgou uma carta
aberta à população. Nesse documento, os carteiros reivindicavam melhorias de
condições de trabalho e denunciavam sobrecargas de trabalho, devido à falta de
trabalhadores. Reclamavam ainda da precariedade das ferramentas de trabalho,
como motos e bicicletas inadequadas para o serviço de entregas.
O representante do sindicato afirma que a direção regional
da estatal não promove melhorias nas condições de trabalho. “Várias bicicletas
estão quebradas, faltam ferramentas, muitas motos estão estragadas; os veículos
não são adaptados às condições de trabalho dos carteiros, o que ocasiona
diversos problemas físicos e provoca afastamentos de trabalhadores”, denuncia
Edimar. Uma greve nacional dos Correios está marcada para dia 17 de setembro.
Crescimento da cidade não acompanhado
Um funcionário, que não quis se identificar, diz que após a
divulgação dessa carta, passou a receber notificações para comparecer à direção
da empresa. “Recebi duas intimações: uma para falar da greve, outra da carta
aberta. Ficamos sabendo que a direção da empresa está produzindo um relatório,
que vai servir de apuração, sobre quem e porquê participaram dessas ações.
Acredito que o intuito disso é punição dos trabalhadores”, pondera.
O funcionário ainda reclama da sobrecarga de trabalho
depositada nos carteiros. Para ele, a empresa não acompanha o crescimento da
cidade, não busca novas alternativas. Completa que Aparecida de Goiânia é uma
das cidades que mais crescem no país e os Correios não acompanham tal
desenvolvimento, sobrecarregando os trabalhadores.
O funcionário diz que após a greve, algumas das
reivindicações foram atendidas de forma pontual, mas ainda insuficiência. “De
15 carteiros necessários para a região de Aparecida de Goiânia, contrataram
sete, o que melhorou a situação. Mas se você pegar o quadro de funcionários, de
gente afastada, de gente que foi mandada para outra seção, os números de
funcionários não estão corretos”, diz.
Diretoria contesta acusações
Em nota, a diretoria regional rebate as acusações dos
trabalhadores. A resposta oficial diz que os empregados foram convidados a se
pronunciarem sobre a distribuição de carta aberta à população de Aparecida de
Goiânia por conter “inverdade sobre a estatal, não sendo questionados em nenhum
momento sobre o direito constitucional da greve”.