ASSEDIO MORAL NA TV



Dia Nacional de Luta contra o Assédio Moral




No dia 2 de maio é celebrado no Brasil o Dia Nacional de Luta contra o Assédio Moral, conforme estabelece a Lei 4.326/2004, de autoria da então deputada pelo PT, a médica formada pela UNB, nascida em Januária, Minas Gerais, Maria José Conceição Maninha,

Data importante para que as empresas e entidades realizem atividades com objetivo de combate esse tipo de conduta no ambiente de trabalho.













Publicado em 6 de dez de 2012
Programa Extra-classe - Assedio Moral
Entrevistado: Arthur Lobato
Jornalista e psicólogo

O programa Você Tem Fome de Que? vai ao ar toda terça-feira, às 20hs, com reapresentação às sextas 21h e sábado às 21:30hs, na TV Floripa (canal 4 Net Florianópolis ou no site www.tvfloripa.org.br ). Um programa que discute a saúde em suas várias dimensões: social, política, econômica e cultural, provocando a reflexão sobre situações cotidianas da vida do trabalhador (a) que estejam ligadas a saúde. Você Tem Fome de Que? é uma produção de SINERGIA (Sind. dos Trabalhadores na Indústria de Energia de Florianópolis e Região), SINDPREVS (Sind. dos Trabalhadores em Saúde e Previdência do Serviço Público Federal no Estado de Santa Catarina) e SINDASPI/SC (Sind. dos Empregados nas Empresas de Assessoramento, Perícia, Informações e Pesquisa de Santa Catarina). Todas as terças as 20:00 h na TV FLORIPA Canal 4 da NET FLORIANÓPOLIS.
Assista também pela internet em www.tvfloripa.org.br
 


PARTE 2




I Encontro Regional de Atendentes Comerciais de Goiás, promovido pelo Sintect-GO, dia 14 de setembro, no auditório do Clube de Recreação Antônio Ferreiro Pacheco, em Goiânia, com a participação de mais de 120 trabalhadores.



Programa Segurança e Cidadania nº 263 Programa Horizonte Debate

Quinta-feira 04/04 
Tema:  assédio moral 
Entrevistados:  Arthur Lobato, psicólogo,   Antonio Isnaldo, advogado, Camilla Guimarães, desembargadora
Apresentação:   Pe. Márcio Paiva, professor, mestre e doutor em filosofia





Especialistas franceses falam no TRT sobre assédio moral e a relação entre saúde e trabalho



Entrevista Marie-France Hirigoyen A médica psiquiatra Marie-France Hirigoyen, especializada em assédio moral e psicológico, falou um pouco sobre o tema de sua palesta no 16º Congresso Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Conamat), no dia 2 de maio em João Pessoa (PB). A entrevista foi concedida ao juiz do Trabalho André Villela, do Rio de Janeiro.



Programa de TV do Sinpro/Minas reflete sobre assedio moral Entrevistado:

Arthur Lobato, jornalista de imagem e psicólogo
  V SEMINÁRO SAÚDE DO TRABALHADOR- SINTECT CE 
Palestrante: Arthur Lobato V SEMINÁRIO SAÚDE DO TRABALHADOR - SINTECT-CE - 
Palestrante: Roberto Heloani

V SEMINÁRIO SAÚDE DO TRABALHADOR - SINTECT-CE
Palestrante: Margarida Barreto

 ESTÁ NO AR VÍDEO DO SEMINÁRIO SOBRE ASSÉDIO MORAL


O Sindijus-PR disponibiliza para os servidores vídeo do Seminário sobre Assedio Moral. Evento aconteceu na última sexta-feira (04) em Curitiba. Clique aqui para assistir o vídeo.
Seminário debateu assuntos como a problemática do assédio moral no ambiente de trabalho e apresentou formas de prevenção.



Entrevista Canal Futura
26 julho 2011
Um esclarecimento sobre o assunto "assédio moral no ambiente de trabalho". Entrevista com o psicólogo Arthur Lobato para o Canal Futura.







Programa Brasil das Gerais:  Assédio Moral
Assista ao Programa Brasil das Gerais/ Rede Minas / Tema: Assedio Moral
Exibido em 14 de fevereiro de 2011

                                                          Bloco 1:


Bloco 2:


Bloco 3:


Brasil das Gerais entrevista Arthur Lobato

Entrevista com o psicólogo Arthur Lobato para o Programa Brasil das Gerais 
TEMA: Assédio Moral

BG: Quem são os assediadores? Qual perfil eles tem?

Arthur Lobato: Os assediadores geralmente são pessoas que ocupam cargos de chefias, ou incentivados por chefias, já que o poder da chefia cria relações assimétricas nas relações de trabalho.
 Este tipo de assedio é vertical, há  o horizontal (entre colegas), e o mais raro feito por funcionarios contra chefes.
  
BG:  Vi que  Dra. Margarida Barreto, ao realizar um estudo sobre a violência no ambiente de trabalho, identificou alguns tipos de chefes e os denominou de acordo com a sua forma de agir no ambiente de trabalho em relação aos seus funcionários. Exemplos: Garganta, grande irmão, profeta.... vc pode falar sobre eles?
Arthur Lobato: Já li esta pesquisa, e estes tipos de assediadores foram narrados pelos trabalhadores que se submeteram a pesquisa. Pessoalmente trabalho com a questão do assedio como conseqüência de problemas na organização do trabalho,  do autoritarismo das chefias, e no relacionamento entre os trabalhadores. Prefiro não trabalhar com os conceitos acima, pois eles criam um rótulo e nem todo assediador pode ser rotulado. Trabalho no modo de ação do assediador e as conseqüências para a saúde do trabalhador, e  projetos de intervenção para coibir o assedio moral no trabalho.
BG:  Você tem dados do assédio moral em Minas Gerais ?

Arthur Lobato:Há muitas ações na justiça do trabalho, na justiça cível, e representações contra empresas no MPT que permitem o assedio, seja por estratégia gerencial, conivencia ou omissão. Mas dados sistematizados é uma boa idéia para uma pesquisa que não existe ainda em Minas.
BG:  Quais os principais problemas psicólogicos uma pessoa que sofreu assedio moral pode ter?

Arthur Lobato:Como o assédio moral é um mal invisível no trabalho, as humilhações, injustiças, atitudes autoritárias, isolamento, excesso de serviço, tratamento desigual, etc, são ações feitas de forma sistematizada, com a intencionalidade de prejudicar, que causam sintomas  desconectados do assedio moral (mas causados pelo assedio), como taquicardias, insônia, stress, desgaste emocional,  impotencia sexual uso de drogas lícitas e ilícitas, baixa auto estima,  sintomas que podem evoluir para casos graves de depressão, síndrome do pânico, e ate mesmo suicídio. O assedio moral no trabalho é um processo perverso que leva ao adoecer psíquico, emocional, e físico do trabalhador.
BG:  Como perceber se está sendo vítima de assédio moral?

Arthur Lobato:Muitas vezes as vitimas so percebem quando já saíram da empresa, num processo terapêutico. Mas tem de ficar a tento ao tratamento diferenciado, as humilhações, zombarias, fofocas, boicote no trabalho, ser excluído de informações, etc A solidariedade do grupo de trabalhadores é essencial para impedir o assedio moral no trabalho.
BG:  O que fazer se for percebido o assédio? Pedir demissão é bom ou ruim?

Arthur Lobato:Ao se perceber o assedio  deve-se conversar com os colegas, reclamar no setor responsável por gerenciamento de pessoal na empresa e principalmente denunciar ao sindicato, já que cabe a este a defesa dos interesses do trabalhador. O sindicato pode fazer ações junto á SRTE, MPT, e no caso dos demitidos ações na justiça do trabalho. A demissão do funcionário é um dos objetivos do assediador. Ao assediado deve ser garantido a recuperação de sua saúde, a volta ao trabalho e que a empresa impeça esta prática.
BG:  Quem são os assediados? (homens, mulheres, de que idade, escolaridade etc.) ?

Arthur Lobato: Geralmente os assediados são pessoas competentes que ameaçam chefias incompetentes ou pessoas questionadoras, que querem melhorar as condições de trabalho. Todos os trabalhadores independente de sexo ou faixa etária podem ser vitimas de assedio.
BG:  Qual o motivo para serem assediados ou perseguidos no ambiente de trabalho? (competência, incompetência, tirania ou um motivo alheio e desconhecido) ?

Arthur Lobato: Além da competência, a inveja, a não aceitação da diferença, o autoritarismo,  são elementos constituintes do assedio moral.
BG:  Quais os reflexos na vida da vítima, sua saúde, família, sociabilidade, produtividade, lazer, dentre muitos outros que se revelam através desta conduta abusiva?

Arthur Lobato: O reflexo é a destruição do sujeito, causando problemas no âmbito social, familiar e no campo do trabalho, pois a vitima muitas vezes introjeta o discurso do assediador e se sente culpada, incompetente, etc.
BG: Existe algum filme que fala do assunto? Ou Cenas que podemos colocar no programa?

Arthur Lobato: Talvez o desenho “os incríveis” onde o chefe humilha o sr incrível beto pêra.

BG:  O que mais você acha que é importante falarmos no programa?

Arthur Lobato: Abordar a questão sob o viés do trabalhador o alvo mais frágil, do jurídico da psicologia, e principalmente falar do projeto lei, da ação dos sindicatos, que o assedio moral no trabalho existe, adoece, mata  e é conseqüência da globalização, do mundo do trabalho neoliberal, conforme lhe expliquei no histórico das pesquisas de leinz, Hyrigoyen e Margarida Barreto. Ouvir as vitimas sempre é interessante, pois comprova na pratica o que falamos.
Programa Brasil das Gerais ao vivo, dia 14/02/2011, às 20:00 horas, na Rede Minas, Av. Nossa Senhora do Carmo, 931, Sion, Belo Horizonte.  





Sintraf promove palestra sobre assédio moral
28 de abril de 2011
Em memória das vítimas de acidente de trabalho, mundialmente relembradas no dia 28 abril, o Sintraf JF em parceria com Centro
de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest-JF) e o Conselho Municipal de Saúde (CMS) promoveram no dia 26 a palestra
"Assédio Moral no Trabalho - Consequências 
para a saúde e direitos dos trabalhadores".


O encontro aconteceu no auditório da OAB e contou com a presença da médica do trabalho e autora de várias obras sobre o tema, Margarida Barreto, além do psicólogo e jornalista Arthur Lobato. Os convidados apresentaram para a plateia, composta principalmente por sindicalistas, profissionais ligados aos segmentos de assistência ao trabalhador e estudantes, as características do assédio moral, prática segundo eles perversa e que traz conseqüências sérias para vida do trabalhador em vários aspectos, entre eles o familiar.

Foto: Humberto Nicoline
Lobato explicou que apesar do assédio representar uma humilhação, nem toda humilhação ou chacota pode ser caracterizada como assédio. “O assédio tem a intencionalidade de prejudicar e acontece sistematicamente, 
evidenciando a não aceitação da diferença”.

Os dois especialistas concordam que além do tratamento da vítima por uma equipe multidisciplinar (envolvendo sindicatos, advogados, médicos, psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais), é essencial que colegas de trabalho e família sejam solidários ao sofrimento do trabalhador. “A pessoa que sofre com este problema se sente traída, pois dedicou parte de sua vida e teve seu sonho de trabalho comprometido”
ressalta Margarida.

A forma de assédio mais conhecida por todos é a vertical, de uma chefia para um subordinado. Entretanto, a agressão pode acontecer também entre colegas que ocupam o mesmo posto dentro de uma empresa. “O assédio pode nascer de uma brincadeira, onde não são respeitados os sentimentos e a dor do colega” explica Margarida. Já Lobato lembra que a prática não é exclusiva de empresas privadas,
mas também de estatais. “Neste caso, o problema pode ser ainda pior, pois devido a estabilidade que o emprego público oferece, a própria família pressiona a vítima a continuar suportando a situação.”

Para os palestrantes, acordos de prevenção ao assédio como o assinado entre os bancários e a Fenaban, na última Campanha Nacional representam uma conquista importante para a classe trabalhista, mas é dever do sindicato fazer com que o protocolo seja cumprido. “A cláusula é sinal de que a entidade patronal também reconhece que esta prática existe, mas cabe aos sindicatos fazer com que ela
tenha vida”, acredita Lobato. “É preciso que as entidades sindicais compreendam a organização do trabalho e atuem organizando, mobilizando e preparando canais de denúncia. O combate ao assédio deve ter visibilidade e unidade. A agressão pode acontecer com um, mas a responsabilidade tem que ser de todos”, completa Margarida.

O Sintraf já oferece uma estrutura adequada para assessoria das vítimas de assédio em bancos, conforme explica a diretora de Saúde e Condições do Trabalho, Cristina Maria Moysés “Vamos encaminhar as notificações recebidas, sempre resguardando a identidade do bancário. Depois disso o banco terá 60 dias corridos para apurar o caso e prestar esclarecimento ao sindicato”. As denúncias sobre assédio podem ser feitas pelo e-mail mailto:assediomoral@bancariosjf.br, ou pessoalmente na sede social do sindicato.

Foto: Humberto Nicoline
Outras informações sobre assédio moral e suas implicações legais, físicas e sociais  podem ser vistas na internet nos endereços:
 http://www.assediomoral.org/ e http://www.assediomoralesaudenotrabalho.blogspot.com/.





Veja abaixo matéria do MG TV sobre a palestra:

http://www.bancariosjf.com.br/">http://www.bancariosjf.com.br /
   

Assista na íntegra à palestra 

ASSÉDIO MORAL NO SERVIÇO PÚBLICO


Sindicato dos Policiais Federais no Estado de Minas Gerais promoveu no dia 06 de setembro um evento que tem como tema o "ASSÉDIO MORAL NO SERVIÇO PÚBLICO". 

A palestra, que aconteceu na Escola Superior de Advocacia da OAB/MG, em Belo Horizonte, foi ministrada pelo psicólogo Arthur Lobato, que discorreu sobre o assédio moral na Polícia Federal e sua perspectiva pós movimento paredista. O evento contou com a participação do agente de polícia aposentado, advogado e relator da comissão de ética da OAB/MG Giovani Lara dos Santos, que testemunhou de forma ímpar sua experiência de vida na Polícia Federal. Também compôs a mesa redonda o advogado do SINPEF/MG, Tiago Penna.

Os presentes também participaram de uma mesa redonda, havendo um relato dos casos e o depoimento de um policial federal aposentado que exemplificou claramente o que é o assédio moral na instituição.


Assista palestra na íntegra:


parte 1



parte 2



parte 3



parte 4


 

 http://sinpefmg.org.br/