terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Funcionários da TAM denunciam assédio




Foto: Nando Chiappetta/DP/D.A Press
Foto: Nando Chiappetta/DP/D.A Press
Vinte e um funcionários e ex-funcionários da TAM no Recife se reuniram, na noite desta segunda-feira, para organizar o enfrentamento de irregularidades que incluem perseguições, discriminação religiosa, assédio moral e sexual, inclusive com relatos de agressões físicas. Preservando seus nomes reais para não ampliar prejuízos como síndrome do pânico, eles afirmam que os problemas já ocorriam desde 2006, no Recife, quando acreditavam que o "Canal de Ética da TAM", em São Paulo, poderia resolver. Em janeiro, lamentam, as demissões de denunciantes e de uma testemunha evidenciaram a quebra de sigilo. A empresa disse desconhecer o caso, que nunca recebera esse tipo de denúncia e ficou de apurar e dar retorno.

As queixas foram relatadas, inclusive com testemunhas, ao "Canal de Ética TAM", e agora serão levadas ao Ministério Público do Trabalho, enquanto casos tramitam na Justiça do Trabalho. A decisão de abandopnar o sigilo do caso ocoreu quando, regressando de uma viagem de férias, o alvo principal de todas as denúncias começou a isolar profissionais que figuravam como autoras(es) ou testemunhas junto ao "Canal de Ética da TAM". Num rápido levantamento feito durante a reunião de ontem à noite chegou-se à conclusão de que de 17 autoras(es) de denuncias, dois tiveram demissões consumadas, além de uma testemunha. E já são esperadas novas demissões. "Quem entra na empresa já sabe que o Canal de Ética não funciona, é só um meio para identificar que denuncia", diz "Vânia".

"Em 2006 ele (um gerente geral) já passava a mão nas nádegas e 'desatacava' os sutiãs das funcionárias", conta "Anunciação", demitida, padecendo com depressão. Funcionárias como "Vania" dizem ter sofrido assédio sexual verbal, com frases como "Quando vejo você só penso em sexo!", repetida diante dos demais funcionários e de público externo, quando "sexo" era substituído por "trabalho". Também em tratamento por depressão, "Anair" diz que começou a ser perseguida desde que descobriram que aproveitava seu intervalo de descanso para participar de cultos na capela.

"Anair" disse que também passou a ser perseguida com chacotas e difamações. "Espalharam que eu ia trabalhar para dormir", conta, acrescentando que até clientes acabam sendo utilizados na perseguição. "Só tem três passageiros vestidos de macumbeiros. Vamos mandar a 'crentinha' para ver o que acontece!", relembra. Além disso, acrescentam "Vânia" e "Anair", há uma forte discriminação sexual pela chefia, expressa em frases como "Mulher não faz o que homem faz!", utilizada como motivo para afastamento.

Mulheres, entretanto, não são alvos exclusivos da discriminação, como relata, por exemplo, "Paulo". Homossexual assumido, acabou adoecendo e padecendo de depressão ao ser transformado em motivo de chacota pública. Portador de deficiência, "Fernando" reagiu contra discriminação e perseguição, já teve vitória e afirma que vai persistir na luta.

Publicado em: http://www.diariodepernambuco.com.br

"Acordei doente mental":

 Excelente artigo de Eliane Brum sobre a atual hipertrofia do que sejam doenças mentais
 
 
 
 
A quinta edição da “Bíblia da Psiquiatria”, o DSM-5, transformou numa “anormalidade” ser “normal”
Por Eliane Brum
 
A poderosa American Psychiatric Association (Associação Americana de Psiquiatria – APA) lançou neste final de semana a nova edição do que é conhecido como a “Bíblia da Psiquiatria”: o DSM-5. E, de imediato, virei doente mental. Não estou sozinha. Está cada vez mais difícil não se encaixar numa ou várias doenças do manual. Se uma pesquisa já mostrou que quase metade dos adultos americanos tiveram pelo menos um transtorno psiquiátrico durante a vida, alguns críticos renomados desta quinta edição do manual têm afirmado que agora o número de pessoas com doenças mentais vai se multiplicar. E assim poderemos chegar a um impasse muito, mas muito fascinante, mas também muito perigoso: a Psiquiatria conseguiria a façanha de transformar a “normalidade” em “anormalidade”. O “normal” seria ser “anormal”. 
 
A nova edição do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) exibe mais de 300 patologias distribuídas por 947 páginas. Custa US$ 133,08 (com desconto) no anúncio de pré-venda no site da Amazon. Descobri que sou doente mental ao conhecer apenas algumas das novas modalidades, que tem sido apresentadas pela imprensa internacional. Tenho quase todas. “Distúrbio de Hoarding”. Tenho. Caracteriza-se pela dificuldade persistente de se desfazer de objetos ou de “lixo”, independentemente de seu valor real. Sou assolada por uma enorme dificuldade de botar coisas fora, de bloquinhos de entrevistas dos anos 90 a sapatos imprestáveis para o uso, o que resulta em acúmulos de caixas pelo apartamento. Remédio pra mim. “Transtorno Disfórico Pré-Menstrual”, que consiste numa TPM mais severa. Culpada. Qualquer um que convive comigo está agora autorizado a me chamar de louca nas duas semanas anteriores à menstruação. Remédio pra mim. “Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica”. A pessoa devora quantidades “excessivas” de comida num período delimitado de até duas horas, pelo menos uma vez por semana, durante três meses ou mais. Certeza que tenho. Bastaria me ver comendo feijão, quando chego a cinco ou seis pratos fundo fácil. Mas, para não ter dúvida, devoro de uma a duas latas de leite condensado por semana, em menos de duas horas, há décadas, enquanto leio um livro igualmente delicioso, num ritual que eu chamava de “momento de felicidade absoluta”, mas que, de fato, agora eu sei, é uma doença mental. Em vez de leite condensado, remédio pra mim. Identifiquei outras anomalias, mas fiquemos neste parágrafo gigante, para que os transtornos psiquiátricos que me afetam não ocupem o texto inteiro. 
 
 
 
 
Há uma novidade mais interessante do que as doenças recém-inventadas pela nova “Bíblia”. Seu lançamento vem marcado por uma controvérsia sem precedentes. Se sempre houve uma crítica contundente às edições anteriores, especialmente por parte de psicólogos e de psicanalistas, a quinta edição tem sido atacada com mais ferocidade justamente por quem costumava não só defender o manual, como participar de sua elaboração. Alguns nomes reluzentes da psiquiatria americana estão, digamos, saltando do navio. Como não há cordeiros nesse campo, movido em parte pelos bilhões de dólares da indústria farmacêutica, é legítimo perguntar: perceberam que há abusos e estão fazendo uma “mea culpa” sincera antes que seja tarde, ou estão vendo que o navio está adernando e querem salvar o seu nome, ou trata-se de uma disputa interna de poder em que os participantes das edições anteriores foram derrotados por outro grupo, ou tudo isso junto e mais alguma coisa? 
 
Não conheço os labirintos da APA para alcançar a resposta, mas acredito que vale a pena ficarmos atentos aos próximos capítulos. Por um motivo acima de qualquer suspeita: o DSM influencia não só a Saúde Mental nos Estados Unidos, mas é o manual utilizado pelos médicos em praticamente todos os países, pelo menos os ocidentais, incluindo o Brasil. É também usado como referência no sistema de classificação de doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS). É, portanto, o que define o que é ser “anormal” em nossa época – e este é um enorme poder. Vale a pena sublinhar com tinta bem forte que, para cada nova patologia, abre-se um novo mercado para a indústria farmacêutica. Esta, sim, nunca foi tão feliz – e saudável. 


O crítico mais barulhento do DSM-5 parece ser o psiquiatra Allen Frances, que, vejam só, foi o coordenador da quarta edição do manual, lançada em 1994. Professor emérito da Universidade de Duke, ele tem um blog no Huffington Post que praticamente usa apenas para detonar a nova Bíblia da Psiquiatria. Quando a versão final do manual foi aprovada, enumerou o que considera as dez piores mudanças da quinta edição, num texto iniciado com a seguinte frase: “Esse é o momento mais triste nos meus 45 anos de carreira de estudo, prática e ensino da psiquiatria”. Em carta ao The New York Times, afirmou: “As fronteiras da Psiquiatria continuam a se expandir, a esfera do normal está encolhendo”. 
 
Entre suas críticas mais contundentes está o fato do DSM-5 ter transformado o que chamou de “birra infantil” em doença mental. A nova patologia é chamada de “Transtorno Disruptivo de Desregulação do Humor” e atingiria crianças e adolescentes que apresentassem episódios frequentes de irritabilidade e descontrole emocional. No que se refere à patologização da infância, o comentário mais incisivo de Allen Frances talvez seja este:
“Nós não temos ideia de como esses novos diagnósticos não testados irão influenciar no dia-a-dia da prática médica, mas meu medo é que isso irá exacerbar e não amenizar o já excessivo e inapropriado uso de medicação em crianças. Durante as duas últimas décadas, a Psiquiatria Infantil já provocou três modismos — triplicou o Transtorno de Déficit de Atenção, aumentou em mais de vinte vezes o autismo e aumentou em quarenta vezes o transtorno bipolar na infância. Esse campo deveria sentir-se constrangido por esse currículo lamentável e deveria engajar-se agora na tarefa crucial de educar os profissionais e o público sobre a dificuldade de diagnosticar as crianças com precisão e sobre os riscos de medicá-las em excesso. O DSM-5 não deveria adicionar um novo transtorno com o potencial de resultar num novo modismo e no uso ainda mais inapropriado de medicamentos em crianças vulneráveis". 
A epidemia de doenças como TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) tem mobilizado gestores de saúde pública, assustados com o excesso de diagnósticos e a suspeita de uso abusivo de drogas como Ritalina, inclusive no Brasil. E tem motivado algumas retratações por parte de psiquiatras que fizeram seu nome difundindo a doença. Uma reportagem do The New York Times sobre o tema conta que o psiquiatra Ned Hallowell, autor de best-sellers sobre TDAH, hoje arrepende-se de dizer aos pais que medicamentos como Adderall e outros eram “mais seguros que Aspirina”. Hallowell, agora mais comedido, afirma: “Arrependo-me da analogia e não direi isso novamente”. E acrescenta: “Agora é o momento de chamar a atenção para os perigos que podem estar associados a diagnósticos displicentes. Nós temos crianças lá fora usando essas drogas como anabolizantes mentais – isso é perigoso e eu odeio pensar que desempenhei um papel na criação desse problema”. No DSM-5, a idade limite para o aparecimento dos primeiros sintomas de TDAH foi esticada dos 7 anos, determinados na versão anterior, para 12 anos, aumentando o temor de uma “hiperinflação de diagnósticos”. 
 
Pensar sobre a controvérsia gerada pelo nova versão da “Bíblia da Psiquiatria” é pensar sobre algumas construções constitutivas do período histórico que vivemos. Construções culturais que dizem quem somos nós, os homens e mulheres dessa época. A começar pelo fato de darmos a um grupo de psiquiatras o poder – incomensurável – de definir o que é ser “normal”. E assim interferir direta e indiretamente na vida de todos, assim como nas políticas governamentais de saúde pública, com consequências e implicações que ainda precisam ser muito melhor analisadas e compreendidas. Sem esquecer, em nenhum momento sequer, que a definição das doenças mentais está intrinsecamente ligada a uma das indústrias mais lucrativas do mundo atual, a farmacêutica.
 
Parte dos organizadores não gosta que o manual seja chamado de “Bíblia”. Mas, de fato, é o que ele tem sido, na medida em que uma parcela significativa dos psiquiatras do mundo ocidental trata os verbetes como dogmas, alterando a vida de milhões de pessoas a partir do que não deixa de ser um tipo de crença. Talvez seja em parte por isso que o diretor do National Institute of Mental Health (Instituto Nacional de Saúde Mental – NIMH), possivelmente a maior organização de pesquisa em Saúde Mental do mundo, tenha anunciado o distanciamento da instituição das categorias do DSM-5. Thomas Insel escreveu em seu blog que o DSM não é uma Bíblia, mas no máximo um “dicionário”: “A fraqueza [do DSM] é sua falta de fundamentação. Seus diagnósticos são baseados no consenso sobre grupos de sintomas clínicos, não em qualquer avaliação objetiva em laboratório. (...) Os pacientes com doenças mentais merecem algo melhor”. O NIMH iniciou um projeto para a criação de um novo sistema de classificação, incorporando investigação genética, imagens, ciência cognitiva e “outros níveis de informação” – o que também deve gerar controvérsias.
 
A polêmica em torno do DSM-5 é uma boa notícia. E torço para que seja apenas o início de um debate sério e profundo, que vá muito além da Medicina, da Psicologia e da ciência. “Há pelo menos 20 anos tem se tratado como doença mental quase todo tipo de comportamento ou sentimento humano”, disse a psicóloga Paula Caplan à BBC Brasil. Ela afirma ter participado por dois anos da elaboração da edição anterior do manual, antes de abandoná-la por razões “éticas e profissionais”, assim como por ter testemunhado “distorções em pesquisas”. Escreveu um livro com o seguinte título: “Eles dizem que você é louco: como os psiquiatras mais poderosos do mundo decidem quem é normal”.
 
A vida tornou-se uma patologia. E tudo o que é da vida parece ter virado sintoma de uma doença mental. Talvez o exemplo mais emblemático da quinta edição do manual seja a forma de olhar para o luto. Agora, quem perder alguém que ama pode receber um diagnóstico de depressão. Se a tristeza e outros sentimentos persistirem por mais de duas semanas, há chances de que um médico passe a tratá-los como sintomas e faça do luto um transtorno mental. Em vez de elaborar a perda – com espaço para vivê-la e para, no tempo de cada um, dar um lugar para essa falta que permita seguir vivendo –, a pessoa terá sua dor silenciada com drogas. É preciso se espantar – e se espantar muito.
 
Vale a pena olhar pelo avesso: quem são essas pessoas que acham que o “normal” é superar a perda de uma mãe, de um pai, de um filho, de um companheiro, rapidamente? Que tipo de ser humano consegue essa proeza? Quem seríamos nós se precisássemos de apenas duas semanas para elaborar a dor por algo dessa magnitude? Talvez o DSM-5 diga mais dos psiquiatras que o organizaram do que dos pacientes. 
 
Há ainda mais uma consequência cruel, que pode provocar muito sofrimento. Ao transformar o que é da vida em doença mental, os defensores dessa abordagem estão desamparando as pessoas que realmente precisam da sua ajuda. Aquelas que efetivamente podem ser beneficiadas por tratamento e por medicamentos. Se quase tudo é patologia, torna-se cada vez mais difícil saber o que é, de fato, patologia. Por sorte, há psiquiatras éticos e competentes que agem com consciência em seus consultórios. Mas sempre foi difícil em qualquer área distinguir-se da manada – e mais ainda nesta área, que envolve o assédio sedutor, lucrativo e persistente dos laboratórios farmacêuticos. 
 
Se as consequências não fossem tão nefastas, seria até interessante. Ao considerar que quase tudo é “anormal”, os organizadores do manual poderiam estar chegando a uma concepção filosófica bem libertadora. A de que, como diria Caetano Veloso, “de perto ninguém é normal”. E não é mesmo, o que não significa que seja doente mental por isso e tenha de se tornar um viciado em drogas legais para ser aceito. Só se pode compreender as escolhas de alguém a partir do sentido que as pessoas dão às suas escolhas. E não há dois sentidos iguais para a mesma escolha, na medida em que não existem duas pessoas iguais. A beleza do humano é que aquilo que nos une é justamente a diferença. Somos iguais porque somos diferentes. 
 
Esse debate não pertence apenas à Medicina, à Psicologia e à ciência, ou mesmo à Economia e à política. É preciso quebrar os monopólios sobre essa discussão, para que se torne um debate no âmbito abrangente da cultura. É de compreender quem somos e como chegamos até aqui que se trata. E também de quem queremos ser. A definição do que é “normal” e “anormal” – ou a definição de que é preciso ter uma definição – é uma construção cultural. E nos envolve a todos. Que cada vez mais as definições sobre normalidade/anormalidade sejam monopólios da Psiquiatria e uma fonte bilionária de lucros para a indústria farmacêutica é um dado dos mais relevantes – mas está longe de ser tudo. 
 
E não, eu não acordei doente mental. Só teria acordado se permitisse a uma Bíblia – e a pastores de jaleco – determinar os sentidos que construo para a minha vida. 
 
Eliane Brum, jornalista, escritora e documentarista. Autora de um romance - Uma Duas (LeYa) - e de três livros de reportagem: Coluna Prestes – O avesso da lenda(Artes e Ofícios), A vida que ninguém vê (Arquipélago, Prêmio Jabuti 2007) e O olho da rua - uma repórter em busca da literatura da vida real (Globo).
 
(Eliane Brum escreve às segundas-feiras.)
 
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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Confira palestra do psicólogo Arthur Lobato no II CONSAT



Já estão disponíveis no site do II CONSAT todos os vídeos do II Congresso dos Servidores da Administração Tributária do Estado de Minas Gerais, que aconteceu dos dias 13 a 15 de dezembro de 2013 e reuniu Deputados da esfera Federal e Estadual, Prefeitos, Secretários Municipais, empresários, representantes sindicais do Fisco de todo o país, representantes de outras categorias de servidores públicos mineiros e Gestores e Auditores Fiscais da Receita Estadual de diversas regiões do Estado.

As palestras estão disponíveis na íntegra e foram divididas por painéis, que trataram de temas importantes e assuntos relevantes para todos os servidores da Administração Tributária, como a “Formação, Capacitação e Qualificação dos Servidores”, “Os Reflexos da Implementação da PEC 186 nas Administrações Tributárias Estaduais e Municipais”, “O Papel dos Servidores da Administração Tributária para a Concretização de um Modelo de Eficácia”, “Assédio Moral na Administração Pública”, “Desvio de Função e a Terceirização Ilícita”, “Práticas Anti-sindicais”, “Negociação Coletiva e Direito de Greve no Serviço Público: Dificuldades e Perspectivas”, dentre outros.

Dentre a distinta lista de convidados, o II CONSAT teve a honra de contar com a ilustre participação do renomado tributarista, Dr. Hugo de Brito Machado Segundo, que com seu vasto conhecimento na área elaborou um parecer sobre “O Lançamento do Crédito Tributário: Dever Indeclinável dos Servidores da Administração Tributária”, que também foi tema da Conferência Magna de Abertura da segunda edição do congresso. Acesse o site do CONSAT pelo WWW.CONSATMG.COM.BR, confira e divulgue as palestras.