quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Covid-19: Brasil alcança 600 mil mortes. Como chegamos a esse ponto?

 

 

Nesta sexta-feira (8), o Brasil ultrapassou a triste marca de 600 mil vidas perdidas por complicações da Covid-19, doença causada pelo novo Coronavírus. Com menos de 3% dos habitantes do mundo, o Brasil acumula mais de 12% das perdas humanas e persiste na condição de segundo pior país em número de mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, que tem quase 730 mil óbitos. 

A marca de 600 mil óbitos coincide com o depoimento, na CPI da Covid no Senado, do médico Walter Correa de Souza, que trabalhou por oito anos na operadora Prevent Senior. Na quinta-feira (7), Walter declarou que os profissionais da área médica não tinham autonomia para recusar a prescrição de drogas sem eficácia contra a Covid, como a cloroquina. “Eles instituíram um protocolo institucional e, daí, começou a determinação para que a gente prescrevesse essa medicação”, disse o depoente.

Entre a marca de meio milhão de óbitos e os atuais 600 mil, passaram-se quase quatro meses. Nesse meio tempo, o país descobriu que o fracasso no combate à pandemia não se deve apenas à postura negacionista de membros do governo, mas também mantém relações com a corrupção.

A demora na vacinação está associada a um esquema de superfaturamento e propina na compra de vacinas, denunciado por um funcionário concursado e estável do Ministério da Saúde. 

A propaganda ostensiva que o governo faz de medicamentos sem eficácia contra Covid vincula-se a um dos maiores escândalos médicos na história do Brasil. Nesse escândalo, que contou com a participação ativa da família do presidente, a operadora Prevent Sênior tentou confirmar a eficácia da cloroquina e da azitromicina em um processo que envolveu experimentação com humanos, omissão de mortes e desrespeito ao próprio protocolo de prescrição dos medicamentos.

Todavia, para além dos casos de corrupção repercutidos amplamente na mídia, a capacidade de combater a pandemia foi ainda mais prejudicada pela política neoliberal, de desmonte do Estado brasileiro e reversão das conquistas sociais. Essa política tem sido levada a cabo, inclusive, com o apoio criminoso dos principais meios de comunicação empresarial do país. Batem no governo, por um lado, mas apoiam sua política econômica, por outro.

Por meio das emendas constitucionais 95/2016 (Teto dos Gastos) e 109/2021 (antiga PEC Emergencial), entre outras medidas de contenção do investimento público, a política neoliberal tem limitado os recursos na saúde, assistência social, na pesquisa científica, na educação e em outras áreas, fragilizando governos no combate ao vírus e às consequências sociais, econômicas e sanitárias da pandemia. 

Com a Reforma Trabalhista (Lei federal 13.467/2017), a terceirização irrestrita (Lei federal 13.429/2017) e outras medidas de desregulamentação das relações de trabalho, a política neoliberal multiplica o número dos desempregados, dos subcontratados, dos desalentados, dos informais e autônomos, todos precarizados. Sem proteção no emprego, esses trabalhadores não puderam respeitar o isolamento, a fim de preservarem a própria saúde e da coletividade, pois foram obrigados a lidar com o paradoxo entre morrer de Covid ou morrer de fome. 

Com a entrega do petróleo brasileiro ao capital estrangeiro, vinculada à nova política de preços da Petrobras, mantida desde 2017; com o desmonte das insuficientes políticas de segurança alimentar do Estado brasileiro e a ausência do governo no incentivo à produção de alimentos saudáveis e baratos, voltados para o mercado interno, a política neoliberal colocou mais da metade da população brasileira em situação de insegurança alimentar. 

Não por acaso, os mais pobres, as mulheres, os negros, os moradores das periferias das grandes e médias cidades brasileiras são os que mais morrem por consequência da pandemia, ou melhor, por consequência do projeto neoliberal, que está transformando uma das principais economias do mundo em um imenso cemitério. 

 

Poderia ter sido ainda pior

Felizmente, a vacina desacelerou a escalada da morte. Mesmo evoluindo de maneira ainda muito lenta, a vacinação tem diminuído de maneira brutal os óbitos entre os grupos imunizados, repetindo uma tendência observada em outros países. 

Em um momento menos avançado no processo de imunização, entre os dias 24 de março e 19 de junho, o Brasil saltou de 300 mil para 500 mil vidas perdidas, ou seja, 200 mil mortes em apenas 87 dias. Com um percentual maior de brasileiros imunizados, nos 87 dias seguintes, entre 20 de julho e 15 de setembro, 88 mil novos óbitos (uma queda de 57%). 

O que teria ocorrido se o processo de imunização fosse a grande prioridade do governo brasileiro?

 

Prioridade é o desmonte

Por meio de seu superministro da Economia, Paulo Guedes, o governo já deixou claro que a prioridade é a aprovação das privatizações e reformas. A principal dessas reformas, a Administrativa (PEC 32/2020) consiste em um ataque ao setor mais importante no combate à pandemia, aquele que tem por missão atender indiscriminadamente a todo o povo brasileiro: o Serviço Público. 

O que seria do país sem os profissionais da saúde, que são a concretização do Sistema Único de Saúde na vida das pessoas, dos cientistas da universidade e dos institutos públicos, responsáveis pelo avanço do conhecimento que possibilita salvar vidas, dos trabalhadores do Judiciário, responsáveis por garantir o acesso à Justiça? A lista vai longe e cobre cerca de 12 milhões de Servidores em inúmeras áreas. 

Isso, porém, parece não ter importância para as forças que estão na condução do país. Por essa razão, o SERJUSMIG reafirma que apenas a luta organizada dos trabalhadores, exercendo pressão permanente sobre seus representantes, é capaz de barrar a política de morte que tomou conta do Brasil. 

Conclamamos a todos e todas a se somarem às lutas em defesa do Serviço Público, da vida e dos direitos da população. Em especial, o SERJUSMIG reafirma a importância da luta para barrar a PEC 32, que ora tramita na Câmara dos Deputados e que, se aprovada, resultará no fim dos Serviços Públicos.

 

SERJUSMIG
Unir, Lutar e Vencer

 

http://www.serjusmig.org.br/noticia/8151/covid-19-brasil-alcanca-600-mil-mortes-como-chegamos-a-esse-ponto

 

Fenajud apoia Seminário Internacional sobre o futuro do trabalho

 

Federação incentiva participação de toda classe trabalhadora na atividade. Curso terá certificação emitida pela Universidade Federal de Santa Catarina, que poderá ser utilizada para fins de qualificação profissional nos locais de trabalho.

A Fenajud (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados), por meio da RENAF (Rede Nacional de Formação), assumiu mais um compromisso em prol da classe trabalhadora, vai apoiar e contribuir com a realização do Seminário Internacional “O futuro do trabalho: perspectivas latino-americanas”, uma parceria do Fazendo Escola com o Laboratório de Sociologia do Trabalho (LASTRO), vinculado à Universidade Federal de Santa Catarina, (UFSC).

De acordo com informações das entidades parcerias, “o ciclo é gratuito e aberto a toda a comunidade. O controle de presenças será feito em formulário próprio divulgado no chat do Youtube na transmissão de cada seminário. Terão direito a certificado (12h de formação), emitido pela UFSC, as pessoas que participarem de ao menos cinco seminários”. Para fazer a sua inscrição, clique aqui.

Todos os encontros serão online e o primeiro ocorre no dia 20 de outubro, às 18h30, com a transmissão audiovisual pelos canais do YouTube “Fazendo Escola” e do Laboratório de Sociologia do Trabalho/UFSC. Para ver a programação completa, acesse aqui. O Curso terá certificação emitida pela Universidade Federal de Santa Catarina, que poderá ser utilizada para fins de qualificação profissional nos locais de trabalho.

O Evento conta com o apoio também do Sindicato dos Trabalhadores no Poder Judiciário Federal no Estado de Santa Catarina (SINTRAJUSC) e dos sindicatos filiados à Fenajud, o Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (SINDJUSRS) e o Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do Estado de Santa Catarina (SINJUSC).

A coordenação colegiada da Fenajud convida todos os servidores e servidoras do Poder Judiciário a realizarem suas inscrições nesta importante atividade.

A coordenadora de Formação Sindical, Anne Marques, aponta que: “Em que pese estarmos concentrados na luta contra a Pec 32, é extremamente importante que continuemos o processo de formação continuada, ainda mais sobre tema tão importante que é o futuro do trabalho! Por isso, convocamos a todos para aproveitarem essa iniciativa de parceria da RENAF com o Fazendo Escola”.

 

Formação essencial

O futuro do trabalho na América Latina se tornou ainda mais incerto após o início da pandemia de COVID-19, por isso, o Fazendo Escola, se propôs a debater o tema e conquistou espaço junto à universidade, que cumpre uma função social imprescindível para compreender a realidade e projetar o futuro.

Programação

20/10 – A pandemia e o mundo do trabalho: tecnologias e trabalho
27/10 – Assédios, violências, saúde e cuidado
03/11 – Liberdade, precariedade e trabalho compulsório
10/11 – Desigualdades estruturais e mercado de trabalho
17/11 – Políticas de austeridade e reformas no mundo do trabalho
24/11 – Trabalhadores e trabalhadoras reinventam formas de organização

 

Com informações do Sinjusc

 

http://www.serjusmig.org.br/noticia/8166/fenajud-apoia-seminario-internacional-sobre-o-futuro-do-trabalho

TRE responde às reivindicações dos servidores

 Confiram as respostas e manifestem-se para que o sindicato possa buscar novo diálogo com o Tribunal.

 

O TRE encaminhou, na quarta-feira (29), ofício ao Sitraemg em resposta à pauta de reivindicações dos servidores apresentada em reunião com o presidente Marcos Lincoln em 21 de julho deste ano.

O Sitraemg entende que, embora haja um avanço da Administração no sentido do diálogo com os servidores, é preciso buscar melhorias e respostas concretas. Além disso, o tribunal não se manifestou sobre o pedido para prorrogar a validade das horas extras feitas em 2016 e que estão em curso de prescrição. Nesse ponto, o sindicato já está encaminhando novo pedido para que o TRE se manifeste a respeito da questão.

Confiram aqui as respostas do Tribunal e se manifestem, preferencialmente, pelo e-mail falecom@sitraemg.org.br, para que o Sitraemg peça nova reunião com o presidente do TRE.

 

Convocatória

 

VI Congreso Iberoamericano sobre Acoso Laboral e Institucional

“María Margarida Barreto Silveira”

IV Congreso Mexicano sobre Mobbing y otras Formas de Violencia en Instituciones

C O N V O C A N

Red Iberoamericana por la Dignidad en el Trabajo y en las Organizaciones.

Asociación Latinoamericana de Abogados Laboralistas (ALAL)

Red Nicaragüense por Una Cultura de Paz y Contra la Violencia en el Trabajo y la Familia “Blanca Estela”

Universidad Autónoma de Nicaragua – UNAN, Managua.

Congreso virtual

sede Nicaragua

26 al 28 de noviembre de 2021

Email: vicongreso.nicaragua@gmail.com

DESCARGAR

Con el objetivo de unir fuerzas en la construcción de un mundo libre de violencia, el fomento a la cultura de paz; ante la reciente adopción del Convenio 190 de la OIT Sobre la violencia y el acoso en el trabajo, como una oportunidad para el cambio, las entidades convocantes plantean este Congreso como medio de discusión y debate desde diferentes perspectivas de una serie de temáticas relacionadas a los efectos de la violencia en el mundo del trabajo y la nueva visión respecto al acoso laboral y sus riesgos psicosociales, entre otros.

 Bases de Participación

 Resumen de ponencias:

  • Tamaño: Se presentarán ponencias en mesas temáticas para lo cual es necesario enviar un resumen de máximo 500 palabras para cada ponencia propuesta.
  • Contenido y forma del Resumen: Título centrado -en mayúsculas sólo los nombres propios- debajo del título: nombre completo, lugar de adscripción y correo electrónico de cada uno de sus autor@s, cargados hacia la derecha¸ texto espacio sencillo, justificado en ambos lados) al Comité Organizador (nicaragua@gmail.com).
  1. Máximo de autores: Se aceptan un máximo de tres participaciones como autor(a) o coautor(a) y deben incluir Nombre completo de los/as autores/as, correo electrónico y adscripción institucional, indicando en qué mesa inscriben su ponencia.
  1. Mesas de Trabajo: Se organizarán mesas de trabajo de dos horas (entre 4 y 6 ponencias).
  1. Fecha de recepción: Se reciben resúmenes a partir de la fecha de publicación de la presente convocatoria y hasta el 29 de octubre de 2021 (no habrá prórroga).
  1. Ejes temáticos para las ponencias:
  1. Acoso y Otras Formas de Violencia en los Entornos Laborales.
  2. Acciones de las Organizaciones Sociales y Sindicales para Erradicación de la Violencia Laboral.
  3.  
  4. Normatividad frente a la Violencia y el Acoso Laboral – Ratificación Convenio OIT No. 190.
  5. Cultura Organizacional en las Propuestas de Prevención de la Violencia Laboral
  6. Feminización, Precarización, Marginal, Discriminación y su Vinculación en el Violencia Laboral.
  7. Factores de Riesgos Psicosociales del Acoso Laboral: Salud y Seguridad en el Empleo.
  8. Prevención y Buena Prácticas contra la Violencia en las Instituciones Educativas.
  9. Políticas, Programas y Cultura de Paz para Prevenir y Erradicar la Violencia en el Trabajo y la Familia.
  10. La Nueva Virtualidad en las Relaciones Laborales y la Violencia en el Trabajo: Teletrabajo, Desconexión, Digitalización, Nuevas Tecnologías.
  11. Tiempo máximo para la presentación de cada ponencia en las mesas es de 15 minutos (un máximo de 8 cuartillas a doble espacio o 10 diapositivas de power point).
  1. Para participar como ponente (autor y todos los coautores) en el Congreso ser incluid@ en el programa y obtener la constancia respectiva, es requisito indispensable haber mandado su resumen.
  1. Envío del Programa: A más tardar el 19 de noviembre recibirá el programa del evento, con el horario y el vínculo para entrar a la sala virtual de su exposición.
  1. Presidencia del Congreso: En agosto del año 2019 se suscribió en la Declaración Final del V Congreso Iberoamericano contra el Acoso Laboral e Institucional, realizado en la Habana, Cuba, que la sede de este VI Congreso sería la ciudad de Managua, Nicaragua en este año 2021.

Ante la situación mundial provocada por la Pandemia decidió celebrar dicho Congreso de manera virtual, manteniendo la Presidencia del Congreso la Msc Arlen Jahoska Cuadra de Nicaragua.

 

Comité Organizador

 Nicaragua

Junta Directiva de la Red Nicaragüense por Una Cultura de Paz y Contra la Violencia en el Trabajo y la Familia “Blanca Estela”

 

Arlen Cuadra (Presidenta)

Magdelí Gonzalez (Vicepresidenta)

Alejandro Taleno

Luis Osejo Pineda

Luis Horacio Rivas

Marcela Reyes

Elba Cuadra Amador

 

Autoridades UNAN Managua

 

Msc Ramona Rodríguez Pérez

Rectora

Facultad de Humanidades y Ciencias Jurídicas Decana

Ligia Martínez Castillo

Msc Aura Doña

Directora del Departamento de Derecho

 

Mesa Directiva Red Iberoamericana por la Dignidad en el Trabajo y en las Organizaciones

 Argentina

Elizabeth Aranda Coria, Marcelo Caputo

Brasil

Margarida Barreto

Cuba

Lidia Guevara

Ecuador

Sandra Correa

México

Elías García, Florencia Peña

Nicaragua

Arlen Cuadra

Venezuela

Doris Acevedo

 

Comité Internacional:

Argentina:

Liliana Bucci, Romina Carrara, Karina Mancini, Adriana Micale, Susana Treviño

Brasil:

Carla Bracchi, Tais Ferreira, Roberto Heloani, Arthur Lobato

Bolivia

Ery Castro

Chile:

Nora Gray, María Estrella Zúñiga

Colombia:

Luis Alberto Torres Tarrazona, Yaneth Vargas Sandoval

Costa Rica:

Xinia Pérez Quezada

Cuba:

Liset Mailen Imbert Milan, Mileidy García Plá, Yaelsy Lafita Cobas

Ecuador:

Carla Imbacuan Vizuete, Isolde Morales Rodríguez, Cristian Nieto, Mercedes Herlinda Sánchez

España:

Juan Ignacio Marcos, Amparo Merino, Manuel Velázquez

Francia:

Marie France Hirigoyen, Löic Lerouge

México:

Leticia Bobadilla, Angélica Evangelista, Alfredo García Rosas

Perú:

Luis Serrano

República Dominicana:

Fernanda López

Uruguay:

Silvia Franco

Venezuela:

Duglas Yanes

 

https://sextocongresoiberoamericanonicaragua.wordpress.com/?fbclid=IwAR0BxwKNGATiFsG7JUc48IIW37K-JpguBeRNCtLKCtRxJJye5O1kGcWZgNs

Sitraemg convida calculistas do TRT para reunião setorial virtual no dia 27/09 (segunda-feira), às 19h

 Em pauta: Resolução 296/21 CSJT, atividade judicante, estrutura mínima das Varas, funções e unidades centralizadas.

 

Nesta reunião, que vai ser realizada pela plataforma Zoom, o sindicato debaterá, com os calculistas da Justiça do Trabalho, artigos da Resolução 296/2021 do CSJT (dispõe sobre a padronização da estrutura organizacional e de pessoal e sobre a distribuição da força de trabalho nos órgãos da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus) que digam respeito a esse segmento de servidores, tendo em vista que existe pedido da administração do Tribunal de estudo sobre as unidades centralizadas de contadoria.

Os servidores calculistas da Justiça do Trabalho, filiados e não filiados, devem se inscrever antecipadamente para a reunião, por este link:

Após a inscrição, o(a) servidor(a) receberá um e-mail de confirmação e contendo informações sobre como entrar na reunião.

 

http://www.sitraemg.org.br/sitraemg-convida-calculistas-do-trt-para-reuniao-setorial-virtual-no-dia-2709-segunda-feira-as-19h/

 

Sitraemg convoca Assistentes de Juiz do TRT-3 para Reunião Setorial na próxima terça-feira

 

Encontro virtual acontece a partir das 19 horas e debate as mudanças nas atribuições do cargo. Inscreva-se aqui!

A diretoria do Sitraemg realiza, na próxima terça-feira (05), uma reunião setorial com os Assistentes de Juiz do TRT da 3ª Região.

O objetivo é debater as mudanças nas atribuições dos servidores que ocupam o cargo no Regional e definir a atuação do sindicato com relação ao tema.

A videoconferência acontece a partir das 19 horas, via plataforma Zoom. Para participar, o assistente deve efetuar a inscrição antecipadamente.

O Sitraemg conclama todos os Assistentes de Juiz do TRT a estarem neste importante encontro!

Clique Aqui e faça a sua inscrição para a Reunião Setorial.

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http://www.sitraemg.org.br/sitraemg-convoca-assistentes-de-juiz-do-trt-3-para-reuniao-setorial-na-proxima-terca-feira/

Servidores decidem adiar decisão sobre proposta de acordo do TRT sobre retorno ao trabalho presencial

 

Os servidores que participaram da assembleia geral extraordinária realizada pelo Sitraemg na noite dessa segunda-feira (4) preferiram não definir posição, ainda, sobre a proposta de acordo formulada pelo TRT-3 no Procedimento de Controle Administrativo nº 6384-71.2021.2.00.0000, em trâmite no Conselho Nacional de Justiça, tratando da regra da vacinação para o trabalho presencial na Justiça do Trabalho, com possíveis e parciais implicações para a PARALISAÇÃO COLETIVA DE SERVIÇO (GREVE SANITÁRIA) deflagrada em todos os órgãos do Judiciário Federal em Minas Gerais desde 22 de fevereiro de 2021.

O PCA foi movido pelo sindicato com o pleito para que o Conselho exigisse do TRT que esperasse a vacinação completa de seus servidores contra a Covid-19 e mantivesse restrito o atendimento ao público externo apenas para os casos inadiáveis e urgentes para os quais não houvesse outro modo de atendimento, depois que o Tribunal, por meio da Portaria Conjunta GP/GCR/GVCR N. 199, de 3/08/21, abriu a possibilidade de servidores não vacinados serem designados para atividades presenciais.

Em reunião de conciliação promovida pelo CNJ, a administração do TRT apresentou a proposta de acordo comprometendo-se a exigir apenas dos servidores com ciclo vacinal completo o trabalho presencial para atendimento ao público. Como o processo encontra-se suspenso e só retomará sua movimentação depois que o Sitraemg formalizar sua manifestação, a  categoria decidiu adiar sua posição. Os participantes elegeram uma comissão, composta pelos coordenadores do sindicato Paulo José da Silva, David Landau e Helvécio Moreira, para analisar melhor a proposta de acordo e dialogar com a administração do Tribunal com o objetivo de esclarecer algumas dúvidas levantadas e buscar adequações diante das várias situações de servidores cujo retorno, mesmo estando com o ciclo vacinal completo, pode comprometer a saúde de seu grupo familiar. A comissão terá uma semana (até o próximo dia 11) para construção dessa nova proposta, com previsão de nova assembleia para o dia 15 de outubro, para decidir sobre a questão.

Durante a assembleia, o advogado Jean Ruzzarin, da assessoria jurídica do Sitraemg, esclareceu que uma eventual aceitação do acordo proposto pelo TRT, este se restringirá aos servidores da Justiça do Trabalho. A greve sanitária fica mantida para os servidores das Justiça  Eleitoral e Federal. Para os servidores da Justiça Militar, encontra-se suspensa, por decisão da categoria em AGE realizada em 17 de abril, em razão da constatação de que todos os servidores do Órgão foram mantidos em teletrabalho durante a pandemia, mas com a possibilidade de ser retomada por aqueles que fossem eventualmente convocados para o trabalho presencial em momento crítico de exposição ao novo coronovavírus. A direção do Sitraemg também esclareceu que se manifestará no processo com a decisão da categoria em assembleia.

A AGE foi conduzida pela coordenadora Rosimare Petitjean, também compondo a mesa os coordenadores Luciana Tavares e Agnaldo Pereira. Estiveram presentes, ainda, os coordenadores Lourivaldo Duarte, Paulo José da Silva, David Landau, Helvécio Moreira, Hélder Magalhães e Marcus Vinícius, além dos advogados Jean Ruzzarin e Leonardo Pillon, da assessoria jurídica.

 

http://www.sitraemg.org.br/servidores-decidem-adiar-decisao-sobre-proposta-de-acordo-do-trt-sobre-retorno-ao-trabalho-presencial/

Teletrabalho: Órgão Especial aprova regulamentação do Projeto Experimental

 

O Tribunal de Justiça acaba de aprovar, em sessão do Órgão Especial desta quarta-feira (29), o texto que regulamenta o Projeto Experimental do Teletrabalho. A proposta vinha sendo acompanhada pelo SERJUSMIG desde o início da tramitação. Além disso, a minuta discutida na sessão foi compartilhada pelo Sindicato no mês de julho. 

O teletrabalho, em processo de implementação no TJMG desde 2016, já faz parte da realidade de muitos Servidores do Judiciário mineiro. Porém, com a pandemia da novo Coronavírus, a demanda por essa modalidade tem se ampliado e se complexificado, um fenômeno que toca não apenas o Tribunal de Justiça, mas toda a sociedade e o mundo do trabalho. 

Por conseguinte, uma justa regulamentação do teletrabalho tem sido reivindicada pelo SERJUSMIG desde o início. Entre os dias 28 de abril e 13 de maio, o Sindicato encaminhou à direção do TJMG quatro ofícios pautando a questão. 

Ofício número 1
Ofício número 2
Ofício número 3
Ofício número 4

Além disso, a questão tem sido abordada na mesa de negociações entre os sindicatos e representantes do TJMG.

Na última edição do podcast “Fala, SERJUSMIG!”, o assunto foi abordado, por meio da escuta de três profissionais que estão no regime e o psicólogo Arthur Lobato. 

Acesse aqui a minuta de Resolução aprovada pelo Órgão Especial do TJMG e que finalmente regulamenta o teletrabalho no Poder Judiciário de Minas Gerais. 

 

SERJUSMIG
Unir, Lutar e Vencer!

 

http://www.serjusmig.org.br/noticia/8123/teletrabalho-orgao-especial-aprova-regulamentacao-do-projeto-experimental

SINDJUS-RS Teletrabalho na Justiça Gaúcha

 


sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Trabalhar em casa: a captura da subjetividade do trabalhador, por Arthur Lobato

 

 

 

O trabalho no mundo globalizado apresenta algumas características principais, seja na iniciativa privada ou no serviço público: o uso da tecnologia para acelerar o ritmo em busca de mais produtividade e metas que devem ser batidas constantemente. Esses três elementos, tecnologia, metas e produtividade, são a base do capitalismo. Adam Smith, no século XVIII em seu livro “A riqueza das Nações” citou a tecnologia e a produtividade como essenciais ao desenvolvimento e lucratividade no capitalismo, afinal, foi a tecnologia das máquinas movidas a vapor e a fiadeira, que movimentou locomotivas e fábricas, gerando mais produtividade e lucro na chamada Primeira Revolução Industrial.

A produtividade, dogma do modo de produção capitalista, pode ser conseguida pela aceleração do ritmo de trabalho, pela tecnologia, pela agilidade ou capacidade física/psíquica dos envolvidos no trabalho, pela captura da subjetividade do trabalhador pela empresa/instituição ou pelo recurso de obrigar o trabalhador fazer horas extras e ser multifuncional.

A captura da subjetividade do trabalhador, segundo Ricardo Antunes, “é uma forma de controle, e uma organização do trabalho capaz de se apropriar ainda mais efetivamente do intelecto do trabalho, na sua dimensão cognitiva”, ou seja, o que seria um problema da empresa torna-se um problema para o trabalhador resolver, pois ele “é a empresa”.

Segundo Giovanni Alves, o trabalhador é encorajado a pensar proativamente e a encontrar soluções antes que o problema aconteça. O trabalhador é obrigado a pensar muito mais, mas colocando a inteligência humana a serviço do capital. Alves afirma em seu livro
“Trabalho e Subjetividade” que a captura da subjetividade do trabalho pelo capital “é a gestão do trabalho vivo e da força de trabalho”. O mesmo autor, citando Marx, afirma que “com as redes de informação tornou-se possível estar junto à distância”. O trabalhador social ou o trabalhador combinado, por meio das novas tecnologias de informação e comunicação, não apenas estendem (ou estreitam) o mesmo espaço/ tempo, mas podem virtualmente suprimi-lo com a constituição de um novo local de cooperação complexa, o ciber espaço.

Portanto, estas já são algumas características do trabalho à distância: uso da tecnologia, o trabalhador produzindo distante do local de trabalho, mas integrado ao processo produtivo no ciber espaço. Giovanni Alves afirma também que os investimentos em tecnologia, ciência e infraestrutura social “apresentam-se como um método, empregado pelo capital, para mediante o aumento de sua força produtiva explorá-lo mais lucrativamente, ou seja, a tecnologia vem para explorar ainda mais o trabalhador”.

Assim, a captura da subjetividade se dá por meio da coerção ou do consentimento, da manipulação de valores fetiche (trabalhar em casa), mas como afirma Ricardo Antunes, o sentido da captura da subjetividade é traduzido na figura do inspetor interior que perscruta com seu olhar as tarefas do trabalho de si e dos outros. O operário ou empregado torna-se patrão de si mesmo e dos outros, através de um corpo útil, produtivo e submisso conforme constatado por Alves.

Um exemplo atual desta tentativa da captura da subjetividade do trabalhador é o home office, ou tele trabalho (trabalho à distância), ou seja, trabalhar em casa. À primeira vista é uma proposta sedutora, afinal, quem não quer ficar em casa trabalhando, sem ter que enfrentar o trânsito, colegas chatos, chefes insuportáveis, entre outros fatores que geram insatisfação no trabalho?

Como no canto das sereias que nas lendas gregas enfeitiçavam os marinheiros levando os navios ao naufrágio com o choque nas rochas, o teletrabalho, neste aspecto, é sedutor e ao mesmo tempo perigoso, pois o trabalhador seduzido por esta proposta, também pode naufragar em sua ilusão. Não percebe os aspectos negativos desta mudança no modo de trabalhar.

Entendemos que o teletrabalho possui aspectos positivos e negativos, mas quem vai decidir é o servidor e, para discutir esse tema – os prós e os contras –, convidamos os servidores para participar das Rodas de Conversa que serão realizadas pelo Sindjus/RS em breve para debatermos este tema. Afinal, são os servidores os maiores interessados, usuários ou não desta nova modalidade de trabalho. É função dos sindicatos debater o tema para que o teletrabalho não seja mais uma fonte de sofrimento dos servidores. Não podemos esquecer, citando Giovanni Alves, que “a verdade da ideologia é mascarar as contradições sociais”.

Arthur Lobato é psicólogo, especialista em saúde do trabalhador e integra o Grupo de Trabalho do Teletrabalho criado pelo Sindjus.

 

 

terça-feira, 5 de outubro de 2021

Calculistas defendem manutenção das unidades centralizadas por cidades e mínimo de um calculista por VT, conforme Resolução 296 do CSJT
















O Sitraemg está disponibilizando um abaixo-assinado em defesa da manutenção de unidade centralizadora dos calculistas por cidade/foro na forma atual, conforme previsto no artigo 25 da Resolução nº 296/2021, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, bem como em defesa do mínimo exigido de calculistas/FC4 por VT nos termos do anexo V da mesma Resolução. A Resolução determina que cada vara tenha o mínimo de um calculista. Isso vale para as unidades com até 2000 processos em movimentação. Acima desse número, deverá ter dois calculistas por Vara.

Os calculistas e servidores da Justiça do Trabalho interessados em aderir a essa causa podem preencher o abaixo-assinado por este link: https://forms.gle/aAL96fDrmy45YTiM7

Essas serão as duas principais bandeiras de luta desse segmento de servidores ante a possibilidade da criação de uma unidade centralizadora para os calculistas da JT de todo o Estado, sendo que foi pedido estudo no âmbito da Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP) do Tribunal. É o que foi deliberado, por unanimidade, na reunião setorial de calculistas promovida pelo Sitraemg na noite dessa segunda-feira (27), que contou com cerca de 50 participantes.

A reunião foi conduzida pelo coordenador do Sitraemg Alexandre Magnus, também estando presentes os colegas coordenadores Carlos Wagner Melo Franco e Helvécio Domingos Moreira, que assim como Magnus, também são calculistas, e ainda Mariza Tomaz, Rosimare Petitjean e David Landau.

O diretor do Sitraemg Helvécio Moreira trouxe, para enriquecer o debate, a realidade da liquidação de sentença de outros tribunais e comentários sobre o futuro da plataforma PJe Calc.

Magnus fez sua exposição lembrando que a preocupação em relação às mudanças que estão sendo estudadas pela SGP foram manifestadas pelos próprios calculistas, inclusive em outras reuniões setoriais já realizadas, e destacou pontos da Resolução 296 e da Recomendação nº 04/2018, também do CSJT, atinentes a esse segmento.

Tomadas as duas decisões já citadas, os participantes entenderam por bem darem continuidade a esse debate, com a participação inclusive de outros segmentos da JT, como os assessores de juízes. Os coordenadores Mariza Tomaz e David Landau, que acompanham mais de perto as atuais discussões sobre reestruturação da Justiça do Trabalho em Minas, irão contribuir para esse debate.

Também ficou acertado que o Sitraemg providenciará um levantamento junto a outros TRTs para averiguar como é o exercício da função dos calculistas nos respectivos regionais e se são seguidas à risca as exigências do anexo V da Resolução 296/21.

Houve encaminhamento para que o Sitraemg pesquise se há calculistas no TRT/MG realizando tarefas não relacionadas às suas atribuições. A entidade ainda verificará, junto ao Tribunal, a possibilidade de estudo no sentido da exclusão dos dois anos de duração da pandemia para fins de apuração do número de “casos novos” por vara, previsto na Resolução e que determina o número de servidores por unidade.

O sindicato se incumbirá, por último, de convidar o calculista do TRT baiano Sérgio Guedes para proferir palestra para os colegas de Minas da mesma função.


http://www.sitraemg.org.br/106529-2/

Sitraemg convoca Assistentes de Juiz do TRT-3 para Reunião Setorial na próxima terça-feira

 Encontro virtual acontece a partir das 19 horas e debate as mudanças nas atribuições do cargo. Inscreva-se aqui!

A diretoria do Sitraemg realiza, na próxima terça-feira (05), uma reunião setorial com os Assistentes de Juiz do TRT da 3ª Região.

O objetivo é debater as mudanças nas atribuições dos servidores que ocupam o cargo no Regional e definir a atuação do sindicato com relação ao tema.

A videoconferência acontece a partir das 19 horas, via plataforma Zoom. Para participar, o assistente deve efetuar a inscrição antecipadamente.

O Sitraemg conclama todos os Assistentes de Juiz do TRT a estarem neste importante encontro!

Clique Aqui e faça a sua inscrição para a Reunião Setorial.



http://www.sitraemg.org.br/sitraemg-convoca-assistentes-de-juiz-do-trt-3-para-reuniao-setorial-na-proxima-terca-feira/

Sitraemg convida calculistas do TRT para reunião setorial virtual no dia 27/09 (segunda-feira), às 19h

 Em pauta: Resolução 296/21 CSJT, atividade judicante, estrutura mínima das Varas, funções e unidades centralizadas.


Nesta reunião, que vai ser realizada pela plataforma Zoom, o sindicato debaterá, com os calculistas da Justiça do Trabalho, artigos da Resolução 296/2021 do CSJT (dispõe sobre a padronização da estrutura organizacional e de pessoal e sobre a distribuição da força de trabalho nos órgãos da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus) que digam respeito a esse segmento de servidores, tendo em vista que existe pedido da administração do Tribunal de estudo sobre as unidades centralizadas de contadoria.

Os servidores calculistas da Justiça do Trabalho, filiados e não filiados, devem se inscrever antecipadamente para a reunião, por este link:

Após a inscrição, o(a) servidor(a) receberá um e-mail de confirmação e contendo informações sobre como entrar na reunião.


http://www.sitraemg.org.br/sitraemg-convida-calculistas-do-trt-para-reuniao-setorial-virtual-no-dia-2709-segunda-feira-as-19h/

Proteção de dados é tema de estudo elaborado em parceria com a Lucchesi Advogados

 



Preocupados com a segurança jurídica dos Servidores filiados e todo o corpo do SERJUSMIG, o Sindicato realiza parceria com a Lucchesi Advogados Associados na elaboração de um material explicativo sobre a Lei Federal n° 13.709, de 14 de agosto de 2018 - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais.

A cartilha “Perguntas e Respostas sobre a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD)”, produzida sob o formato de série, de autoria conjunta dos advogados Gabrielle Vieira dos Santos e Humberto Lucchesi de Carvalho, procura prestar esclarecimentos sobre alguns aspectos e pontos relevantes a respeito dos direitos e deveres advindos da LGPD. 

Entende-se por “tratamento de dados” qualquer operação realizada com dados pessoais, incluindo coleta, produção, recepção, classificação, utilização, processamento, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação ou controle da informação, modificação, comunicação, transferência, difusão e extração. 

A LGPD prevê um conjunto de ferramentas, que, no âmbito público, traduzem-se em mecanismos que aprofundam obrigações de transparência ativa e passiva, visando criar um ambiente de respeito à privacidade e de segurança jurídica tanto para os titulares dos dados pessoais quanto para os agentes e as organizações responsáveis a qualquer operação de tratamento de dados pessoais realizada, em território nacional, por pessoa natural ou pessoa jurídica de direito público ou privado.

Em tempos de era digital, a privacidade e intimidade dos Servidores sindicalizados é a principal preocupação com a elaboração do material. Acesse e tire suas dúvidas. 

 

Acompanhamento 

A Lucchesi Advogados Associados, disponibilizará, quando do retorno regular das atividades presenciais, toda última sexta-feira do mês, no horário de 09h30min às 13h, um advogado de sua equipe para prestar orientações e esclarecimentos a respeito de diversas questões afetas à aplicação da Lei Federal n°. 13.709, de 14 de agosto de 2018 - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) aos filiados do SERJUSMIG.


http://www.serjusmig.org.br/noticia/8104/protecao-de-dados-e-tema-de-estudo-elaborado-em-parceria-com-a-lucchesi-advogados

Conselho Federal de Medicina é processado pela DPU por liberar uso de cloroquina

 A Defensoria Pública da União (DPU) ajuizou ação por danos morais coletivos contra o Conselho Federal de Medicina (CFM) em razão da aprovação, em abril de 2020, de parecer que liberou o uso de cloroquina e hidroxicloroquina em pacientes com Covid-19.

A petição foi protocolada nesta sexta-feira (1/10), na 22ª Vara Cível de São Paulo, com assinatura do defensor público federal João Paulo Dorini, também defensor regional dos Direitos Humanos de São Paulo. O processo é o 5028266-85.2021.4.03.6100.

O parecer propunha considerar o uso dos medicamentos, naquele momento, sem eficácia comprovada contra a doença em pacientes com sintomas leves, importantes e críticos – neste último grupo, apenas o uso compassivo. Posteriormente, o Ministério da Saúde reconheceu que os medicamentos são ineficazes contra a Covid-19 e podem causar efeitos colaterais.

No documento, o CFM também incluiu a afastabilidade do artigo do Código de Ética Médica que veda o uso de medicamentos cujo valor ainda não esteja expressamente reconhecido cientificamente.

Um dia antes da ratificação do parecer, narra a DPU na petição, o Conselho Nacional de Saúde publicou a Recomendação 41, de 22 de maio de 2020, recomendando a suspensão imediata de orientações sobre o “tratamento precoce” a pacientes infectados pelo novo coronavírus. A mesma linha seguiu o Conselho Federal de Farmácia.

Apesar dos posicionamentos contrários e embora diversos estudos internacionais e os próprios fabricantes não recomendassem o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina a pacientes com Covid-19, o CFM disse que não mudaria sua postura.

A DPU, então, indagou o Conselho sobre a manutenção do parecer. A resposta foi que o documento exaltava a autonomia do médico e do paciente na utilização da medicamentos e procedimentos.

Ao ajuizar a ação, a DPU ressalta que a força da orientação de uma atividade como o CFM reverbera em toda a atividade médica e, por isso, o parecer deveria ser mais cuidadoso. “O CFM não pode dizer o que quiser, apesar da ciência. Tampouco ‘interpretar’ a ciência, como se algo normativo fosse. A autonomia do CFM é a de mudar e alterar suas decisões a todo o tempo sempre que novos conhecimentos científicos estejam à disposição”.

Sobre a alegada autonomia médica, diz a DPU: “A autonomia médica não se confunde com a possibilidade de utilização de qualquer tratamento. Ela se limita ao conhecimento científico disponível, podendo o médico adotar, de acordo com as condições do paciente, o tratamento que melhor se adequa àquela particular situação”.

Por considerar que o CFM contribuiu para o agravamento da pandemia, a Defensoria pediu:

  • Liminarmente, para que o parecer perca a eficácia;
  • Liminarmente, para que o CFM oriente ostensivamente a comunidade médica e a população em geral sobre a ineficácia da cloroquina e da hidroxicloroquina;
  • Condenação por danos morais coletivos, em valor não inferior a R$ 60 milhões
  • Condenação a indenização a familiares de pacientes tratados com cloroquina e hidroxicloroquina e que morreram ou tiveram sequelas
  • Condenação do CFM a custear os tratamentos para as pessoas descritas no item anterior

“Não há dúvida de que as ações e omissões erráticas do Conselho Federal de Medicina contribuíram decisivamente para um quadro sociocultural de diminuição da gravidade da pandemia, de normalização das infecções e das mortes, e divulgação de tratamentos precoces milagrosos para o enfrentamento da pandemia, que desestimularam em parcela da população a adoção de medidas efetivamente eficazes”, afirma a DPU.


https://www.jota.info/tributos-e-empresas/saude/conselho-federal-de-medicina-e-processado-pela-dpu-por-liberar-uso-de-cloroquina-01102021

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Sindjus avança nos estudos sobre Teletrabalho

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um dos temas mais relevantes dos debates sindicais em nível nacional na atualidade é o teletrabalho e seus diversos desdobramentos. Durante a pandemia, ocorreram muitas mudanças de maneira abrupta nas relações de trabalho, principalmente no que concerne às atividades não presenciais. A necessidade de regulamentação adequada e adaptação à nova realidade são o foco de um novo grupo de trabalho constituído em agosto pelo Sindjus, com a presença da assessoria jurídica e de especialista na área de saúde e tecnologia.

Na última quinta-feira (23), o sindicato reuniu o GT do Teletrabalho, em sua quarta reunião, para aprofundar os estudos sobre o tema, em busca de uma atuação efetiva junto à Administração do Tribunal para que seja reeditado o Ato 30/2019 da Presidência, a regulamentação do teletrabalho no âmbito do TJRS. O Sindjus lutou desde o início da atual gestão do Judiciário gaúcho para a constituição de uma comissão com o objetivo de debater o tema, que foi criada ainda no primeiro semestre de 2021. Desde então, estão sendo solicitadas reuniões para dar início aos debates, e a expectativa é de que a primeira ocorra ainda no mês de outubro.

Para o diretor de comunicação do Sindjus e pesquisador na área, Emanuel Dall’Bello, “o avanço da digitalização dos processos e a adaptação em relação ao trabalho no período pandêmico reforçam a necessidade de que sejam realizadas melhorias na regulamentação vigente, e que já sejam construídas as pontes necessárias entre as tecnologias, as condições laborais adequadas e a qualidade de vida das trabalhadoras e trabalhadores.”

O GT é composto pelo Coordenador Geral do Sindjus, Fabiano Zalazar, pelo Diretor de Comunicação do Sindjus e Coordenador Regional Sul da Fenajud, Emanuel Dall’Bello, pelo assessor jurídico do sindicato, Luíz Gustavo Reimann e pelo Psicólogo e assessor sindical Arthur Lobato. Nos próximos dias, serão realizadas reuniões específicas com segmentos da categoria, transmissão ao vivo no canal do YouTube e Facebook, publicações no site e nas redes para ampliar os debates e a participação dos servidores e servidoras nessa construção.

 

Fique ligado, participe!

 

http://www.sindjus.com.br/sindjus-avanca-nos-estudos-sobre-teletrabalho/14458/

Red Iberoamericana por la Dignidad en el Trabajo y en las Organizaciones