sexta-feira, 30 de outubro de 2020

SITRAEMG cobra protocolos de segurança em casos de contaminação de Covid-19 nos tribunais

 Em razão do aumento da segunda onda do Coronavírus na Europa, de Minas continuar na faixa amarela, e dos casos diários de contaminados, internações com casos graves e mortes, o SITRAEMG cobra protocolos de segurança em casos de contaminação de Covid-19 nos tribunais, uma vez que parte dos servidores retomou ao trabalho presencial e nas Resoluções deles não tem um protocolo de emergência para casos de coronavírus.O Sindicato irá enviar um ofício com o pedido de providência junto ao CNJ para regulamentar os procedimentos.

Por meio do Grupo de Trabalho do SITRAEMG, composto pelos departamentos Jurídico, de Saúde do Trabalhador e Combate ao Assédio Moral (DSTCAM) e a Direção,está sendo feito um acompanhamento da situação dos servidores durante a pandemia da Covid-19. Estão sendo realizadas reuniões semanais para atender as demandas como de mães servidoras com filhos pequenos, grupo de risco, infraestrutura do local de trabalho, entre outras solicitações da categoria. Diante dos relatos, o Sindicato envia ofícios e realiza reuniões com os tribunais para tratar sobre as demandas em busca de soluções e melhorias neste período delicado.

De acordo com o psicólogo e responsável técnico pelo DSTCAM, continuamos defendendo que a maioria dos servidores permaneça no teletrabalho. “Quem estiver em trabalho presencial, que seja em escala mínima com rodízio e condições sanitárias exigidas pela OMS. Outro ponto é que tenha a manutenção e a continuidade das teleaudiências semipresenciais, principalmente nas cidades que estão na faixa vermelha”, destacou.

A coordenadora ElimaraGaia, que é oficial de justiça do TRT em Divinópolis, ressaltou que tem oficiais comsobrecargas de trabalho e muitos mandados represados em razão da pandemia. “Existe um descaso dos tribunais em relação aos oficiais de justiça, que cumprem os mandados represados, com grande acúmulo de trabalho, não receberam a indenização passada e não as recebem em dobro com o retorno das atividades presenciais, mesmo com menos oficiais nas ruas neste momento. É lastimável essa atitude do tribunal, pois os oficiais estão adoecendo no trabalho e pedindo ajuda”, comentou.

Para o coordenador geral Célio Izidoro, os servidores não deveriam ter sido pressionados pelo tribunal para voltarem ao trabalho presencial pelo mercado econômico, que necessita do lucro e estão adequando sua estatura a nova realidade,diferente do serviço público, que lida com volume de gente. “Por isso, defendemos o trabalho em home office para a segurança dos jurisdicionados, advogados, juízes e servidores. Só em caso de extrema necessidade, teria o trabalho presencial. Peço aos servidores que não se sujeitem as pressões de superiores hierárquicos e coloquem em primeiro lugar a sua saúde física e mental. Não podemos trazer para nós a responsabilidade de colocar em dia os serviços que tiveram que ser repensados face a um vírus que mata e que não foi por nós provocado”, enfatizou.

Pedido aos servidores(as)

O Sindicato solicita que os servidores tratem a Covid-19 como uma questão social para proteger a própria saúde e à vida, e informe ao SITRAEMG por meio de um canal de denúncia que será divulgado no site, nas redes sociais e WhatsApp. Em caso do descumprimento por parte dos tribunais em relação às normas da Organização Mundial da Saúde, envie o relato com fotos e vídeos para o e-mail denuncie@sitraemg.org.br para que o Sindicato possa defender os servidores e buscarsoluções para os problemas.

UFSC aprova curso do Fazendo Escola como atividade de extensão

 

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou o Curso do Fazendo Escola: Trabalho, Saúde e Tecnologia: a realidade no Judiciário frente à pandemia e à Revolução 4.0, como atividade de extensão da instituição (projeto 202017679). Além do reconhecimento da universidade, que é a 4ª melhor federal do país, da importância do trabalho sindical e da atuação do SINJUSC, todos os participantes receberão certificados emitidos também pela UFSC.

Desde o ano passado estamos em tratativas com gestores da UFSC com o objetivo de aproximar o sindicato da luta dos trabalhadores do judiciário catarinense ao conhecimento, formação e qualificação que a academia oferece.

SINJUSC e a 4ª melhor do país

A aceitação da atividade do Fazendo Escola como curso de extensão da UFSC inaugura essa cooperação, conquistada com muita articulação. O próximo passo é avançar na formação em pós-graduação: especialização, mestrado e doutorado para os servidores. Já há um protocolo de intenção assinado e vamos trabalhar para concretizar a colaboração.

Curso começa no dia 05/11, às 19h
O curso do Fazendo Escola começa na próxima semana com aula inaugural no dia 05/11, às 19h e mais dois encontros em 12 e 19 de novembro. Veja programação aqui. As inscrições seguem abertas e podem ser feitas aqui.

Quem ministrará o curso são o Arqueólogo, Livre docente e Doutor em Ciências/USP, Rossano Bastos; o Médico da UFSC e Mestre em Saúde coletiva/Unicamp, Roberto Ruiz e o Psicólogo e pesquisador da Prunart/UFMG, Arthur Lobato.

Na programação estão:

  • Aspectos Conjunturais e permanentes na relação de trabalho,
  • A revolução industrial 4.0, seus impactos no mundo do trabalho e na saúde mental,
  • COVID 19: contextualização da pandemia / medidas gerais de prevenção / estratégia de enfrentamento do autocuidado e saúde.

ANÁLISE CRITICA DO FILME "MORTE DE UM CAIXEIRO-VIAJANTE"

 


Sindjus promove curso sobre trabalho, saúde e tecnologia por meio do Centro de Formação Fazendo Escola

 O Sindjus RS agora faz parte do Centro de Estudos e Pesquisas em Trabalho Público e Sindicalismo – Fazendo Escolaentidade que busca, por meio da organização sindical, aprofundar estudos sobre as questões relacionadas à classe trabalhadora e realizar uma qualificada formação sindical dos servidores do judiciário para despertar e fortalecer a consciência de classe e a organização. O diretor do Sindjus Emanuel Dall’Bello foi eleito como vice-presidente da entidade para a nova gestão.

Após muita dedicação e trabalho pelo Fazendo Escola, convidamos os servidores para o curso sobre TrabalhoSaúde e Tecnologia: a realidade no Judiciário frente à pandemia e à Revolução 4.0. O evento acontecerá em três encontros online e um estudo dirigido no mês de novembro, dias 5, 12 e 19.

As inscrições são limitadas, estão abertas e podem ser feitas por aqui.

O Arqueólogo, Livre docente e Doutor em Ciências/USP, Rossano Bastos; o Médico da UFSC e Mestre em Saúde coletiva/Unicamp, Roberto Ruiz e o Psicólogo e pesquisador da Prunart/UFMG, Arthur Lobato são os professores que ministraram a formação.

O curso foi pensado como forma de instrumentalizar os servidores sobre as novas formas de adoecimento no trabalho e prepará-los para um despertar de consciência e enfrentamento às formas de exploração.

Como está organizado: um encontro introdutório realizado através de uma transmissão ao vivo pelo Canal do Fazendo Escola, onde os professores participantes farão uma intervenção expositiva com duração de 1h30min, e dois outros encontros que irão compor os módulos realizados em forma também expositiva com 3 horas de duração. Sendo que o terceiro e último módulo serão participativos acolhendo questões, dúvidas e perguntas formuladas pelo chat, ou e-mail a partir do segundo encontro.

Veja programação prévia:

Módulo 1 (Aula inaugural) – Dia 05/11, às 19h – Via Canal no Youtube do Fazendo Escola

Aula introdutória aberta a participação dos alunos com abordagem geral dos conteúdos a serem desenvolvidos nos dois módulos seguintes. Terá a participação dos 3 docentes do curso cada um explanando sobre sua parte (duração 1hora e 30 min).

Módulo 2 – Dia 12.11, das 09h às 12h  – Via Canal no Youtube do Fazendo Escola.

Parte 1 – Aspectos Conjunturais e permanentes na relação de trabalho – Prof. Rossano Lopes Bastos.

Parte 2 – A revolução industrial 4.0, seus impactos no mundo do trabalho e na saude mental – Prof. Arthur Lobato.

Parte 3 – COVID 19: contextualização da pandemia / medidas gerais de prevenção / estratégia de enfrentamento do autocuidado e saúde. Prof. Roberto Ruiz.

Módulo 3 – Dia 19.11, das 09h às 12h – Via Google Meet

Ementa Geral: Continuação dos temas elencados no módulo 2, em paralelo com as questões formuladas pelos alunos para o debate. Aprofundamento e abordagem das perguntas e questões trazidas pelos alunos para debate no módulo 2. Duração: 3 horas compartilhada com os 3 professores.

A programação detalhada será postada na próxima semana. Acompanhem!


sábado, 24 de outubro de 2020

LIVE Assédio Moral: Saúde dos Trabalhadores e Ações Sindicai - Sandro Lunar e Arthur Lobato

 

CNJ institui política de enfrentamento ao assédio e discriminação no Poder Judiciário

 


O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou por unanimidade resolução que institui no Poder Judiciário a Política de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação. A resolução contempla todas as condutas de assédio e discriminação no âmbito das relações socioprofissionais e da organização do trabalho no Judiciário, praticadas presencialmente ou por meios virtuais, inclusive aquelas contra estagiários, aprendizes, prestadores de serviços, voluntários e outros colaboradores.

O ministro Luiz Flux ressaltou a importância do enfrentamento e superação das injustiças de gênero e todas as formas de discriminação. “A aprovação é de uma importância ímpar. Trata-se de um tema muito importante e é um momento de afirmação do CNJ frente a novas perspectivas de problemas que estão no âmbito do Judiciário, como assédio moral, sexual e a discriminação”.

De acordo com a relatora do Ato Normativo 0008022-76.2020.2.00.0000, conselheira Tânia Regina Silva Reckziegel, trata-se de um compromisso com a construção de relações mais justas e equânimes em direção a uma sociedade mais justa e fraterna, livre de preconceitos. “O Poder Judiciário só consegue realizar o seu mister graças ao trabalho diário de milhares de pessoas, que interagem em relações interpessoais que podem se tornar difíceis e complexas. E essa resolução visa abranger a todos, sem exclusão.”

No voto, a conselheira destacou que a proposta tem como aspectos principais a construção de uma cultura institucional orientada para o enfrentamento e a superação das injustiças de gênero e todas as formas de discriminação. Além disso, prevê a instituição de Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e do Assédio Sexual em todos os tribunais, composta por magistrados e servidores; o enfrentamento transversal do assédio, cabendo a cada agente contribuir para a efetividade da política; o fomento de práticas restaurativas para resolução de conflitos; abertura de canal de escuta e acolhimento; a criação de programas de capacitação no tema; e revisão de atuação coordenada dos tribunais em rede colaborativa.

“Precisamos nos comprometer, como instituição, para que o bem-estar e a dignidade dos servidores sejam garantidos e o valor social do trabalho, reconhecido. Devemos estar atentos a atitudes de humilhação, discriminação, assédio e isolamento. Temos que desenvolver a cultura da autoridade cooperativa e do compromisso com a efetividade dos serviços judiciários”, disse a conselheira.

Comissões

O texto da nova resolução determina que cada tribunal deverá criar uma comissão com as atribuições de monitorar, avaliar, fiscalizar e adotar políticas de prevenção e enfrentamento do assédio moral e do assédio sexual nas instâncias judiciárias. “É inadmissível que exista assédio moral dentro do Poder Judiciário e é preciso ter uma linha muito reta em relação ao tema, com a Justiça dando o exemplo”.

Além disso, as comissões ficarão responsáveis por contribuir para o desenvolvimento de diagnóstico institucional; solicitar relatórios, estudos e pareceres; sugerir medidas de prevenção, orientação; representar aos órgãos disciplinares a ocorrência de quaisquer formas de retaliação; fazer recomendações; articular-se com entidades públicas ou privadas que tenham objetivos idênticos; e alertar sobre a existência de ambiente, prática ou situação favorável ao assédio moral ou assédio sexual.

Pela resolução, os órgãos do Judiciário deverão alinhar os respectivos planos estratégicos à Política de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação. Também deverão ser instituídas e observadas políticas estratégicas institucionais adicionais acerca do tema para promover a igualdade, com respeito às diversidades e combate a qualquer tipo de assédio ou discriminação.

Já para fins de acolhimento, suporte e acompanhamento, os órgãos do Poder Judiciário deverão ainda manter canal permanente, preferencialmente nas respectivas áreas de gestão de pessoas, de acolhimento, escuta, acompanhamento e orientação a todas as pessoas afetadas por situações de assédio e discriminação no âmbito institucional, resguardado pelo sigilo profissional, a fim de minimizar riscos psicossociais e promover a saúde mental no trabalho.

Fonte: CNJ

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Pesquisa busca ouvir Servidores e desenvolver soluções para sistema eletrônico de informações

 






Com vistas a propor soluções tecnológicas para o trabalho dos diversos atores do Judiciário, um grupo transdisciplinar realiza uma pesquisa sobre a percepção desses profissionais acerca do tempo e produtividade e também das inconsistências de dados nos sistemas dos tribunais. A pesquisa contém dois questionários, que podem ser preenchidos por Servidores, magistrados e advogados até o dia 18 de outubro.

primeiro questionário, com questões abertas e fechadas, busca levantar dados estatísticos e qualitativos sobre as principais dificuldades enfrentadas no trabalho. O segundo, uma entrevista em profundidade, é composto por questões abertas, cuja finalidade é compreender como a inteligência artificial pode contribuir no trabalho, a partir das percepções dos próprios entrevistados.

"A sociedade às vezes pensa que o Judiciário é lento e moroso por culpa dos Servidores e magistrados, mas esta não é a realidade. Temos cerca de 80 milhões de processos no Judiciário, o número de processos por servidor é muito grande. Então, a proposta é criar tecnologias que facilitem esse trabalho dos Servidores, de forma que a sociedade consiga valorizar um pouco mais o que tem sido feito nos bastidores", pontua Viviane da Silva Queiroz, Servidora do TJMG e integrante do grupo transdisciplinar que realiza a pesquisa.

A pesquisadora ressalta que o uso da inteligência artificial não necessariamente compete com o trabalho humano, não podendo ser visto como um concorrente dos trabalhadores. "Existe uma resistência muito grande na sociedade que faz com que pensem que a inteligência artificial vai tomar o lugar das pessoas. A ideia não é essa. Pretendemos utilizar a tecnologia a favor das ações do homem. Então, o usuário do sistema de Justiça pode contar de forma indireta com esse tipo de serviço para que as ações ocorram de maneira mais célere", afirma.

 

Demandas repetitivas

O grupo transdisciplinar que Viviane coordena, composto por profissionais do Direito, Tecnologia, Matemática, Marketing, Ciência de Dados e Inteligência Artificial, está desenvolvendo um software para leitura automática de peças iniciais, a fim de auxiliar na resolução dos problemas apontados em sistemas eletrônicos de informações dos tribunais.

A pesquisa trabalha com a hipótese de que é necessária uma solução tecnológica que proporcione tratamento mais adequado e menos genérico, logo no início da tramitação, como forma de resposta às ditas "demandas repetitivas".

De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), essas demandas são processos nos quais "a mesma questão de direito se reproduz de modo que sua solução pelos Tribunais Superiores ou pelos próprios tribunais locais pode ser replicada para todos de modo a garantir que as causas tenham a mesma solução". As decisões proferidas para demandas repetitivas são de observância obrigatória pelos tribunais e juízos inferiores, conforme consta no artigo 927 do Código de Processo Civil de 2015. A pesquisadora Viviane da Silva Queiroz explica que, atualmente, os processos não são cadastrados de  maneira que viabilize um andamento mais ágil.

"Quando um advogado entra com pedido de aposentadoria híbrida, considerando tempo de trabalho rural e tempo de trabalho na cidade, muitas vezes, o processo não é cadastrado devidamente. Além disso, as decisões nas instâncias superiores, como acontecem com um número muito alto e temas variados, não conseguem criar um banco de dados interessante para fazer a consulta. Na verdade, não existe uma vinculação no momento do cadastro, o que dificulta a gestão. Então, essas aposentadorias têm um longo percurso, às vezes de anos, até chegarem a Brasília e se identificar que se trata de demanda repetitiva que poderia ter durado apenas poucos meses", exemplifica.

Esse problema, segundo ela, estabelece dificuldades de acesso à Justiça pelos cidadãos. "Por isso, a nossa intenção é criar um vínculo no cadastro para que o Sistema de Justiça identifique aquilo que pode ser uma demanda repetitiva. Cria-se, então, um indicador para que o magistrado tenha ciência disso. Tal vínculo entre petição inicial e a demanda repetitiva facilitaria o trabalho. A identificação não significa que haja ali necessariamente uma demanda repetitiva, mas cria-se um alerta no sistema para que o magistrado possa fazer o juízo de valor", conclui Viviane. 

 

Desafio CNJ

O projeto participa do CNJ Inova, um ciclo de inovação colaborativa visando ao desenvolvimento de soluções inovadoras e descentralizadas na área tecnológica para melhorar a gestão dos dados no Poder Judiciário.

Nesta edição, o CNJ Inova lança duas questões aos pesquisadores: "Como podemos, a partir da base do DataJud, identificar padrões e comparar o andamento de processos em cada unidade judiciária do Brasil, levando em consideração as peculiaridades locais e o nível de complexidade, em razão da competência e da matéria do direito? Como podemos identificar e corrigir na base do DataJud as inconsistências nos metadados dos processos em tramitação nos sistemas dos tribunais?

O ciclo é promovido pelo Conselho Nacional de Justiça e a Escola Nacional de Administração Pública. Participam mais de 500 pesquisadores. Os vencedores receberão prêmios de até R$ 200 mil.

SERJUSMIG busca soluções para os problemas nos sistemas informatizados do TJMG

 







Na manhã desta quinta-feira, 15, dirigentes do SERJUSMIG participaram de reunião online com integrantes da Corregedoria-Geral de Justiça de Minas Gerais, para tratar dos problemas enfrentados pelos Servidores da Justiça Mineira em relação aos sistemas informatizados.

O Sindicato foi representado pelos dirigentes Rui Viana, Eduardo Couto e Willer Ferreira. A Corregedoria estava representada pelo Juiz de Direito Eduardo Reis, Superintendente de Planejamento, e pelas Servidoras Talita Freitas e Amanda Gonçalves, ambas lotadas na Coordenação de Apoio e Acompanhamento do Sistema "Processo Judicial Eletrônico" da Primeira Instância-COAPE.

Os dirigentes sindicais puderam expor as dificuldades enfrentadas pelos Servidores, tais como: lentidão, indisponibilidade de acesso, instabilidade, erros frequentes, além de todos os óbices observados no fluxo de trabalho para virtualização dos processos físicos, fazendo com que inúmeros Servidores cumpram jornada em horários totalmente alternativos (à noite, de madrugada), em prejuízo às demais atividades da vida humana.

Tais dificuldades estão sendo observadas com frequência em vários sistemas, a exemplo do Processo Judicial eletrônico-PJe, do Repositório Unificado de Procedimentos Eletrônicos-RUPE (BEMP, Certidões, virtualização, etc), do Sistema Eletrônico de Execução Unificado-SEEU, do Alvará de Soltura Eletrônico-ASE, dentre outras ferramentas tecnológicas.

“Os números apresentados pelo próprio Tribunal de Justiça demonstram altíssima produtividade por parte dos Servidores da Justiça Mineira, apesar de todas as dificuldades técnicas. Se os sistemas funcionassem adequadamente, essa produtividade seria ainda maior, pois evitaria o retrabalho e otimizaria o tempo necessário para a execução de cada tarefa”, aponta Eduardo Couto.

Rui Viana enfatizou a questão da saúde dos trabalhadores, que pode ser prejudicada em razão do stress causado pelas constantes falhas dos sistemas. “Já vivemos um momento muito difícil, em razão da pandemia, e os problemas técnicos observados, somados às metas impostas ao teletrabalho e cobranças excessivas por parte dos gestores podem elevar o sofrimento e adoecimento dos trabalhadores”, concluiu.

Eduardo Reis, Juiz Auxiliar da Corregedoria, informou que tanto a DIRFOR, quanto a própria Corregedoria têm conhecimento das falhas apontadas, e que ambos os setores estão empenhados em solucioná-las o quanto antes. O magistrado ainda se colocou inteiramente à disposição dos dirigentes sindicais para contato direto e construção de soluções conjuntas. “Nós, da Corregedoria, temos os Servidores como parceiros, sem os quais não seria possível a execução dos projetos. A função inicial da Corregedoria é a orientação”, ponderou.

O magistrado também enalteceu o comprometimento dos Servidores com o Projeto Virtualizar, que inicialmente apontava para uma estimativa de quase 2 milhões de processos elegíveis à virtualização, e hoje possui cerca de 867 mil, demonstrando que boa parte do acervo já foi digitalizada ou considerada como desnecessária a digitalização, a exemplo dos feitos prontos para julgamento ou já sentenciados.

A Corregedoria-Geral de Justiça criou uma ferramenta denominada “Painel – Virtualização de Processos Físicos Cíveis”, disponibilizada na Rede TJMG, para que cada Comarca possa acompanhar a evolução do Projeto Virtualizar em suas unidades. nstabilidade do Processo Judicial eletrônico-PJe já havia sido assunto de reunião no dia anterior

Na manhã de quarta, 14, os representantes do SERJUSMIG já haviam se reunido com o Juiz Auxiliar Delvan Barcelos, responsável pela área técnica do Tribunal. No encontro, os dirigentes sindicais relataram as dificuldades dos Servidores com o sistema PJe, que vem apresentando constante instabilidade, lentidão e indisponibilidade, bem como todas as dificuldades relacionadas à virtualização do acervo físico.

O próprio Tribunal reconhece que há alguns problemas relacionados ao PJe. O TJMG já procurou corrigir algumas falhas, a exemplo da alteração relacionada ao backup (armazenamento), realizada no dia 7 de setembro, o que exigiu um tempo de adaptação e ajuste. Providências como alteração de plataforma e contratação de empresa para monitorar alguns problemas também estão sendo adotadas. Desta forma, algumas falhas já foram corrigidas, mas há intervenções que ainda serão feitas a curto e médio prazo, pois demandam um tempo maior de solução.

O SERJUSMIG permanecerá acompanhando as tratativas dos problemas apontados, mantendo contato com os setores responsáveis, notadamente a Corregedoria-Geral de Justiça e a Diretoria de Informática-DIRFOR, com o objetivo de contribuir para a construção de soluções e trazer mais qualidade de vida no trabalho para os Servidores da Justiça Mineira.

 

SERJUSMIG
Unir, Lutar e Vencer

Eduardo Reis também informou que tramita na Corregedoria um projeto para que as Comarcas sejam atendidas por Equipes Volantes, que seriam responsáveis pela virtualização do acervo físico, sobretudo nas Comarcas de Primeira Entrância e/ou com escassez de recursos humanos. Os dirigentes do SERJUSMIG enalteceram a iniciativa, que muito contribuirá para a prestação jurisdicional na 1ª Instância.




Live Assédio Moral: Saúde dos Trabalhadores e Ações Sindicais

 







Saúde dos trabalhadores é objeto de pesquisa na UFSC. Participe!

 







Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) quer entender a situação dos trabalhadores brasileiros em meio à Pandemia da Covid-19. Por isso, o grupo realiza uma investigação sobre os fatores de risco e prevenção, com um roteiro de perguntas sobre as percepções dos próprios trabalhadores. 

Podem responder ao roteiro, até o mês de novembro, voluntários com 18 anos ou mais que estejam trabalhando no atual momento.  A pesquisa é realizada pelo Núcleo de Estudos de Processos Psicossociais e de Saúde nas Organizações e no Trabalho (NEPPOT) e coordenada pela professora Renata Silva Carvalho Chinelato. 

“Muitas preocupações têm se dirigido para a saúde mental dos trabalhadores durante a pandemia da Covid-19, sejam os que estão em casa em isolamento social trabalhando em home office e vivenciando novas formas (teletrabalho), bem como os profissionais que estão na linha de frente, tais como profissionais de saúde. Partindo de tais considerações, a pesquisa tem como objetivo investigar fatores de risco e proteção em trabalhadores brasileiros frente à pandemia”, afirma Renata Silva. 

 

Teletrabalho e saúde 

No contexto da pandemia, o processo do teletrabalho foi acelerado, com consequências diretas na vida privada das pessoas. É o que explica o psicólogo Arthur Lobato, especialista em saúde do trabalhador e consultor do SERJUSMIG. Arthur lembra que, no Tribunal de Justiça, houve uma mudança abrupta na rotina dos servidores, que passaram a trabalhar em casa no início da pandemia, com novos procedimentos. 

“Nos atendimentos, aparecem muitas queixas sobre excesso de trabalho, envio de e-mails fora do dia e horário de trabalho pela chefia, muitas exigências, sem tempo adequado. Daí, uma realidade muito estressante, que leva ao sofrimento e adoecimento. Essa pesquisa é muito importante para mostrar essa relação”, afirma. 

O psicólogo também destaca a mudança do trabalho por jornada para o trabalho por metas e produtividade, bem como a falta de condições no ambiente doméstico. “No teletrabalho, o cara adapta um lugar da casa dele. E quem tem família, filhos pequenos, quem não tem escritório em casa? Algumas pessoas não conseguem se concentrar em casa, existe o acúmulo de trabalho doméstico pelas mulheres. Há um excesso de trabalho e um controle da produtividade”, conclui. 

Fazendo Escola volta com curso sobre trabalho, saúde e tecnologia

 








Após muita dedicação e trabalho pelo Fazendo Escola, convidamos os servidores para o curso sobre TrabalhoSaúde e Tecnologia: a realidade no Judiciário frente à pandemia e à Revolução 4.0. O evento acontecerá em três encontros online e um estudo dirigido no mês de novembro, dias 5, 12 e 19. Depois de uma articulação política importante, o SINTRAJUSC e o SINDJUS/RS também ingressaram na composição do atual Conselho Diretor.

As inscrições são limitadas, estão abertas e podem ser feitas por aqui.

O Arqueólogo, Livre docente e Doutor em Ciências/USP, Rossano Bastos; o Médico da UFSC e Mestre em Saúde coletiva/Unicamp, Roberto Ruiz e o Psicólogo e pesquisador da Prunart/UFMG, Arthur Lobato são os professores que ministraram a formação.

O curso foi pensado como forma de instrumentalizar os servidores sobre as novas formas de adoecimento no trabalho e prepará-los para um despertar de consciência e enfrentamento às formas de exploração.

Como está organizado: um encontro introdutório realizado através de uma transmissão ao vivo pelo Canal do Fazendo Escola, onde os professores participantes farão uma intervenção expositiva com duração de 1h30min, e dois outros encontros que irão compor os módulos realizados em forma também expositiva com 3 horas de duração. Sendo que o terceiro e último módulo serão participativos acolhendo questões, dúvidas e perguntas formuladas pelo chat, ou e-mail a partir do segundo encontro.

Veja programação prévia:

Módulo 1 (Aula inaugural) – Dia 05/11, às 19h – Via Canal no Youtube do Fazendo Escola

Aula introdutória aberta a participação dos alunos com abordagem geral dos conteúdos a serem desenvolvidos nos dois módulos seguintes. Terá a participação dos 3 docentes do curso cada um explanando sobre sua parte (duração 1hora e 30 min).

Módulo 2 – Dia 12.11, das 09h às 12h  – Via Canal no Youtube do Fazendo Escola.

Parte 1 – Aspectos Conjunturais e permanentes na relação de trabalho – Prof. Rossano Lopes Bastos.

Parte 2 – A revolução industrial 4.0, seus impactos no mundo do trabalho e na saude mental – Prof. Arthur Lobato.

Parte 3 – COVID 19: contextualização da pandemia / medidas gerais de prevenção / estratégia de enfrentamento do autocuidado e saúde. Prof. Roberto Ruiz.

Módulo 3 – Dia 19.11, das 09h às 12h – Via Google Meet

Ementa Geral: Continuação dos temas elencados no módulo 2, em paralelo com as questões formuladas pelos alunos para o debate. Aprofundamento e abordagem das perguntas e questões trazidas pelos alunos para debate no módulo 2. Duração: 3 horas compartilhada com os 3 professores.

A programação detalhada será postada na próxima semana. Acompanhem!

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Análise crítica do filme "LIMITE" de Mário Peixoto

Sala Sindinutri-SP: Assédio no Ambiente de Trabalho

 

Psicólogo do Sindicato: Saúde mental em tempos de Pandemia

 Caso o filiado necessite de atendimento, pode agendar sua consulta com o psicólogo do sindicato Arthur Lobato, especialista em Saúde do Trabalhador e Combate ao Assédio Moral


Saúde mental em tempos de Pandemia

A pandemia mundial da covid-19 criou a necessidade do isolamento social, da quarentena, para evitar o alto índice de contágio do vírus, e, mesmo assim em 31 agosto de 2020, o Brasil contabilizou mais de 100 mil brasileiros mortos em 5 meses pela Covid-19.

A falta de leitos hospitalares, a ausência de respiradouros e vacinas fazem com que o medo, o desânimo, a ansiedade se apoderem de nós. Informações conflitantes sobre a doença com posicionamento muitas vezes antagônicos entre governo federal, estadual e municipal geram mais dúvidas e ansiedade.

O aumento de pessoas que não suportam mais o isolamento social e arriscam sua vida e a dos outros cria uma situação de perigo invisível que são os chamados casos assintomáticos, isto é, as pessoas estão contaminadas e espalhando o vírus mas este não afeta seu sistema imunológico, logo, ele não desenvolve os sintomas da doença causada pela covid-19, mas transmite o vírus para outras pessoas.

Neste momento, a informação científica é importante. A humanidade tem um longo histórico na luta contra os vírus, por isso, protocolos de segurança, orientações técnicas e científicas devem ser o referencial na luta contra a Covid 19.

Pensando nisso, o Sinjufego vai disponibilizar para seus filiados, atendimento psicológico, on-line com o psicólogo  Arthur Lobato.

Sábado - Horários: 9h, 10h, 11h, 12h, 13 horas
Contatos pelo whatsapp (31) 99807-6019
Atendimento por Skype
arthurlobatopsicologo@hotmail.com


Quem é Arthur Lobato?

ARTHUR LOBATO é Psicólogo, credenciado pelo Conselho Federal de Psicologia para atendimento on line. Atua principalmente nos temas: Saúde do Trabalhador e Combate ao Assédio Moral. É consultor na área de saúde e combate ao Assédio Moral no Trabalho nos sindicatos de trabalhadores da justiça de Minas Gerais e no Plantão Sindical de Atendimento às Vítimas de Assédio Moral. Coordenador do Departamento Saúde e Combate ao Assédio Moral dos  servidores da Justiça Federal, SITRAEMG. Ministrou curso de Combate ao assédio moral na AJURIS – Escola Superior da magistratura para juízes e desembargadores do Rio Grande do Sul. Sócio colaborador da ANAMT – Associação Nacional de Medicina do Trabalho. Participou de Congressos Internacionais sobre Assédio Moral no Brasil, Argentina, México, Colômbia. Colaborador na redação do projeto da Lei Complementar 116/2011 – combate ao assédio moral no serviço público do Estado de Minas Gerais. É também responsável pelo blog: assediomoralesaudenotrabalho.blogspot.com.br