quarta-feira, 11 de julho de 2012

Palestra: Assédio moral e saúde no traballho

Atendendo a pedidos de Auditores-Fiscais filiados, a palestra “Assédio Moral e Saúde do Trabalho” foi  ministrada também na Delegacia da Receita Federal DRF-Contagem na terça-feira, 10, às 14 horas.

O psicólogo e jornalista, Arthur Lobato já ministrou palestra sobre o tema no auditório da Inspetoria da Receita Federal do Brasil em Confins, no dia 9 de maio, Dia de Mobilização de Advertência com a participação de 110 auditores fiscais  e na sexta-feira, 6 de julho, no auditório da DRF-BH (Delegacia da Receita Federal do Brasil em Belo Horizonte).

O palestrante informou que a série de atos maliciosos diagnosticadas como assédio moral no serviço público levam o servidor à incapacidade laboral, fazendo com que o mesmo fique isolado e necessite de licenças médicas. Atualmente, 80% das licenças médicas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) são motivadas por depressão.

As vítimas de assédio moral, sejam em empresas públicas ou privadas, normalmente sofrem impactos traumáticos que as deixam fragilizadas e, a partir daí, desenvolvem problemas como síndrome do pânico, depressão, tristeza, desânimo, vontade de chorar frequente, uso de medicamentos antidepressivos, absenteísmo (falta constante no trabalho), presenteísmo (presença excessiva no trabalho por medo de perdê-lo), stress, insônia, ansiedade, esgotamento físico e psíquico, cansaço, queda da produtividade, falta de motivação, dentre outros. As vítimas, muitas vezes, também acabam desenvolvendo sede de vingança contra os assediadores.

 “Somente através da organização sindical é que os trabalhadores terão condições de reivindicar não só melhorias nas condições de trabalho, mas eles poderão interferir no ambiente de trabalho da instituição. Nessa visão, o servidor deve pleitear um novo modelo organizacional, que não adoeça o trabalhador e o deixe incapacitado, e é função do sindicato atuar junto ao servidor nesse momento”, concluiu o palestrante.

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