sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Saúde e Segurança no Trabalho. Começa o Seminário de Saúde do Trabalhador

Começou na manhã desta quinta-feira, o II Seminário de Saúde do Trabalhador do SINTSEF/CE. A mesa de abertura ressaltou a importância do evento e, principalmente, convidou a todos a uma ampla reflexão sobre a temática: saúde do trabalhador. Reflexão esta a partir da vivência de cada pessoa em seu local de trabalho.

A mesa foi composta pelos coordenadores gerais do SINTSEF/CE, Luciano Filgueiras e Luis Carlos Macêdo, este último representando a Condsef, representantes da CUT, CTB e MST, Helder Andrade, Luciano Simplício e Manuel Messias, respectivamente, a diretora do CEREST Ceará, Maria de Fátima Duarte Bezerra, e a enfermeira do trabalho Vânia Loureiro, pelo CEREST Regional Fortaleza. Na ocasião, foi feito um resgate da preocupação de Marx e Engels já manifestavam em relação ao trabalho digno. Vânia Loureiro destacou inclusive que o ser humano não pode achar normal chegar em casa “destruído” depois de um dia de trabalho. A lógica correta é que ainda haja energia para desfrutar dos momentos em casa e em família após um dia de trabalho. Se isso não ocorre, o trabalhador precisa repensar sua dinâmica e lutar por um ambiente de trabalho que não o destrua e sim o realize.

Em seguida à mesa de abertura, iniciou-se a primeira palestra. Com o tema segurança e saúde no trabalho, José Hélio Lopes Batista, psicólogo organizacional, técnico de segurança e educador da Fundacentro (PE), destacou os dois lados do trabalho: bom e ruim. O trabalho como realização humana e como instrumento de exploração. Em toda a sua exposição destacou diversos exemplos de casos de exploração humana, de trabalho como instrumento de tortura, de violência no trabalho, de exposição da saúde de trabalhador. A palestra findou com a reflexão: quem é feliz com aquilo que faz?

E belo poema de Cora Coralina

“Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar”.

Publicado em:  http://www.sintsefceara.org.br/

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