sexta-feira, 21 de abril de 2023

Assédio Moral e saúde do (a) servidor (a) são temas de palestra em Juiz de Fora

 “É preciso atuar para evitar o adoecimento emocional”, afirma Arthur Lobato, responsável técnico pelo DSTCAM, do Sitraemg




15.04.2023 – Arthur Lobato em palestra no Encontro Regional de Juiz de Fora.


A primeira palestra do Encontro Regional da Zona da Mata tratou do tema: “O Sitraemg enfrentando o assédio moral, sexual, a discriminação e o racismo no PJU”.

O encontro foi realizado no sábado, 15 de abril, e a palestra foi feita por Arthur Lobato, psicólogo e responsável técnico pelo Departamento de Saúde do Trabalhador e Combate ao Assédio Moral (DSTCAM).

O psicólogo explicou que o Sitraemg disponibiliza o atendimento a filiados e filiadas, num trabalho de “prevenção e acolhimento, de forma a preservar a vítima”, disse.

Reestruturação produtiva, assédio moral e adoecimento

Segundo Lobato, atualmente, o Poder Judiciário passa por profundas transformações tecnológicas, com o Judiciário 4.0. Junto a isso, há a permanente exigência de aumento da produtividade e do cumprimento de metas.

Para ele, a política de metas deve ser adequada às condições reais onde o trabalho é executado. E que os critérios utilizados para medir as metas precisam considerar que há “processos mais complexos e há outros mais simples”.

De acordo com o psicólogo, a sobrecarga de trabalho “gera alto nível de estresse e de adoecimento”. Lobato explicou que o ambiente de metas abusivas é um terreno fértil para o assédio moral.

Para definir o que é o assédio moral, Lobato citou os pesquisadores Margarida Barreto e José Roberto Heloani. Para eles, o assédio moral é “uma conduta abusiva, frequente e repetida, que visa humilhar, desqualificar um indivíduo ou um grupo, degradando as suas condições de trabalho, atingindo a dignidade”.

“O assédio é exercido por quem tem poder. Isso faz com que a vítima internalize, adoeça, às vezes, levando para casa, descontando nas pessoas queridas”, completou.

Segundo disse, a atuação desenvolvida pelo DSTCAM, do Sitraemg, serve para barrar o assédio no seu início, buscando preservar a saúde do servidor e da servidora. De acordo com Lobato, a consequência do assédio moral pode ser a “ansiedade, a depressão, o estresse e o burnout”, sendo este de difícil recuperação. “É preciso atuar para evitar o adoecimento emocional”, concluiu.

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Assessoria de Comunicação
Sitraemg

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