quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Servidores decidem adiar decisão sobre proposta de acordo do TRT sobre retorno ao trabalho presencial

 

Os servidores que participaram da assembleia geral extraordinária realizada pelo Sitraemg na noite dessa segunda-feira (4) preferiram não definir posição, ainda, sobre a proposta de acordo formulada pelo TRT-3 no Procedimento de Controle Administrativo nº 6384-71.2021.2.00.0000, em trâmite no Conselho Nacional de Justiça, tratando da regra da vacinação para o trabalho presencial na Justiça do Trabalho, com possíveis e parciais implicações para a PARALISAÇÃO COLETIVA DE SERVIÇO (GREVE SANITÁRIA) deflagrada em todos os órgãos do Judiciário Federal em Minas Gerais desde 22 de fevereiro de 2021.

O PCA foi movido pelo sindicato com o pleito para que o Conselho exigisse do TRT que esperasse a vacinação completa de seus servidores contra a Covid-19 e mantivesse restrito o atendimento ao público externo apenas para os casos inadiáveis e urgentes para os quais não houvesse outro modo de atendimento, depois que o Tribunal, por meio da Portaria Conjunta GP/GCR/GVCR N. 199, de 3/08/21, abriu a possibilidade de servidores não vacinados serem designados para atividades presenciais.

Em reunião de conciliação promovida pelo CNJ, a administração do TRT apresentou a proposta de acordo comprometendo-se a exigir apenas dos servidores com ciclo vacinal completo o trabalho presencial para atendimento ao público. Como o processo encontra-se suspenso e só retomará sua movimentação depois que o Sitraemg formalizar sua manifestação, a  categoria decidiu adiar sua posição. Os participantes elegeram uma comissão, composta pelos coordenadores do sindicato Paulo José da Silva, David Landau e Helvécio Moreira, para analisar melhor a proposta de acordo e dialogar com a administração do Tribunal com o objetivo de esclarecer algumas dúvidas levantadas e buscar adequações diante das várias situações de servidores cujo retorno, mesmo estando com o ciclo vacinal completo, pode comprometer a saúde de seu grupo familiar. A comissão terá uma semana (até o próximo dia 11) para construção dessa nova proposta, com previsão de nova assembleia para o dia 15 de outubro, para decidir sobre a questão.

Durante a assembleia, o advogado Jean Ruzzarin, da assessoria jurídica do Sitraemg, esclareceu que uma eventual aceitação do acordo proposto pelo TRT, este se restringirá aos servidores da Justiça do Trabalho. A greve sanitária fica mantida para os servidores das Justiça  Eleitoral e Federal. Para os servidores da Justiça Militar, encontra-se suspensa, por decisão da categoria em AGE realizada em 17 de abril, em razão da constatação de que todos os servidores do Órgão foram mantidos em teletrabalho durante a pandemia, mas com a possibilidade de ser retomada por aqueles que fossem eventualmente convocados para o trabalho presencial em momento crítico de exposição ao novo coronovavírus. A direção do Sitraemg também esclareceu que se manifestará no processo com a decisão da categoria em assembleia.

A AGE foi conduzida pela coordenadora Rosimare Petitjean, também compondo a mesa os coordenadores Luciana Tavares e Agnaldo Pereira. Estiveram presentes, ainda, os coordenadores Lourivaldo Duarte, Paulo José da Silva, David Landau, Helvécio Moreira, Hélder Magalhães e Marcus Vinícius, além dos advogados Jean Ruzzarin e Leonardo Pillon, da assessoria jurídica.

 

http://www.sitraemg.org.br/servidores-decidem-adiar-decisao-sobre-proposta-de-acordo-do-trt-sobre-retorno-ao-trabalho-presencial/

Nenhum comentário: