São Paulo – Três especialistas em saúde do trabalhador organizam o livro "Do Assédio Moral à Morte de Si - Significados Sociais do Suicídio no Trabalho". A obra, editada pelo Sindicato dos Químicos de São Paulo, discute os casos de trabalhadores que praticam suicídio em consequência do assédio moral sofrido. Assim, desmonta a ideia de que adquirir doenças em ambiente de assédio no trabalho seria sinônimo de "fraqueza", segundo os autores.
Previsto para ser publicado-lançado em 28 de abril, o livro é organizado pela médica do Trabalho e pesquisadora do Núcleo de Estudos Psicossociais de Exclusão e Inclusão Social (Nexin PUC/São Paulo) Margarida Barreto, o psicólogo Nilson Berenchtein Netto e o coordenador da Secretaria de Saúde e Meio Ambiente, Lourival Batista Pereira.
Segundo Margarida Barreto, o debate em torno do tema “supera a visão de que essa forma de morrer é conseqüência imediata de transtornos mentais, da baixa resiliência ou visões moralistas e cheias de julgamentos de valor". Para ela, "o suicídio é uma denúncia do vivido e da violência sofrida".
Do Assédio Moral à Morte de Si - Significados Sociais do Suicídio no Trabalho
Margarida Barreto, Nilson Berenchtein Netto, Lourival Batista PereiraEditora Matsunaga
A venda no Sindicato dos Quimicos e Plásticos de São Paulo
Fonte:/www.jornalbrasilatual.com.br
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