Durante a cerimônia de abertura do 9º Encontro Nacional de Comissões Intersetoriais de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (Cisttão), realizada nesta terça-feira (21/08), em Brasília, representantes das Cistt de todo o país avaliaram os impactos da reforma trabalhista, em vigor desde novembro de 2017, na saúde dos trabalhadores.
Segundo relatório do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, plataforma desenvolvida e mantida pelo Ministério Público do Trabalho, em Cooperação com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), somente em 2017, foram registrados 574 mil acidentes de trabalho. Até agosto de 2018, a estimativa é que este número chegue a 930 mil acidentes.
Entre os aspectos que a nova legislação traz, que afetam a saúde dos trabalhadores, destaca-se a ampliação da terceirização dos serviços e o aumento da jornada do trabalho. Porém, diversos estudos já apontavam que o excesso de jornada é uma causa determinante para o aumento de acidentes, assim como que as empresas terceirizadas apresentavam maior risco de acidentes de trabalho, uma vez que não há incentivo em investir na saúde do trabalhador.
O Coletivo Assédio Nunca Mais foi recebido
pelo Conselho Nacional de Saúde no evento da Comissão Intersetorial de saúde dos Trabalhadores e Trabalhadoras. Compondo a mesa estava Brasília, Rio grande do Sul, São Paulo e o coordenador da Cistt Nacional, Geordeci Menezes de Souza,
Levamos ao grupo nossas pautas que foram acolhidas por todos. Os Conselheiros Nacionais, nos ouviram de forma receptiva e ao término das falas, os encaminhamentos sugeridos pelo coordenador Nacional da CISTTs, foi:
A participação do coletivo na próxima reunião ordinária e a Organização de um GT Nacional, para avaliar as iniciativas exitosas, contra o Assédio Moral no Trabalho, no Brasil.
Também participaram da cerimônia de abertura do 9º CISTTÃO, o presidente do CNS, Ronald dos Santos, a secretária-executiva do CNS, Ana Carolina Dantas, o coordenador da Cistt Nacional, Geordeci Menezes de Souza, o secretário de Relações de Trabalho da Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil (CTB), Paulo Vinícius da Silva, a representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Madalena Margarida e a coordenadora geral do Departamento de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, Karla Baeta.
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