O psicólogo Arthur Lobato participou do ato contra a extinção da Justiça do Trabalho realizado em Belo Horizonte. |
Na manhã desta segunda-feira, 21/01, o SITRAEMG, representado pelos coordenadores Carlos Humberto Rodrigues, Célio Izidoro Rosa, Igor Yagelovic, Hélio Ferreira Diogo, Paulo José da Silva, Dirceu José dos Santos, Elimara Gaia, Artalide Lopes, o psicólogo responsável técnico pelo Departamento de Saúde do Trabalhador e Combate ao Assédio Moral, Arthur Lobato, o assessor político Efrain Moura, o funcionário Leopoldo Lage e filiados, participaram de um ato público contra a extinção da Justiça do Trabalho, em frente ao prédio do TRT3, na Avenida Augusto de Lima, em Belo Horizonte. A mobilização em defesa dos direitos sociais foi uma iniciativa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em parceria com outras entidades como o SITRAEMG, Associação Mineira dos Advogados Trabalhistas (AMAT) e Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 3ª Região (Amatra3). Também participaram o TRT, Ministério Público do Trabalho, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Advogados Trabalhistas Independentes (MATI), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central, entre outros sindicatos.
O SITRAEMG é contra a possibilidade de extinção da Justiça do Trabalho, destacada pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 03/01, em entrevista ao SBT (veja neste link). O órgão é de extrema importância para a defesa dos direitos dos servidores e para a população, tento em vista que concilia e julga as ações judiciais entre trabalhadores e empregadores e outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho.
O coordenador geral do SITRAEMG Carlos Humberto destacou que o Sindicato está e continuará na defesa irrestrita e constante para a manutenção e ampliação da Justiça do Trabalho em Minas Gerais e em todo o Brasil: “a JT é necessária e altamente especializada com servidores e juízes competentes, sem os quais os trabalhadores não defendem os seus direitos. O órgão nunca foi um problema, sempre será solução e deve ser mantido.”
Já presidente da AMAT, Marco Antônio Oliveira, destacou a importância de esclarecer que o órgão não existe apenas no Brasil. “A Justiça do Trabalho é presente, com autonomia estrutural e corpos judiciais próprios, em países como Alemanha, Reino Unido, Suécia, entre outros”, disse.
O juiz e presidente da AMATRA3, Flânio Campos Vieira, ressaltou que o órgão constitui um patrimônio constitucional da sociedade brasileira. “A Justiça do Trabalho vem cumprindo brilhantemente a sua função e é imprescindível para o Brasil, que é um país com desigualdade social. Devemos confiar na normatividade da nossa Constituição Federal e temos força para a luta, pois o luto não representa a sociedade brasileira”.
Para a procuradora-chefe no Ministério Público do Trabalho em Minas, Adriana Moura Souza, é importante que o presidente da república diga oficialmente que não vai acabar com a JT e desconstruir a falácia propagada. “Esse momento é de nos levantarmos sem esmorecer para defender os nossos direitos”, enfatizou.
Mobilizações em MG
Além de BH, foram realizadas manifestações em defesa da Justiça do Trabalho em outras cidades de Minas como Contagem, Juiz de Fora, Uberlândia, Muriaé, Divinópolis, Varginha, Uberaba, Pouso Alegre, João Monlevade e Coronel Fabriciano. A manifestação também ocorreu em outros municípios do Brasil.
Ato em Brasília
O SITRAEMG convida os servidores, entidades sindicais, populares, estudantis e jurisdicionados para participarem do ato nacional contra a extinção da JT e em defesa dos direitos sociais, no dia 05/02, em Brasília. A mobilização dos servidores é a única saída para a permanência do órgão. Os interessados em participar da caravana a Brasília devem fazer a inscrição através do e-mail eunice@sitraemg.org.br até o dia 28/01, informando o nome completo, local de trabalho em que é lotado e os números do documento de identidade e do telefone celular. Confira mais informações por meio deste link.
Matéria publicada em: http://www.sitraemg.org.br
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