O trabalho no mundo globalizado, caracterizado por competitividade, individualismo e produtividade, favorece a prática de um dos grandes males para a saúde física e mental dos trabalhadores: o Assedio Moral.
Para coibir esta prática são necessárias campanhas de esclarecimento em palestras, seminários e a criação de grupos de estudos sobre o tema. Além disso, é fundamental o fortalecimento e a união dos trabalhadores na denúncia dos abusos, dando visibilidade a essa violência.
O Conselho Nacional de Justiça, por meio do Comitê Gestor Nacional de Atenção Integral à Saúde de Magistrados e Servidores do Poder Judiciário, realiza nos dias 4 e 5 de setembro o 2º Seminário Nacional sobre a Saúde dos Magistrados e Servidores do Poder Judiciário.
Nesta edição serão discutidos os resultados e dados constantes das informações prestadas pelos Tribunais em respostas ao pedido realizado no processo Comissão 0002694-78.2014.2.00.0000, rel. Conselheiro Valtércio de Oliveira. Além disso, o evento destina-se a obter sugestões de melhoria para a condução dos Comitês estaduais; permitir que os diversos Tribunais tenham conhecimento de ações na área da saúde, especialmente quanto à autogestão e às ações de saúde, realizadas por outros Tribunais e a produzir um ambiente de compartilhamento de melhores práticas na área da atenção à saúde dos magistrados e servidores do Poder Judiciário, para fins de melhoria dos trabalhos desenvolvidos em todo o Brasil.
Podem participar do evento servidores e magistrados do Poder Judiciário receberão por ofício os links das inscrições.
Para mais informações, leia a programação (atualizada em 13/8 às 18h23).
1ª Edição
No dia 28 de março de 2019, o CNJ realizou o 1º Seminário sobre Saúde de Magistrados e Servidores do Poder Judiciário. na oportunidade, foram debatidos temas como o financiamento dos serviços de saúde, assim como o adoecimento e a qualidade de vida dos juízes e servidores do Poder Judiciário brasileiro serão temas debatidos.
O Encontro Regional em Divinópolis acontecerá no dia 24 de agosto (sábado), a partir das 10 horas, no JB Palace Hotel (Rua Rio de Janeiro, 137). O evento será aberto aos filiados do SITRAEMG lotados em órgãos do Judiciário Federal das cidades do Centro-Oeste de Minas.
As inscrições devem ser feitas pelo e-mail descrito acima, preferencialmente, até o dia 22 de agosto, devendo o(a) filiado(a) informar o nome completo, cidade e órgão em que é lotado(a) e número do telefone.
PROGRAMAÇÃO
10h às 10h15 – Abertura: Diretoria do SITRAEMG
10h15 às 11h45 – Palestra seguida de debate: “Conjuntura Político-econômica: Consequências para os servidores”.
Palestrante: Cacau Pereira – Advogado especialista em Direito Público, Consultor no Instituto Classe de Consultoria e Formação Sindical.
11h45 às 13h – Palestra seguida de debate “Impactos da Reforma da Previdência para o servidor público”.
Palestrante: Aracéli Rodrigues – Sócia-fundadora do escritório Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues, especializado na defesa dos servidores públicos.
13h às 14h – Almoço
14h às 14h30 – Informes específicos para os Oficiais de Justiça: apresentação de relatório protocolado no CNJ sobre violência contra Oficiais de Justiça; demandas oriundas de reuniões com o segmento realizadas em Belo Horizonte anteriormente e seus encaminhamentos.
Apresentação: Elimara Cardoso Bernardes Gaia e Hélio Ferreira Diogo – Oficiais de Justiça do TRT; Coordenadores Executivos do SITRAEMG – Arthur Lobato – Departamento de Saúde do Trabalhador e Combate ao Assédio Moral (DSTCAM) do SITRAEMG.
14h30 às 15h – Informes: “Ações Parlamentares de interesse dos Servidores”.
Palestrante: Alexandre Marques. Bacharel em Direito. Pós-graduando em Direito Público pela Universidade Cândido Mendes. Assessor Parlamentar de várias entidades sindicais do Judiciário.
15h às 15h30 – Informes específicos sobre as Ações do Jurídico do Sindicato.
Apresentação: Daniel Felipe de Oliveira Hilário – Advogado do escritório Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues, responsável pelo setor Jurídico do SITRAEMG.
15h30 às 16h30 – Palestra seguida de debate: “Metas e Produtividade, Assédio Moral e o Adoecimento do Servidor do Judiciário Federal”.
Palestrante: Arthur Lobato – Coordenador técnico do Departamento de Saúde do Trabalhador e Combate ao Assédio Moral (DSTCAM) do SITRAEMG e membro do Comitê Gestor de Saúde da 3ª Região. É consultor na área de saúde do trabalhador e combate ao Assédio Moral no Trabalho nos sindicatos SITRAEMG e SERJUSMIG.
16h30 – às 16h45 – Intervalo
16h45 às 18h – Palestra: “Três passos para entrar em ação”.
Palestrante: Débora Junqueira, jornalista há 25 anos com larga experiência em assessoria de comunicação sindical. Várias formações, cursos, estudos e vivências nas áreas de Coaching, Programação Neurolinguística (PNL), Psicologia Positiva e treinamentos empresariais, dedicando-se em realizar um trabalho de excelência na promoção de cursos e palestras sobre desenvolvimento pessoal e profissional em escolas, empresas e pequenos grupos com diversos públicos, além de atendimentos individuais como coach e empreendedora do projeto Focar Coaching.
18h às 18h30 – Encaminhamentos finais – encerramento.
Coordenadores destacam informes para os Oficiais de Justiça
O início da tarde do Encontro Regional em Divinópolis foi marcado por informes específicos para os Oficias de Justiça. Na ocasião, foram apresentados o relatório protocolado no CNJ sobre violência contra Oficiais de Justiça e demandas oriundas de reuniões com o segmento realizadas em Belo Horizonte anteriormente e seus encaminhamentos.
A apresentação foi realizada pelos coordenadores executivos Elimara Gaia e Hélio Ferreira
Diogo, que são oficiais de Justiça do TRT, e o psicólogo Arthur Lobato, responsável técnico do Departamento de Saúde do Trabalhador e Combate ao Assédio Moral (DSTCAM) do SITRAEMG.
Na ocasião, Elimara Gaia falou sobre um dossiê de diversas situações que os oficiais de justiça passaram trabalhando e seminários dedicados a saúde do profissional. “A realidade do oficial é que, diversas vezes, vamos para regiões sem proteção nenhuma. É importante participar de grupos em redes sociais para compartilhar experiências e dicas de como agir diante de uma situação inusitada. Além disso, o SITRAEMG tem o Núcleo de Oficiais de Justiça para fazer esse elo de passar informações em busca de soluções”, disse.
Já o coordenador Hélio Diogo, que atua como oficial de justiça há 25 anos, disse que a segurança depende mais do profissional hoje do que do poder público. “Não seja imprevidente ao cumprir os mandados, pense em você e na sua família e evite situações por meio da precaução. Por exemplo, em lugares perigosos não vá sozinho”, aconselhou.
O psicólogo Arthur Lobato ressaltou que uma das características que diferencia o oficial de justiça do servidor é o trabalho externo: “o oficial só bate na porta alheia para dar má notícia, ele é o ‘longo braço’ da lei. A questão é além da violência visível, como ser agredido, existe também a violência invisível através das humilhações. É importante o oficial fazer o registro no Tribunal relatando o assalto, capotamento de veículo, mordida de cachorro, entre outras situações para mostrar a atual realidade.”
Palestra sobre “Metas e Produtividade, Assédio Moral e o Adoecimento do Servidor do Judiciário Federal”
Seguindo a programação do Encontro Regional em Divinópolis, a palestra seguida de debate: “Metas e Produtividade, Assédio Moral e o Adoecimento do Servidor do Judiciário Federal”, foi realizada pelo psicólogo Arthur Lobato –responsável técnico pelo Departamento de Saúde do Trabalhador e Combate ao Assédio Moral (DSTCAM) do SITRAEMG e membro do Comitê Gestor de Saúde da 3ª Região.
Arthur Lobato destacou que no mundo globalizado existe a produção, as metas e a pressão, que podem levar ao sofrimento e ao adoecimento. “Diante da conjuntura política, como na Reforma Trabalhista, é gerado a autorização da terceirização na atividade fim, o Teletrabalho e impactos na saúde do servidor: esgotamento profissional, desânimo, estresse, depressão, conflitos interpessoais e a sensação de não dar conta do trabalho”, explicou.
O psicólogo ressaltou que o trabalho no DSTCAM visa à questão psicológica e trabalha com a mente, servindo de apoio para os servidores. O trabalho é “invisível”, pois existem aspectos éticos de forma a preservar a vítima, e denunciar os fatos para ação jurídica e sindical. Os interessados em fazer um atendimento no departamento, podem agendar um horário por meio do telefone (31) 4501-1541.
Na ocasião, foram sorteados exemplares do livro do Arthur Lobato “Assédio Moral: Saúde do Trabalhador e Ações Sindicais”.
Confira os vídeos do Encontro Regional de Divinópolis:
Encontro Regional em Divinópolis 24/08
parte da tarde
1-
1- Informes específicos para os Oficiais de Justiça
2 - Informes: “Ações Parlamentares de interesse dos Servidores”-
Palestrante: Alexandre Marques
3 - Informes específicos sobre as Ações do Jurídico do Sindicato -
Daniel Felipe de Oliveira Hilário
4 - Palestra seguida de debate: “Metas e Produtividade, Assédio Moral e o Adoecimento do Servidor do Judiciário Federal”-
Arthur Lobato
5 - Palestra: “Três passos para entrar em ação” -
Débora Junqueira
Encontro Regional em Divinópolis 24/08
parte da manhã
“Conjuntura Político-econômica: Consequências para os servidores”, ministrada por Cacau Pereira.
“Impactos da Reforma da Previdência para o servidor público”, com a palestrante Aracéli Rodrigues.
Um levantamento divulgado pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ) do CNJ em 2017 mostrou que os transtornos mentais e comportamentais foi o quarto grupo de doenças mais expressivo nas ausências ao trabalho naquele ano, com 17.826 ocorrências, correspondendo a 11,8% do absenteísmo-doença.
Segundo a pesquisa, as doenças mais frequentes em juízes e servidores são: reações ao estresse, episódios depressivos, transtornos de ansiedade, dores na coluna, sinusite aguda, diarreia, conjuntivite e resfriado.
Além do seminário foi realizado no fim de março de 2019, o Comitê Gestor Nacional de Atenção Integral à Saúde de Magistrados e Servidores do Poder Judiciário vai realizar um segundo encontro este ano, nos dias 4 e 5 de setembro. A proposta é dar evidência para o tema da saúde na magistratura e colocar em debate as medidas necessárias para fazer frente aos cuidados nessa área.
A Resolução CNJ nº 207/2015 (art. 9º), que instituiu a Política de Atenção Integral à Saúde de Magistrados e Servidores do Poder Judiciário, criou o Comitê Gestor Nacional de Atenção Integral à Saúde de Magistrados e Servidores do Poder Judiciário, cuja composição atualmente se encontra definida pela Portaria n. 138, de 31 de outubro de 2018.
Para possibilitar a gestão mais eficiente dos recursos e instrumentalizar a transparência dos dados, os tribunais enviaram ao CNJ os dados referentes aos indicadores e as informações definidos no Anexo da Resolução CNJ 207/2015.
Os dados estatísticos relativos à situação de saúde dos 16.998 magistrados e 242.805 servidores do Poder Judiciário em 2018 estão apresentados no relatórioapresentado pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias.
Evento será no dia 24 de agosto, às 10 horas, no JB Palace Hotel e terá o psicólogo Arthur Lobato como um dos palestrantes, falando sobre “Metas e Produtividade, Assédio Moral e o Adoecimento do Servidor do Judiciário Federal”.
O Encontro Regional em Divinópolis acontecerá no dia 24 de agosto (sábado), às 10 horas, no JB Palace Hotel (Rua Rio de Janeiro, 137). O evento será aberto aos filiados do SITRAEMG lotados em órgãos do Judiciário Federal das cidades do Centro-Oeste de Minas
Para os filiados que residem fora da cidade-sede, o Sindicato arcará com as despesas de alimentação, transporte, mediante reembolso posterior dos recibos dos tickets de ônibus ou NF de abastecimento, sendo 1 litro para cada 8 km rodados, e hospedagem em apartamento duplo com outro filiado – imprescindível confirmação prévia (pelo e-mail margareth@sitraemg.org.br), e cancelamento, no caso de desistência, no mínimo de 24h antes do ckeck-in.
As inscrições devem ser feitas pelo e-mail descrito acima, preferencialmente, até o dia 22 de agosto, devendo o(a) filiado(a) informar o nome completo, cidade e órgão em que é lotado(a) e número do telefone.
PROGRAMAÇÃO
10h às 10h15 – Abertura: Diretoria do SITRAEMG
10h15 às 11h45 – Palestra seguida de debate: “Conjuntura Político-econômica: Consequências para os servidores”.
Palestrante: Cacau Pereira – Advogado especialista em Direito Público, Consultor no Instituto Classe de Consultoria e Formação Sindical.
11h45 às 13h – Palestra seguida de debate “Impactos da Reforma da Previdência para o servidor público”.
Palestrante: Aracéli Rodrigues – Sócia-fundadora do escritório Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues, especializado na defesa dos servidores públicos.
13h às 14h – Almoço
14h às 14h30 – Informes: “Ações Parlamentares de interesse dos Servidores”.
Palestrante: Alexandre Marques. Bacharel em Direito. Pós-graduando em Direito Público pela Universidade Cândido Mendes. Assessor Parlamentar de várias entidades sindicais do Judiciário.
14h30 às 15h – Informes específicos sobre as Ações do Jurídico do Sindicato.
Apresentação: Daniel Felipe de Oliveira Hilário – Advogado do escritório Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues, responsável pelo setor Jurídico do SITRAEMG.
15h às 16h30 – Palestra seguida de debate: “Metas e Produtividade, Assédio Moral e o Adoecimento do Servidor do Judiciário Federal”.
Palestrante: Arthur Lobato – Coordenador técnico do Departamento de Saúde do Trabalhador e Combate ao Assédio Moral (DSTCAM) do SITRAEMG e membro do Comitê Gestor de Saúde da 3ª Região. É consultor na área de saúde do trabalhador e combate ao Assédio Moral no Trabalho nos sindicatos SERJUSMIG e SITRAEMG.
16h30 – às 16h45 – Intervalo
16h45 às 18h – Palestra: Em negociação – informações em breve.
18h às 18h30 – Encaminhamentos finais – encerramento.
A OMS define depressão como um transtorno mental comum, caracterizado por tristeza, perda de interesse, ausência de prazer, oscilações entre sentimentos de culpa e baixa autoestima, além de distúrbios do sono ou do apetite. Também há a sensação de cansaço e falta de concentração. Estimativas da OMS apontam que em 2020, a depressão será a maior causa de afastamento nas empresas do mundo inteiro. A depressão tornou-se um problema social, “o mal do século XXI”.
Atualmente, o capitalismo, através do projeto neoliberal, vai explorando a força de trabalho humana, esgotando corpos e mentes de quem trabalha. A consequencia é o adoecimento psiquíco, emocional e fisico. Alertamos que o adoecer não é uma fraqueza do sujeito, mas um efeito do modo de produção e dos modelos de gestão, pois o trabalho assume o lugar central de nossas vidas. Todo nosso tempo é em função do trabalho. Antes trabalhávamos para viver, hoje vivemos para trabalhar e coitado do adoecido e do desempregado pois eles são excluídos do processo produtivo e a culpa é jogada nele, a vítima, e não no modelo como se organizou o trabalho no século XXI.
Outro componente de adoecimento laboral, é o assédio moral, muitas vezes associado a um modelo de gestão adoecedor, que esgota toda a energia física, psíquica e emocional do trabalhador. O efeito do assédio moral é o adoecimento do trabalhador, que é descartado com pensamentos de culpa, de ser um fraco, de não ter dado conta de se superar diariamente na produtividade que é a exploração da mais valia do trabalhador e dos coletivos do trabalho.
Edith Seligmann-Silva, psiquiatra, doutora em medicina, afirma que:
O assédio moral em casos de pessoas adoecidas, menos produtivas, pode ocorrer devido a reabilitação inadequada que pode levar, inclusive ao assédio grupal, com a participação de colegas, o que pode ser explicado pelo sentimento de que a pessoa, por produzir menos, sobrecarrega os demais, que podem, de fato, sentir-se sobrecarregados. É uma situação na qual na verdade, quem adoeceu deveria ser reabilitado em uma função adequada a suas outras capacidades. (SELIGMANN-SILVA, 2011)
Quando a política de metas e produtividade é lançada como um furacão no serviço público, não se estuda o que aconteceu quando este modelo foi implementado nas privatizações dos bancos estaduais, com o alto índice de adoecimento dos bancários e elevado suicídios no ambiente de trabalho. Esconde-se os efeitos deste modelo, para elogiar o “sucesso” do aumento da produtividade.
A obsessão por metas e produtividade, até hoje modelo do sistema bancário, adoece e mata, conforme vários estudos e pesquisas, e o trabalhador fica com a culpa de não ter dado conta, de que ele é incompetente, ou seja, introjeta o discurso da organização do trabalho, sem perceber que ele dá o máximo de si, e não foi reconhecido seu limite enquanto ser humano, e o pior, existem milhares para ocupar o seu lugar e adoecer e talvez até morrer. Fica para o trabalhador o adoecimento, a sensação de fracasso, de que podia ter se esforçado mais, de não ter dado conta. A culpa e a vergonha dominam corações e mentes destes trabalhadores adoecidos pelo sistema onde o que importa é bater constantemente as metas e ser mais produtivo. O dado estatístico é tudo que importa, e o ser humano é simplesmente um meio para alcançar as metas e para isso tem de ser explorado até a exaustão. É como a metáfora do filme de Fritz Lang, “Metrópolis”, Moloch, o devorador de almas, que através do excesso de trabalho leva a exaustão total do trabalhador.
Trago essas reflexões, radicais para alguns, mas fundamentaispara o debate, para que cada um de nós reflita e tenha plena consciência de que o trabalho só vai libertar a humanidade quando for um trabalho que tenha sentido para quem executa esse trabalho, quando o trabalhador for respeitado em suas diferenças. Quando a voz do trabalhador estiver presente na política de metas, quando o coletivo se organizar em busca de mais produtividade sem que os envolvidos adoeçam por isso. Para isto, o trabalhador deve ser respeitado, amparado, ter o direito de adoecer ou de a mulher engravidar sem ser punida por isso, e vocês, servidores públicos, alvos da mídia, do Estado, do Congresso Nacional, nunca se esqueçam de que são concursados, com estabilidade, para fazer com que o interesse público não se transforme em mais um lote de exploração da iniciativa privada. Através da terceirização dos serviços públicos, transformarão o que é público em privado, beneficiando como sempre as elites e os poderosos.
Procure o SERJUSMIG e ajude nossa luta para que o trabalho não seja fonte de sofrimento e adoecimento.
Arthur lobato é psicólogo, especializado no campo da saúde do trabalhador.
IV Congreso Iberoamericano sobre Acoso Laboral e Institucional
IV CONGRESO IBEROAMERICANO SOBRE ACOSO LABORAL E INSTITUCIONAL
22 al 25 de Agosto de 2017 Universidad de Caldas - Manizales – Colombia
JORNAL DSTCAM/SITRAEMG QUARTA EDIÇÃO
AÇÕES 2015 - 2017
III Congreso Iberoamericano sobre Acoso Laboral y Institucional
Acoso Laboral y Institucional (III Congreso Iberoamericano sobre Acoso Laboral y Institucional; IV Seminário Catarinense de Prevenção ao Assédio Moral no Trabalho) organização Suzana da Rosa Tolfo. 626 p.
MEMORIAL DSTCAM - Terceira Edição
Departamento de Saúde do Trabalhador e Combate ao Assédio Moral
Psicologia e Políticas Públicas
A Trabalhadora Psicóloga: conquistar direitos para promover mudanças, por Arthur Lobato (Pág. 94 a 107))
Revista Brasileira de Medicina do Trabalho Volume 14 Suplemento 1
A APLICAÇÃO DO MODELO DE GESTÃO EMPRESARIAL NO SERVIÇO PÚBLICO E O IMPACTO NA SAÚDE DO SERVIDOR, por Arthur Lobato
Projeto Saúde do Trabalhador: Plantão Atendimento a Vítimas de Assédio Moral em Sindicatos 495-508
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Lucha contra el acoso moral en la administración pública: estrategias y desafios
Revista Salud de los Trabajadores, Volume 21, número 1, Enero-Junio 2013
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X CONSINJUS - Humanização da Justiça: Ética, Cidadania e Controle Social
Humanização da Justiça: Ética, Cidadania e Controle Social
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III Congreso Iberoamericano sobre Acoso Laboral e Institucional
III Congreso Iberoamericano sobre Acoso Laboral e Institucional & IV Seminário Catarinense de Prevenção ao Assédio Moral no Trabalho
III Congreso Iberoamericano sobre Acoso Laboral e Institucional
TERREMOTO EN BRASIL
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No se trata, como en el caso de Ecuador, de unsismo producido por la
naturaleza. En el caso del gigante sudamericano, se trata de un sismo
político de inca...
Há 8 anos
III CONGRESSO IBEROAMERICANO
III Congreso Iberoamericano sobre Acoso Laboral e Institucional & IV Seminário Catarinense de Prevenção ao Assédio Moral no Trabalho
II Congreso Iberoamericano sobre Acoso Laboral e Institucional
Este espaço de análise da saúde não poderia ser construído sem as contribuições das obras de:
Margarida Barreto
Marie-France Hirigoyen
Herval Pina Ribeiro
Roberto Heloani
entre tantos outros autores, textos jurídicos, e teses,
referências fundamentais para que possamos lutar, juntos, e combater o assédio moral no trabalho. Compreendendo e enfrentando o sofrimento, respeitando as diferenças e buscando uma ação coletiva mais humana e solidária.
“O assédio, coação ou violência moral está ligado ao direito fundamental à dignidade humana, à imagem, à honra, à personalidade e à saúde do empregado, todos, direitos da Constituição Federal”.
Claudia Reina Juíza do Tribunal Regional do Trabalho – 1ª Região (TRT/RJ)
Prêmio MPT de Jornalismo
ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO
"O assédio moral no trabalho é definido como qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, comportamento, atitude...) que atente, por sua repetição ou sistematização, contra a dignidade ou integridade psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho". Marie-France Hirigoyen
É necessário denunciar prática de ASSÉDIO MORAL, pois todo processo de assédio moral, se não for impedido, pode causar danos irreversíveis à saúde do trabalhador, prejudicando o ambiente de trabalho como um todo.
ABUSO DE AUTORIDADE E PRÁTICA DE ASSÉDIO
Em todo assédio há um problema com relação à diferença (gênero, idade, raça, religião, competência, estética, etc).
CONSEQUÊNCIAS DO ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO
Queda de produtividade devido ao absenteísmo, licenças médicas, desunião do grupo, e pedidos de mudança de setor.
O ASSEDIADOR
Geralmente, o assédio moral é praticado por chefes ou subchefes, às vezes, cumprindo “determinação superior”, com entendimento equivocado dos objetivos a serem cumpridos, ou, agindo por conta própria. Além do assediador, alguém no grupo valida o assédio, ridicularizando a vítima, agindo “pelas costas”.
O assédio moral afeta a integridade psíquica e física de uma pessoa, incapacitando-a para o trabalho, e é caracterizado por ataques sistemáticos repetitivos com a intenção de prejudicar.
O MAL-ESTAR CAUSADO PELO ASSÉDIO MORAL
O assediado é ridicularizado por aspectos subjetivos de sua personalidade, criando dúvidas e queda da auto estima.
O assédio é realizado com intenção de prejudicar, de forma oculta, dúbia, maliciosa, dando margem a diversas interpretações, atuando no psicológico e `no emocional da pessoa.
OBJETIVO DO ASSEDIADOR
Desestabilizar psiquicamente, emocionalmente e profissionalmente um funcionário, após um extenuante processo de assédio moral, transformando a vítima em alguém que se sinta incapaz, incompetente, desmotivado, o que justifica o afastamento do trabalho, a perda do cargo de chefia, mudança de setor, ou aposentadoria antecipada.
A MARCA DA MALDADE
O assédio moral no trabalho deve ser compreendido como um processo perverso e autoritário por parte do assediador. Todo assédio é realizado de forma oculta, dúbia, maliciosa, dando margem a diversas interpretações por parte do assediado, causando um adoecimento psíquico/emocional da vítima.
COMO EVITAR O ASSÉDIO
Evitar o conflito direto com o assediador
Solidariedade entre colegas de trabalho
Não se distanciar do grupo
Denunciar ao Sindicato e à Corregedoria
EXECUÇÃO DO ASSÉDIO MORAL
Ambivalência no discurso do assediador, sempre com duplo sentido e negação da verdade Reprimendas constantes Zombarias Sobrecarga de tarefas (sem que haja tempo hábil para a realização) Retirada de tarefas e funções
PARA COIBIR A PRÁTICA DO ASSÉDIO MORAL
São necessárias campanhas de esclarecimento sobre o que é o assédio moral em palestras, seminários e grupos de estudos. Além disso, é fundamental o fortalecimento e a união dos trabalhadores na denúncia dos abusos, dando visibilidade a essas práticas abusivas, pois a próxima vítima pode ser você.
DENUNCIE!
Somente a prevenção, o debate, e o esclarecimento podem cortar este mal pela raiz. Canal de denúncias contra a prática do assédio moral: