III Seminário sobre Assédio Moral
Publicado em 05.06.2012 no site SINDIFES
O
SINDIFES e a APUBH promovem o “III Seminário Sobre Assédio Moral – Não
se cale. Denuncie!” no dia 5 de junho, terça-feira, às 8h, no auditório
da Reitoria da UFMG, na Avenida Antônio Carlos, 6627, Pampulha, Belo
Horizonte/MG. Para a conferência magna foi convidada a professora da
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), Margarida Barreto,
autoridade brasileira sobre as temáticas relacionadas ao assédio moral.
Nesta
terceira edição do Seminário, o objetivo do SINDIFES e da APUBH é focar
no ato de denúncia do agressor por parte da vítima ou companheiros que
esteja presenciando o assédio moral. Este foco foi escolhido após os
dois primeiros seminários abordarem os meios de identificação dos atos
de assédios e seus males a saúde da vítima e ao ambiente de trabalho.
O
Seminário também será uma oportunidade de ampliar o debate e criar
melhores condições para a elaboração de estratégias de combate e
erradicação deste tipo de violência psicológica.
Inscrições
As
inscrições são gratuitas e serão aceitas somente pela internet ou na
sede do Sindicato (Secretaria) - clique aqui para preencher o formulário
de inscrição. Já está confirmado a conferência magna da médica e
pesquisadora Margarida Barreto, referência nacional nos estudos sobre
assédio moral.
O que é assédio moral?
Dentre
as situações de violência no trabalho, o assédio moral pode ser
entendido como uma forma extrema de violência psicológica e tem
despertado grande preocupação e interesse por parte de pesquisadores,
profissionais da área da saúde e do direito, dos sindicatos, dos
trabalhadores e de empresas, tendo em vista a forma sutil com que se
apresenta e suas graves consequências para os trabalhadores, o ambiente
de trabalho e a sociedade.
São
vários os entendimentos sobre a definição de assédio moral no trabalho,
também conhecido como violência moral. A compreensão deste fenômeno
passa pela identificação de aspectos organizacionais e de valores
relacionados ao trabalho.
O que a vítima deve fazer?
- Resistir: anotar com detalhes todas as humilhações sofridas (dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do agressor, colegas que testemunharam, conteúdo da conversa e o que mais você achar necessário).
- Dar visibilidade, procurando a ajuda dos colegas, principalmente daqueles que testemunharam o fato ou que já sofreram humilhações do agressor.
- Organizar. O apoio é fundamental dentro e fora da empresa.
- Evitar conversar com o agressor, sem testemunhas. Ir sempre com colega de trabalho ou representante sindical.
- Exigir por escrito, explicações do ato agressor e permanecer com cópia da carta enviada ao D.P. ou R.H e da eventual resposta do agressor. Se possível mandar sua carta registrada, por correio, guardando o recibo.
- Procurar seu sindicato e relatar o acontecido para diretores e outras instancias como: médicos ou advogados do sindicato assim como: Ministério Público, Justiça do Trabalho, Comissão de Direitos Humanos e Conselho Regional de Medicina (ver Resolução do Conselho Federal de Medicina n.1488/98 sobre saúde do trabalhador).
- Buscar apoio junto a familiares, amigos e colegas, pois o afeto e a solidariedade são fundamentais para recuperação da auto-estima, dignidade, identidade e cidadania.
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