terça-feira, 13 de outubro de 2015

Os trabalhos também são intensos fora do Congresso Nacional

Postado em: 30/09/2015 - http://www.sitraemg.org.br/


Cheio
Caravanas de todos estados da união ocupam as galerias do Congresso Nacional e também a esplanada nesta quarta-feira, 30, mais um dia de luta nesta greve histórica do Judiciário Federal.
Desde as 11 horas da manhã, tomaram a frente do espelho d’água milhares de servidores que, cobrindo o gramado de faixas com dizeres clamando por justiça e sombrinhas contra o sol quente, aguardam pelo início da sessão marcada para as 11h30.
O carro de som da Fenajufe cumpre o papel de “repartição oficial”, como denominou o diretor da Federação Adilson Rodrigues, numa de suas diversas intervenções, que incentivou e inspirou a categoria em vigília sob o sol escaldante desta quarta-feira.
A manifestação, que contou com inúmeras saudações das caravanas, teve o apoio e a presença de Maria Lúcia Fatorelli, coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida Pública, que tomou a palavra marcando apoio a luta dos servidores e os incentivando. “O governo tem recursos, pois nestes 9 anos que vocês estão sem recomposição salarial, contraindo uma grande defasagem, os banqueiros continuaram recebendo grande parte da riqueza brasileira”, disse Fattorelli, lembrando que hoje o pagamento da dívida pública suga quase 50% dos recursos do país.
Fattorelli
O coordenador do SITRAEMG Célio Izidoro interviu em nome do Sindicato, exigindo dos congressistas respeito à categoria.
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É também no carro de som que se reúne o Comando Nacional de Greve (CNG) para orientar os manifestantes de como proceder frente a cada situação que ocorre dentro e fora do Senado. Participaram da reunião do CNG representando Minas Gerais, o coordenador Célio Izidoro e o diretor de base Luiz Fernando, nessa reunião foi aprovada uma nota do deputado Chico Alencar (veja AQUI), bem como uma nota parcial do CNG, que deve ser publicada ainda hoje no site da Fenajufe.
Durante os intervalos, o microfone é tomado por músicos da categoria que entoam canções populares de protesto, lembrando os músicos da banda Legião Urbana a Zé Ramalho. Na oportunidade, também fazem adaptações de marchinhas com palavras de ordem à derrubada do veto.
musico
E claro, as vuvuzelas não cessam. Um batalhão de servidores armados de vuvuzelas tomou a lateral do Congresso, para apoquentar os congressistas durante seus conchavos.
Congresso fora



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