quinta-feira, 7 de julho de 2016

Roda de Conversa vai decidir plano de ações sobre o Teletrabalho


Publicada em: http://www.sinjus.com.br
Os debates e a produção de conhecimento do 10º Consinjus, que ocorreu entre os dias 15 e 17 de junho, ainda perduram. Prova disso é que a edição de julho da Roda de Conversa, promovida pelo Núcleo de Saúde do Sindicato, apresentará os encaminhamentos acerca das deliberações do Congresso sobre o teletrabalho e discutirá as maneiras de viabilizar, com os servidores, o que foi deliberado.  
 
O encontro será nesta quinta-feira, 7/7, em dois horários. No período da manhã ( de 10h às 12h) e no período da tarde (de 15h às 17h). O local continua o mesmo - na Sala de Atividades do Sindicato (avenida João Pinheiro, nº 39, 10º andar). Os interessados em participar em um dos horários devem confirmar presença pelo telefone: (31) 3213-5247.
 
A Roda de Conversa será intermediada pelo diretor de Assuntos Sociais, Culturais e de Saúde do SINJUS, Jonas Araújo, e pelo especialista em saúde do trabalhador, Arthur Lobato, que integra a Comissão de Combate ao Assédio Moral do SINJUS-MG/SERJUSMIG.
 
TELETRABALHO NO TJMG
 
home office (ou teletrabalho), nova forma de organização do trabalho, que está sendo testado e implementado no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) tem gerado muitas dúvidas entre os servidores. Um dos motivos é que este modelo muda a configuração da jornada de trabalho, pela produtividade e cumprimento de metas.
 
Embora o teletrabalho seja tentador inicialmente, por possibilitar que a pessoa trabalhe em casa, com mais flexibilidade, passe mais tempo com a família e fuja do trânsito das grandes cidades, a categoria e especialistas analisaram aspectos negativos sobre o assunto na edição de junho da Roda de Conversa e também durante o 10º Consinjus.
 
Entre os pontos negativos apontados estão: o servidor teria que arcar com as ferramentas de escritório e ter organização e rotina mais rígidas. Carga de serviço maior porque ele iria trabalhar em casa. As relações familiares ficariam afetadas. Outro problema é o risco do servidor ficar desatualizado profissionalmente, perder o espírito de luta e de pertencimento da categoria, uma vez que não convive no ambiente com outros colegas. Há também uma preocupação se,  no futuro, os teletrabalhadores seriam transformados em terceirizados.
 
Frente a esses questionamentos e aspectos negativos, venha traçar um plano de ações com o Núcleo de Saúde do Sindicato que visa proteger a qualidade de vida dos servidores que aderirem ao home office. A Administração do TJMG precisa ser mais transparente e debater este assunto com todas as partes envolvidas.
 
NOTÍCIAS RELACIONADAS:

Nenhum comentário: