Para compor a mesa, foram convidados o desembargador e presidente do TRT Júlio Bernardo do Carmo, o vice-presidente do TRT Luiz Ronan Neves Koury; a desembargadora e também coordenadora do comitê Denise Alves Horta; a desembargadora do TRT Rosemary de Oliveira Pires e os Juízes do TRT Claúdio Roberto Carneiro e Rodrigo Bueno; o secretário de saúde do TRT da 3ª Região, doutor Geraldo Mendes Diniz; e o psicólogo do SITRAEMG Arthur Lobato.
Os desembargadores Júlio Bernardo e Luiz Ronan deram boas-vinda aos presentes e lembraram da importância de falar sobre o assunto, uma vez que todos os trabalhadores estão sujeitos a este problema. Lembraram também, que o dia Nacional de Combate ao Assédio Moral é comemorado no dia 02 de Maio.
Denise também deu suas palavras e lembrou da importância de uma mesa de debates para que os mitos e as verdades sobre o assédio moral sejam esclarecidos e para que ocorra uma troca de conhecimento. A juíza Rosimary também falou e explanou sobre a necessidade de empatia e alteridades nas relações humanas e para entender melhor.
Logo depois o, doutor Geraldo Mendes, abordou o o tema “Assédio moral e sofrimento psíquico”. Durante a palestra, o secretário explicou que o trabalhador que sofre assédio pode apresentar diversos problemas, como depressão e ansiedade além de hipertensão. Além disso, Geraldo também lembrou que o TRT possui um departamento específico para cuidar de doenças relativas ao trabalho e que ele existe há 22 anos.
O juiz Claudio Roberto Carneiro de Castro, autor do livro “O que você precisa saber sobre o assédio moral nas relações de emprego” , levantou as diversas questões jurídicas acerca do assédio e do dano moral no ambiente de trabalho. O também juiz do TRT, Rodrigo Bueno apontou que a questão do assédio envolve principalmente o problema de metas de trabalho e que muitos casos de assédio ocorrem em conversas e reuniões particulares entre trabalhadores e superiores.
O psicólogo do Sindicato Arthur Lobato apresentou dados alarmantes: no país, acontecem, por ano, cerca de 700 mil acidentes de trabalho e problemas relacionados a doenças ocupacionais. Lobato também deu ênfase na necessidade se mudar a cultura organizacional que se baseia num modelo de metas altas e que o trabalho não tem fim e o quanto isso pode ser prejudicial ao ser estruturado no serviço público.
Um pequeno intervalo foi feito, e um lanche foi servido a todos os presentes. Logo após, a mesa redonda continuou com o debate e abriu o espaço para a plateia fazer perguntas aos que estavam na mesa e para sugerir meios de se combater dentro dos ambientes de trabalho do Judiciário, o assédio moral.
Abaixo a galeria de fotos do evento: https://www.flickr.com/photos/
Publicado em: http://www.sitraemg.org.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário