O trabalho no mundo globalizado, caracterizado por competitividade, individualismo e produtividade, favorece a prática de um dos grandes males para a saúde física e mental dos trabalhadores: o Assedio Moral.
Para coibir esta prática são necessárias campanhas de esclarecimento em palestras, seminários e a criação de grupos de estudos sobre o tema. Além disso, é fundamental o fortalecimento e a união dos trabalhadores na denúncia dos abusos, dando visibilidade a essa violência.
Capacitação sobre Saúde Mental e Trabalho - Cerest Betim
"Formas de adoecimentos e possibilidades de intervenções" será o tema debatido pelos participantes A Prefeitura de Betim, por meio da Diretoria Operacional de Saúde, ligada à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), promove o seminário "Saúde Mental e Trabalho - Formas de adoecimentos e possibilidades de intervenções", no dia 6 de novembro, das 8h às 17h, no auditório da PUC Minas Betim. O evento é organizado pela SMS, juntamente com o Ministério Público do Trabalho e a Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora - CISTT do Conselho Municipal de Saúde de Betim. O objetivo é capacitar os servidores, oferecendo elementos que possibilitem refletir sobre o adoecimento mental e trabalho, para se pensar em ações transformadoras da realidade de trabalho.
São oferecidas 300 vagas, distribuídas da seguinte forma: 150 para trabalhadores do SUS Betim, sendo 75 para a Atenção Básica; 50 para convidados dos municípios da área de abrangência do Centro de Referência da Saúde do Trabalhador (CEREST) Betim; 50 para representantes do controle social e sindicatos; 50 para trabalhadores da iniciativa privada; e 50 livres. O foco da ação são profissionais das redes pública e privada ligados ao campo do trabalho, tais como técnicos da Saúde, Assistência Social, Recursos Humanos e Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), além de universidades e atores dos diversos movimentos sociais, sobretudo sindicatos.
A referência técnica da Saúde do Trabalhador e coordenadora adjunta da CISTT Betim, Márcia da Silva Anunciação Lazarino, explica que "tendo em vista o aumento do número de trabalhadores com adoecimento mental relacionado ao trabalho, é necessário preparar os profissionais para o enfrentamento das condições adversas do trabalho e seus impactos na saúde mental dos trabalhadores".
Serviço: Seminário "Saúde Mental e Trabalho - Formas de adoecimentos e possibilidades de intervenções". Data : 6 de novembro. Horário: das 8h às 17h. Local: auditório da PUC Minas Betim Endereço: Rua do Rosário, 1081, bairro Angola, Betim. Programação: 8h - Credenciamento dos participantes e café de boas vindas 9h - Mesa de abertura 9h30 às 10h30 -Conferência Saúde Mental e Trabalho Prof. Jackson Sampaio - Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Ceará, com mestrado em Medicina Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e doutorado em Medicina Preventiva pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Também professor titular em Saúde Pública, docente do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, líder do Grupo de Pesquisa Vida e Trabalho e do Laboratório de Humanização da Atenção em Saúde, e reitor da Universidade Estadual do Ceará. 10h30 às 12h30 - Mesa redonda - O trabalho e o adoecimento mental Mediador: Manoel Deusdeth Júnior Alcoolismo e Drogadição (30') Carlos Alberto Pereira Pinto - Graduado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, mestre em Promoção da Saúde e Prevenção de Violência pela Faculdade de Medicina da UFMG. Especialista em assistência aos usuários de álcool e outras drogas pela UEMG, e professor do curso de Medicina da PUC Minas Betim. Suicídio e Trabalho (30') Giselle Reis Brandão - Psicóloga, doutora em Psicologia Social e mestre em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais. E também professora da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Violência e Assédio Moral (30') Arthur Lobato - Psicólogo, consultor na área de Saúde e Combate ao Assédio Moral no Trabalho nos sindicatos de trabalhadores da Justiça de Minas Gerais - SINJUS-MG, SERJUSMIG, SITRAEMG e no Plantão Sindical de Atendimento às Vítimas de Assédio Moral. Debate (30') 12h30 às 14h : Intervalo para almoço 14h00 às 14h30 -Conferência Direitos Humanos e Trabalho Luci Praun - Graduada em Ciências Sociais pelo Centro Universitário Fundação Santo André, mestre, doutora e pós-doutora em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Mundo do Trabalho e suas Metamorfoses da Unicamp e professora visitante da Universidade Federal do ABC. 14h30 às 16h30 Mesa redonda - Formas de intervenção: Desafios e possibilidades de atuação Mediador: Marta de Freitas
Lei de cotas (20') Lailah Vasconcelos de Oliveira Vilela - Graduada em Medicina pela UFMG. Residência em Medicina Preventiva e Social, concentração em Saúde do Trabalhador no Hospital das Clínicas da UFMG e Mestrado em Saúde Pública, concentração em Saúde e Trabalho pela Faculdade de Medicina da UFMG. É auditora do Ministério do Trabalho. Clínica da atividade: (30') Rodrigo Padrini Monteiro - Graduado em Psicologia, mestre e doutorando em Psicologia pela PUC Minas. Especialista em Psicodrama pelo Instituto Mineiro de Psicodrama Jacob Levy Moreno e psicólogo na Secretaria de Estado de Administração Prisional de Minas Gerais. Vigilância e Saúde Mental: (30') Ely Mascarenhas - Assistente social, especialista em administração de Projetos sociais, especialista em Saúde do Trabalhador, mestre em Administração e coordenadora de Atenção à Saúde do Trabalhador da Divast/Cesat - Bahia. Saúde Mental e Trabalho em Betim (30'). Márcia da Silva Anunciação Lazarino - Graduada em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, mestre em Promoção da Saúde e Prevenção e da Violência e especialista em Saúde do Trabalhador pela UFMG, especialista em Políticas Sociais pela Universidade de Brasília. É Referência Técnica em Saúde do Trabalhador do município de Betim. Debate (30'). 17h - Encerramento com café de confraternização.
IV Congreso Iberoamericano sobre Acoso Laboral e Institucional
IV CONGRESO IBEROAMERICANO SOBRE ACOSO LABORAL E INSTITUCIONAL
22 al 25 de Agosto de 2017 Universidad de Caldas - Manizales – Colombia
JORNAL DSTCAM/SITRAEMG QUARTA EDIÇÃO
AÇÕES 2015 - 2017
III Congreso Iberoamericano sobre Acoso Laboral y Institucional
Acoso Laboral y Institucional (III Congreso Iberoamericano sobre Acoso Laboral y Institucional; IV Seminário Catarinense de Prevenção ao Assédio Moral no Trabalho) organização Suzana da Rosa Tolfo. 626 p.
MEMORIAL DSTCAM - Terceira Edição
Departamento de Saúde do Trabalhador e Combate ao Assédio Moral
Psicologia e Políticas Públicas
A Trabalhadora Psicóloga: conquistar direitos para promover mudanças, por Arthur Lobato (Pág. 94 a 107))
Revista Brasileira de Medicina do Trabalho Volume 14 Suplemento 1
A APLICAÇÃO DO MODELO DE GESTÃO EMPRESARIAL NO SERVIÇO PÚBLICO E O IMPACTO NA SAÚDE DO SERVIDOR, por Arthur Lobato
Projeto Saúde do Trabalhador: Plantão Atendimento a Vítimas de Assédio Moral em Sindicatos 495-508
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Lucha contra el acoso moral en la administración pública: estrategias y desafios
Revista Salud de los Trabajadores, Volume 21, número 1, Enero-Junio 2013
Formulário de contato
X CONSINJUS - Humanização da Justiça: Ética, Cidadania e Controle Social
Humanização da Justiça: Ética, Cidadania e Controle Social
Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas
III Congreso Iberoamericano sobre Acoso Laboral e Institucional
III Congreso Iberoamericano sobre Acoso Laboral e Institucional & IV Seminário Catarinense de Prevenção ao Assédio Moral no Trabalho
III Congreso Iberoamericano sobre Acoso Laboral e Institucional
TERREMOTO EN BRASIL
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No se trata, como en el caso de Ecuador, de unsismo producido por la
naturaleza. En el caso del gigante sudamericano, se trata de un sismo
político de inca...
Há 8 anos
III CONGRESSO IBEROAMERICANO
III Congreso Iberoamericano sobre Acoso Laboral e Institucional & IV Seminário Catarinense de Prevenção ao Assédio Moral no Trabalho
II Congreso Iberoamericano sobre Acoso Laboral e Institucional
Este espaço de análise da saúde não poderia ser construído sem as contribuições das obras de:
Margarida Barreto
Marie-France Hirigoyen
Herval Pina Ribeiro
Roberto Heloani
entre tantos outros autores, textos jurídicos, e teses,
referências fundamentais para que possamos lutar, juntos, e combater o assédio moral no trabalho. Compreendendo e enfrentando o sofrimento, respeitando as diferenças e buscando uma ação coletiva mais humana e solidária.
“O assédio, coação ou violência moral está ligado ao direito fundamental à dignidade humana, à imagem, à honra, à personalidade e à saúde do empregado, todos, direitos da Constituição Federal”.
Claudia Reina Juíza do Tribunal Regional do Trabalho – 1ª Região (TRT/RJ)
Prêmio MPT de Jornalismo
ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO
"O assédio moral no trabalho é definido como qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, comportamento, atitude...) que atente, por sua repetição ou sistematização, contra a dignidade ou integridade psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho". Marie-France Hirigoyen
É necessário denunciar prática de ASSÉDIO MORAL, pois todo processo de assédio moral, se não for impedido, pode causar danos irreversíveis à saúde do trabalhador, prejudicando o ambiente de trabalho como um todo.
ABUSO DE AUTORIDADE E PRÁTICA DE ASSÉDIO
Em todo assédio há um problema com relação à diferença (gênero, idade, raça, religião, competência, estética, etc).
CONSEQUÊNCIAS DO ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO
Queda de produtividade devido ao absenteísmo, licenças médicas, desunião do grupo, e pedidos de mudança de setor.
O ASSEDIADOR
Geralmente, o assédio moral é praticado por chefes ou subchefes, às vezes, cumprindo “determinação superior”, com entendimento equivocado dos objetivos a serem cumpridos, ou, agindo por conta própria. Além do assediador, alguém no grupo valida o assédio, ridicularizando a vítima, agindo “pelas costas”.
O assédio moral afeta a integridade psíquica e física de uma pessoa, incapacitando-a para o trabalho, e é caracterizado por ataques sistemáticos repetitivos com a intenção de prejudicar.
O MAL-ESTAR CAUSADO PELO ASSÉDIO MORAL
O assediado é ridicularizado por aspectos subjetivos de sua personalidade, criando dúvidas e queda da auto estima.
O assédio é realizado com intenção de prejudicar, de forma oculta, dúbia, maliciosa, dando margem a diversas interpretações, atuando no psicológico e `no emocional da pessoa.
OBJETIVO DO ASSEDIADOR
Desestabilizar psiquicamente, emocionalmente e profissionalmente um funcionário, após um extenuante processo de assédio moral, transformando a vítima em alguém que se sinta incapaz, incompetente, desmotivado, o que justifica o afastamento do trabalho, a perda do cargo de chefia, mudança de setor, ou aposentadoria antecipada.
A MARCA DA MALDADE
O assédio moral no trabalho deve ser compreendido como um processo perverso e autoritário por parte do assediador. Todo assédio é realizado de forma oculta, dúbia, maliciosa, dando margem a diversas interpretações por parte do assediado, causando um adoecimento psíquico/emocional da vítima.
COMO EVITAR O ASSÉDIO
Evitar o conflito direto com o assediador
Solidariedade entre colegas de trabalho
Não se distanciar do grupo
Denunciar ao Sindicato e à Corregedoria
EXECUÇÃO DO ASSÉDIO MORAL
Ambivalência no discurso do assediador, sempre com duplo sentido e negação da verdade Reprimendas constantes Zombarias Sobrecarga de tarefas (sem que haja tempo hábil para a realização) Retirada de tarefas e funções
PARA COIBIR A PRÁTICA DO ASSÉDIO MORAL
São necessárias campanhas de esclarecimento sobre o que é o assédio moral em palestras, seminários e grupos de estudos. Além disso, é fundamental o fortalecimento e a união dos trabalhadores na denúncia dos abusos, dando visibilidade a essas práticas abusivas, pois a próxima vítima pode ser você.
DENUNCIE!
Somente a prevenção, o debate, e o esclarecimento podem cortar este mal pela raiz. Canal de denúncias contra a prática do assédio moral:
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