domingo, 1 de março de 2020

Veja os informes para os Oficiais de Justiça

Violência e segurança no trabalho realizado, assédio moral e riscos psicossociais foram alguns dos temas tratados.

No Encontro Regional de BH, o coordenador Hélio Ferreira, o psicólogo Arthur Lobato, do Departamento de Saúde do Trabalhador e Combate ao Assédio Moral (DSTCAM) e a conselheira fiscal do SITRAEMG e presidente da Assojaf, Paula Meniconi, abordaram o tema: “Violência e segurança no trabalho dos Oficiais de Justiça, assédio moral, riscos psicossociais e outros informes específicos da categoria”.

O coordenador Hélio Diogo atua como oficial de justiça há 25 anos e ressalta que: “para cumprir os mandados somos submetidos a violência verbal que, em diversas vezes, dói mais que a agressão física.”

Já a oficial de justiça Paula Meniconi comentou o fato do ministro da Economia, Paulo Guedes, chamar os servidores de parasitas e que isso reflete no seu trabalho. “Essa violência coletiva será sentida, individualmente, ao desempenhar a nossa função. Vão falar ‘lá vem a parasita’, além do que já passamos e ouvimos por ser uma visita odiada e indesejada”, enfatizou.

O psicólogo Arthur Lobato destacou que uma das características que diferencia o oficial de justiça do servidor é o trabalho externo: “A questão é além da violência visível, como ser agredido, existe também a violência invisível por meio das humilhações. É importante o oficial fazer o registro no Tribunal relatando o assalto, capotamento de veículo, entre outras situações para mostrar a atual realidade em busca de soluções.”



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