sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Jornalistas contra o assédio



Jornalista sofre assédio? Onde? Quando? Por quê?


Antes fossem simples como um lead jornalístico as respostas para uma questão como essa – mais comum no dia a dia das profissionais do jornalismo do que se pode imaginar. Dentro ou fora das redações. Dentro ou fora das assessorias de imprensa.As respostas para o nosso ‘lead’ começaram a surgir com força a partir da demissão de uma colega do portal iG, no último dia 17. A mesma que, semanas antes, denunciaraassédio sexual do cantor Biel durante uma entrevista. O caso rendeu reportagens dentro e fora da empresa, que se comprometeu a dar assistência à jovem de 21 anos – mas a decisão de demiti-la surpreendeu a própria redação do portal.
Com os sentimentos de empatia e de desnaturalização de um tema tão grave, nasceu a campanha‪#‎jornalistascontraoassédio‬ – de um post no Facebook a grupo de WhatsApp, grupo no Facebook, e, agora, na Fanpage homônima.
O assédio é um dos ranços do machismo nosso de cada dia. Expurgar isso com denúncia e com informação é tarefa não só das mulheres, mas de qualquer jornalista que pretenda, de fato, ver uma sociedade menos desigual de oportunidades, conceitos, direitos e deveres. Um lugar mais legal em todos os sentidos da palavra.
Vamos juntas?
Vamos juntos?
Somos
#jornalistascontraoassédio

PUBLICADO EM: http://fenaj.org.br/jornalistas-contra-o-assedio/

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