quinta-feira, 17 de agosto de 2017

SINTFUB promove I Seminário Contra Assédio Moral




O SINTFUB realizou no dia 15 de agosto o I Seminário de prevenção ao assédio moral no trabalho. O evento, que contou com a participação de autoridades sobre o assunto, buscou debater as causas da temática, assim como ampliar sua discussão e buscar soluções para o problema, um mal silencioso que afeta trabalhadores em todos os níveis e funções.

Compondo a mesa, os debates contaram com a participação dos palestrantes Professora Doutora Ana Magnólia Mendes, do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB), o Psicólogo Arthur Lobato do SINDJUS-MG, Tarcílio Severino, do SINTFUB, a Deputada Federal Erika Kokay, o Presidente da ADUnB Virgílio Arraes, Sra Elisabeth Guedes Silva de Morais, coordenadora de Saúde, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho (CSQVT/DGP) – UnB , Larissa, da assessoria técnica da ouvidoria da UnB e o Advogado Valmir Floriano de Andrade.

Dra Ana Magnólia, do Instituto de Psicologia da UnB destaca a importância de debater esse assunto. “Não esperava um dia ter que aplicar o que tanto ensino em classe sobre os efeitos do assédio moral sobre a saúde mental do trabalhador na Instituição a qual faço parte. A prevenção dessa prática acontece em três níveis: informação, ou educação continuada, a discussão sobre o tema, que precisa ser amplificada e no terceiro nível, a deliberação. Precisamos de canais de denúncia legítimos para o combate e prevenção desse mal”, completa.

Para o psicólogo Arthur Lobato, a importância do debate sobre assédio moral muitas vezes é diluído no próprio ambiente de trabalho, dificultando sua identificação e tratamento. “As pessoas ainda tem uma mentalidade colonial, se achando donos do corpo e mente de seus funcionários e colaboradores. O sindicato vem como o suporte desses trabalhadores e a saúde desses deve ser uma política permanente em todos os departamentos. O assediado vai sendo isolado em seu ambiente, caindo numa patologia de solidão. Uma parte importante do tratamento é o acolhimento, dar para o assediado novamente um sentido de coletividade”, disse.

Para Larissa, da Ouvidoria da Universidade, é importante priorizar o atendimento com discrição e responsabilidade. “Somos vinculados à reitoria, mas temos liberdade de atuação. E é importante para nós a discrição no atendimento. Nosso limite de atuação é a mediação e a conciliação. Não lidamos com comprovação. Não precisamos de provas, precisamos que o interessado se sinta à vontade para ser atendido. Nossas competências são examinar os assuntos relacionados à assédio e encaminhamos às autoridades competentes. Trabalhamos para promover os direitos dos vulneráveis e descriminados ”.

Segundo Vânia Felício, coordenadora do SINTFUB, o seminário é só o começo. “É um tema complexo que não pode se encerrar aqui. Nesse primeiro momento o que fizemos foi dar uma abertura, abrir uma opção para que o debate se inicie. Precisamos dos desdobramentos do projeto. A pretensão é fazer outros eventos, como vigílias contra o assédio moral, fazer rodas de conversas sobre o tema e mais debates. O Seminário é o primeiro requisito para trazer luz a esse assunto que tantos tentam manter escondido e silencioso na escuridão.”

SINTFUB
 http://www.sintfub.org.br/2017/08/sintfub-promove-i-seminario-contra-assedio-moral/

 http://www.sintfub.org.br


SINTFUB promove I Seminário Contra Assédio Moral

O SINTFUB realizou ontem, dia 15 de agosto, o I Seminário de prevenção ao assédio moral no trabalho. O evento, que contou com a participação de autoridades sobre o assunto, buscou debater as causas da temática, assim como ampliar sua discussão e buscar soluções para o problema, um mal silencioso que afeta trabalhadores em todos os níveis e funções.
Compondo a mesa, os debates contaram com a participação dos palestrantes Professora Doutora Ana Magnólia Mendes, do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB), o Psicólogo Arthur Lobato do SINDJUS-MG, Tarcílio Severino, do SINTFUB, a Deputada Federal Erika Kokay, o Presidente da ADUnB Virgílio Arraes, Sra Elisabeth Guedes Silva de Morais, coordenadora de Saúde, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho (CSQVT/DGP) – UnB , Larissa, da assessoria técnica da ouvidoria da UnB, Professora Maria Fátima Sousa, diretora da Faculdade de Ciência e Saúde\UnB e o Advogado Valmir Floriano de Andrade.
Dra Ana Magnólia, do Instituto de Psicologia da UnB destaca a importância de debater esse assunto. “Não esperava um dia ter que aplicar o que tanto ensino em classe sobre os efeitos do assédio moral sobre a saúde mental do trabalhador na Instituição a qual faço parte. A prevenção dessa prática acontece em três níveis: informação, ou educação continuada, a discussão sobre o tema, que precisa ser amplificada e no terceiro nível, a deliberação. Precisamos de canais de denúncia legítimos para o combate e prevenção desse mal”, completa.
Para o psicólogo Arthur Lobato, a importância do debate sobre assédio moral muitas vezes é diluído no próprio ambiente de trabalho, dificultando sua identificação e tratamento. “As pessoas ainda tem uma mentalidade colonial, se achando donos do corpo e mente de seus funcionários e colaboradores. O sindicato vem como o suporte desses trabalhadores e a saúde desses deve ser uma política permanente em todos os departamentos. O assediado vai sendo isolado em seu ambiente, caindo numa patologia de solidão. Uma parte importante do tratamento é o acolhimento, dar para o assediado novamente um sentido de coletividade”, disse.
Para Larissa, da Ouvidoria da Universidade, é importante priorizar o atendimento com discrição e responsabilidade. “Somos vinculados à reitoria, mas temos liberdade de atuação. E é importante para nós a discrição no atendimento. Nosso limite de atuação é a mediação e a conciliação. Não lidamos com comprovação. Não precisamos de provas, precisamos que o interessado se sinta à vontade para ser atendido. Nossas competências são examinar os assuntos relacionados à assédio e encaminhamos às autoridades competentes. Trabalhamos para promover os direitos dos vulneráveis e descriminados ”.
Segundo Vânia Felício, coordenadora do SINTFUB, o seminário é só o começo. “É um tema complexo que não pode se encerrar aqui. Nesse primeiro momento o que fizemos foi dar uma abertura, abrir uma opção para que o debate se inicie. Precisamos dos desdobramentos do projeto. A pretensão é fazer outros eventos, como vigílias contra o assédio moral, fazer rodas de conversas sobre o tema e mais debates. O Seminário é o primeiro requisito para trazer luz a esse assunto que tantos tentam manter escondido e silencioso na escuridão.”
SINTFUB


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