por Taís Ferreira
LA APLICACIÓN DEL MODELO DE GESTIÓN EMPRESARIAL EN EL SERVICIO PÚBLICO Y ALGUNOS IMPACTOS EN LA SALUD DEL SERVIDOR foi o trabalho apresentado pelo psicólogo da Saúde do Trabalhador, Arthur Lobato* no IV Congresso Iberoamericano sobre Assédio Laboral e Institucional.
LA APLICACIÓN DEL MODELO DE GESTIÓN EMPRESARIAL EN EL SERVICIO PÚBLICO Y ALGUNOS IMPACTOS EN LA SALUD DEL SERVIDOR foi o trabalho apresentado pelo psicólogo da Saúde do Trabalhador, Arthur Lobato* no IV Congresso Iberoamericano sobre Assédio Laboral e Institucional.
Para Lobato, diferente
de uma mercadoria, produzida em série, cada processo judicial possui
uma singularidade e não há como padronizar o tempo de “produção”
na relação servidor/magistrado/trabalho. Somente máquinas mantém o
mesmo ritmo, os humanos tem seus limites que devem ser respeitados.
Entretanto, quem não produz no ritmo exigido pelo atual modelo de
gestão, é punido, perseguido, assediado, excluído, discriminado,
fatores que influenciam na saúde do trabalhador. A crítica deste
modelo de gestão e a forma como a organização de trabalho executa
este modelo é o tema deste
artigo.
Lobato ao
propor uma análise da organização do judiciário como um todo, alerta sobre os efeitos da mudança na
organização do trabalho no serviço público com a atual política da iniciativa privada envolvendo metas, produtividade e uso
da tecnologia como forma de controle do trabalhador e da aceleração
de seu trabalho. Esquecemos que o serviço público não produz
uma mercadoria, mas é uma prestação de serviços à comunidade, e,
que o judiciário é importante pois é mediador dos conflitos sociais.
O estudo alerta aos gestores e profissionais de saúde que assim como a mudança de processos físicos para o
eletrônico é irreversível, o direito à estabilidade e a uma
jornada que garanta a saúde mental e emocional ao trabalhador também
devem ser garantidos. Os servidores e servidoras do judiciário e a
magistratura devem conseguir a celeridade do andamento dos processos,
mas da forma como se esta efetuando esta mudança de paradigma, o que
temos é o adoecer dos trabalhadores e com isso a queda da
produtividade e não a celeridade que se necessita para o bom
atendimento
à
população.
As exigências cada vez maiores para com os servidores e magistrados, o aumento do número de processos, o número reduzido de servidores, o corte de gastos que afasta do trabalho os terceirizados e estagiários, a redução do quadro de funcionários por causa de servidores adoecidos, por licença ou em processo de aposentadoria são fatores que refletem os motivos do adoecer no serviço público.
Revisão//Gráfico
O IV CONGRESSO contou com participantes do Chile, Costa Rica, Colômbia, Equador, Perú, Nicarágua, México, Cuba, Brasil, Argentina, Venezuela. Um congresso cheio de novas experiências, com a participação de sindicatos e trabalhadores, contribuindo para estudar e analisar a atuação para que se possa alcançar a meta de um trabalho digno. O V congresso será realizado em Cuba em 2019.
* Arthur Lobato é Psicólogo/Saúde Do Trabalhador
Coordenador das Comissões de Combate ao Assédio Moral Sinjus-MG / Serjusmig / Sitraemg
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